O Pé na Estrada é um projeto de extensão da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, existente desde 2011 como atividade complementar. Sua proposta principal é organizar e promover viagens de estudo pelas cidades do Brasil. No entanto, devido à pandemia do COVID-19, o projeto teve que se adaptar ao distanciamento social, lançando novas propostas de educação patrimonial e estimulando vivências diferenciadas dos espaços estudados em sala de aula a favor de aumentar o conhecimento e repertório dos estudantes e da comunidade.
Coronavírus: O mais recente de arquitetura e notícia
Pé em Casa: série de atividades lúdicas para fazer no lar
Como o Brasil pós-COVID-19 tratará os resíduos sólidos urbanos?
No Dia Mundial do Meio Ambiente, lhe perguntamos: Você sabe para onde vai o “lixo” da sua casa? Como as cidades lidam com as toneladas de materiais eliminados diariamente? Tudo o que você joga “fora” deveria ser desperdiçado ao ser destinado para aterros sanitários?
A crise do coronavírus vem nos mostrando que certas atitudes, políticas e práticas devem ser abandonadas se quisermos ter um outro futuro. Socialmente, e também ambientalmente. Porém, a responsabilidade não é apenas individual. Para falar do futuro dos resíduos nas cidades é preciso jogar luz no fio da história recente, a construção da Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS, aprovada em 2010 e nos desafios para sua implementação.
Guilherme Wisnik e Bruno Dunley falam sobre arte na periferia de São Paulo
Guilherme Wisnik conversa com Bruno Dunley, artista plástico, professor e um dos idealizadores e integrantes do projeto ali: arte livre itinerante, escola nômade de arte que estabelece trânsitos entre centros e periferias que atua no distrito de Cidade Tiradentes, extremo leste de São Paulo.
Bienal de Arquitetura de Tallinn é adiada para 2022
A Bienal de Arquitetura de Tallinn (TAB) do ano que vem foi adiada para 2022. O anúncio é do Centro de Arquitetura da Estônia, que disse que a 6ª edição foi postergada “devido ao adiamento da Bienal de Arquitetura de Veneza, bem como aos tempos incertos que os eventos culturais internacionais enfrentam. em decorrência da pandemia de coronavírus.
Arquiteturas nômades: se deslocar sem sair de casa
De um lado, a velocidade exorbitante representada pela rápida propagação por minuto, pela transcendência de fronteiras, pelo alastramento por todos os continentes, pela multiplicação desenfreada. De outro, o intacto, o imóvel, o claustro doméstico, o isolamento e a reclusão na tentativa de evitar qualquer movimento brusco, na supressão do ímpeto, no controle do ambiente. De um lado o vírus, do outro o homem.
Neste cenário pandêmico no qual um vírus mortal é gestado na velocidade interrupta dos nossos movimentos, tornando – nós mesmos – a sua potência, a imobilidade é vista como parte importante do antídoto. Uma imobilidade que nos custa caro, nos encerra em nossos lares e nos obriga a revisar a forma como experienciamos o mundo.
Outras cidades impossíveis: uma perspectiva da criança sobre a pandemia
Cidades desertas, comércios fechados, voos cancelados. Praças vazias, ruas sem ninguém circulando... o que parecia impossível aconteceu. Se para nós está difícil de se acostumar a essa nova rotina, para as crianças, então, o baque foi ainda maior. De um dia para o outro, elas foram privadas da escola, da convivência com os amigos, dos passeios pela cidade, dos parques, das praças. Foram encerradas dentro de casa.
Com urbanismo tático, cidades enfrentam COVID-19 priorizando pedestres e ciclistas
Ciclovias criadas da noite para o dia, vias convertidas em zonas calmas, calçadas estendidas às pressas – tudo para acomodar a necessidade de mobilidade urbana em um cenário de pandemia. A COVID-19 tem gerado grandes intervenções urbanas, muitas vezes sem a possibilidade de grande planejamento ou investimento. Cidades convertem-se em laboratórios de experiências que podem trazer benefícios durante a crise e legar um mundo mais sustentável quando o pior passar.
Domino Park em Nova Iorque introduz círculos no chão para garantir distanciamento
Enquanto muitos espaços públicos ao redor do mundo buscam inovar ao implementar medidas de segurança para reabrir durante a pandemia de coronavírus, o Domino Park, em Nova Iorque, introduziu uma série de círculos desenhados no chão para garantir o distanciamento social. Esta singela intervenção visa garantir que as pessoas “sigam os procedimentos apropriados de distanciamento social" recomendados pela OMS.
