O ensino de arquitetura não trata apenas de aprender como projetar e construir edifícios, mas oferece uma perspectiva totalmente nova sobre nosso ambiente construído e sobre como o projeto pode contribuir para criar espaços e experiências de qualidade. Além disso, parte do conhecimento em arquitetura pode ser utilizada como um recurso para criar outras configurações espaciais além do edifício tradicional, abrindo um mundo diversificado de possibilidades em termos de espacialidade e materiais.
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Arquitetura, moda e direção de arte em desfiles de alta costura
Al•luvió e a alma adormecida da paisagem: a luz na pedra vulcânica de Girona
Cheio de conotações e nuances, o termo paisagem é um conceito complexo e amplo. Ao lidarmos com o material e o imaterial, entendemos que trata-se de uma construção mental que relaciona um ambiente físico a um contexto sócio-cultural específico. De 12 a 27 de novembro, Jordi Giner, Francisco Garrido e Alberto Moragrega apresentaram Al-luvió, uma proposta para Lluèrnia, a festa da luz e do fogo realizada todos os anos em Olot, que reinterpreta a forma como em geral entendemos a ideia de paisagem e as formas habituais de intervir sobre ela.
O Colectivo MU e o urbanismo na escala humana em Bogotá
Colectivo Microurbanismo [MU] foi fundado há pouco menos de um ano com o objetivo de recuperar, reorganizar e revitalizar o espaço público em Bogotá através de ações temporárias e participativas. Segundo seus criadores Sharon Figueroa e Camilo Amezquita, isso suscita outras maneiras de abordar questões relevantes na cidade, como a mobilidade, proximidade, acessibilidade, equidade, apropriação, cultura, harmonia, habitabilidade, segurança, paisagem e a dotação de equipamentos públicos.
As intervenções realizadas por MU são descritas como pequenas apropriações ou acupunturas urbanas que tratam distintas temáticas frente a condicionantes específicas da cidade, devolvendo o espaço aos cidadãos em um ato de celebração do público ou propiciando a crítica sobre uma problemática relacionada ao espectro do cívico. "Com este propósito se desenvolveram intervenções de pequena escala elementais desde seu planejamento, atraentes no estético e social, realizáveis desde sua factibilidade, ágeis na execução, amáveis com os habitantes e geradoras de alto impacto na população", enfatizam seus criadores.
Além disso, o coletivo centra-se em várias estratégias de implementação como o urbanismo tático, o conhecimento de projetos concretos formulados através de políticas públicas e a experiência de outros atores do espaço público reforçando o caráter participativo a diferentes escalas em suas intervenções.
As cinco melhores instalações do Salone del Mobile 2016
Com o fim do 2016 Salone del Mobile, o fotógrafo romeno Laurian Ghinitoiu compartilhou conosco suas fotos da Semana do Design de Milão, além de uma seleção das cinco melhores instalações de arquitetura que fizeram parte do evento. Veja, a seguir, as séries de imagens e uma breve descrição de cada projeto.
Sou Fujimoto cria um "bosque de luz" para a COS no Salone del Mobile 2016
O fotografo Laurian Ghinitoiu registrou a parceria entre a loja de moda suíça COS e o arquiteto japonês Sou Fujimoto para o Salone del Mobile deste ano em Milão.
"Nesta instalação para a COS, considero fazer um bosque de luzes", afirmou Fujimoto. "Um bosque que consista em incontáveis cones de luzes vindos de pontos luminosos de cima. Essas luzes pulsam e se submetem constantemente à transitoriedade da situação e do fluxo. As pessoas se moverão por este bosque, como se fossem atraídas pelo encanto da luz. Luz e pessoas interagem entre si, com sua própria existência definindo a transição da outra".