Perkins and Will lança manual estratégico para um retorno seguro aos escritórios
Seguindo as orientações das principais agencias de saúde pública, a Perkins and Will acaba de lançar um conjunto de estratégias de orientação voltadas aos empregadores, fornecendo uma série de informações úteis a serem consideradas à medida que as restrições impostas aos locais de trabalho – em razão da atual crise sanitária mundial – vão sendo aliviadas, delineando soluções e critérios adequados para que as empresas possam reabrir as portas de suas empresas de forma segura.
Arquitetura e economia circular na era dos espaços compartilhados
A economia circular tem sido um modelo também aplicado no setor de arquitetura e construção com objetivo de produzir projetos de edificações mais eficientes, funcionais e sustentáveis. Os 3R’s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar) utilizados como estratégias da economia circular já estão famosos, sendo que o primeiro R, “Reduzir", deve ser o item inicial buscado nos projetos. Nessa ótica, um dos itens mais eficientes para reduzir o consumo de materiais, recursos naturais e custos nos projetos de edificações é a diminuição do tamanho dos ambientes ocupados e da área construída (isto é, mantendo os níveis adequados de qualidade do espaço, como acessibilidade, ventilação e iluminação natural, compatibilidade com o layout, etc.).
Restaurante em Amsterdã recebe clientes em estufas privativas para garantir isolamento
Renovado recentemente, o Mediamatic ETEN, restaurante do Art Center Mediamatic em Amsterdã, passou a oferecer uma nova experiência de jantar segura chamada Serres Séparées, que leva em consideração as medidas de distanciamento social necessárias. Na prática, trata-se de uma série de estufas privativas dentro das quais os clientes podem jantar em segurança.
NACTO lança manual com diretrizes para adaptação de ruas durante pandemia
A National Association of City Transportation Officials (NACTO) divulgou diretrizes e estratégias a serem usadas por autoridades municipais "para redesenhar e adaptar suas ruas para novos usos, tanto durante a crise do COVID-19 quanto na recuperação". O documento destaca as abordagens projetuais mais atuais empregadas em ruas de todo o mundo.
Londres implementa ruas sem carros com a redução da quarentena
Depois de Milão e Paris, Londres anunciou seus planos de transformar grandes áreas da cidade, convertendo ruas em zonas livres de carros, à medida que a quarentena diminui. Retomando a cidade para as pessoas, Londres pretende evoluir com a pandemia, apoiando uma recuperação sustentável e com baixa emissão de carbono. Os trabalhos já começaram e devem ser concluídos em seis semanas.
Aprendizado, flexibilidade e oportunidades. Como nossos leitores encaram a crise pós-coronavírus
Quase quatro meses após a declaração de emergência de saúde pública de importância internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 30 de janeiro, o número de casos de coronavírus no mundo continua a aumentar. Ainda que países onde houve declínio na taxa de transmissão do vírus estejam reabrindo negócios e voltando à normalidade, os impactos da pandemia, que vão além da saúde dos habitantes, continuam atingindo seu cotidiano, com mudanças no trabalho, nos hábitos e na economia. Tais mudanças ainda podem perdurar e afetar o futuro do campo da arquitetura e construção, com a perspectiva de uma crise no setor.
Navegue pelas exposições do MASP sem sair de casa
Enquanto o MASP está fechado, de acordo com as instruções da Organização Mundial da Saúde, é possível matar a saudade do acervo do museu através do Google Arts & Culture ou através de sua programação #maspemcasa.
Planejamento urbano e epidemias: como doenças do passado transformaram as cidades
Cidades e epidemias têm uma relação intrincada. Ao longo da história, cidades se constituíram como locais propícios à disseminação de doenças. Centros econômicos, sociais e culturais, vocacionadas para conectar ideias e desenvolver soluções, responderam às epidemias com inovação. Mas a melhoria do espaço urbano – com saneamento e fornecimento de água, construção de parques e espaços abertos, melhores condições de transporte – frequentemente veio acompanhada da recriação da cidade precária nas periferias.
CLTH propõe adaptação para escolas após pandemia de COVID-19
Os arquitetos da Curl la Tourelle Head Architecture (CLTH) imaginaram uma nova abordagem para as salas de aula britânicas quando as escolas reabrirem ao fim do isolamento social decretado em decorrência da pandemia de COVID-19. O escritório de arquitetura, sediado em Londres, apresentou uma proposta inovadora "para ajudar a mitigar rotas de circulação restritas nas escolas e manter o distanciamento social necessário entre alunos e funcionários".