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Coz: O mais recente de arquitetura e notícia

Como o escritório RAAAF está redefinindo a preservação do patrimônio histórico

Este artigo foi originalmente publicado pela Metropolis Magazine como "'Hardcore Heritage': RAAAF Reveals Its Latest Experiment in Historical Preservation".

Na prática da preservação histórica, há muitas vezes a tentação de transformar um edifício em um objeto para exibição - meticulosamente restaurado, imutável, fisicamente isolado - a fim de removê-lo do fluxo da história. O estúdio multidisciplinar Rietveld-Architecture-Art-Affordances (RAAAF) de Amsterdã se opõe a este método de lidar com ruínas arquitetônicas. Em vez disso, propõe tornar a história tangível, alterando essas estruturas em decomposição de forma a tornar suas histórias visíveis. O escritório deu um nome a esta abordagem - "herança hardcore" [Hardcore Heritage].

Estado de São Paulo aprova o tombamento da Residência José Mário Taques Bittencourt II de Vilanova Artigas

O Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (CONDEPHAAT) aprovou recentemente o tombamento da Residência José Mário Taques Bittencourt II, projetada por Vilanova Artigas e concluída em 1962. A casa, de pouco mais de 400 metros quadrados, está localizada no bairro paulistano de Sumaré.

Iphan promove concurso para seleção do emblema do patrimônio cultural brasileiro

Em 2017 o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) completa 80 anos de atuação e, como parte das comemorações, lançou no dia 13 de janeiro o edital do concurso nacional para a escolha do Emblema do Patrimônio Cultural Brasileiro. O objetivo da seleção é criar uma identidade visual para os bens do Patrimônio Cultural Brasileiro, valorizando sua condição especial e apoiando sua promoção. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas entre 16 de janeiro a 02 de março de 2017. O prêmio para o trabalho vencedor será de R$ 30 mil.

Entenda a destruição do patrimônio cultural no Oriente Médio

O Aggregate Architectural History Collaborative organizou uma série de ensaios intitulada The Destruction of Cultural Heritage: From Napoléon to ISIS [A Destruição do Patrimônio Cultural: De Napoleão ao ISIS], que examina muitos séculos de demolição de monumentos no Oriente Médio. Com a discussão sobre o Estado Islâmico e a proteção do patrimônio arquitetônico cada vez mais inflamada, esta série é uma importante ferramenta no entendimento do papel da violência, da mídia e como a arquitetura antiga é vista como elemento cultural.

Entenda a destruição do patrimônio cultural no Oriente Médio - Image 1 of 4Entenda a destruição do patrimônio cultural no Oriente Médio - Image 2 of 4Entenda a destruição do patrimônio cultural no Oriente Médio - Image 3 of 4Entenda a destruição do patrimônio cultural no Oriente Médio - Image 4 of 4Entenda a destruição do patrimônio cultural no Oriente Médio - Mais Imagens

Iphan abre inscrições para mestrado profissional em preservação do patrimônio cultural

Com o objetivo de formar, durante 24 meses, profissionais graduados em diversas áreas de conhecimento para atuarem no campo da preservação do patrimônio cultural, o Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (PEP/MP/Iphan) abre as inscrições para a seleção de 20 bolsas. Os interessados poderão se inscrever até o dia 03 de março de 2017.

O Mestrado Profissional associa as práticas de preservação nas unidades da Instituição, distribuídas no território nacional, ao aprendizado teórico-metodológico e à pesquisa. O início das atividades será dia 01 de agosto de 2017, conforme determinações do Edital.

Monumentos vivos do Vidigal como patrimônio do Rio de Janeiro

Desenvolvidos por moradores do Vidigal, os projetos Telhado Orgânico Medicinal e Galeria Viva já se tornaram referência para a comunidade do morro carioca. Com o intuito de valorizar estas iniciativas, o vereador Reimont apresentou o Projeto de Lei nº 1.583/2016, que declara como patrimônio cultural urbano de natureza imaterial da cidade do Rio de Janeiro, o espaço.

O Telhado Medicinal, como foi batizada a cobertura do ponto das kombis, na Pracinha do Vidigal, é repleto de plantas verdes cultivadas de maneira orgânica. Ele foi totalmente elaborado e executado com apoio popular, sem investimento público. O objetivo da cooperação solidária entre vizinhos e amigos do Vidigal foi incentivá-los a repensarem e mudarem seus hábitos alimentares. Outro benefício é a recomposição da área verde, que tem sido destruída por causa do desmatamento.

Rio de Janeiro é a primeira paisagem cultural urbana declarada Patrimônio Mundial da UNESCO

Reconhecida como uma das cidades mais belas do mundo, o Rio de Janeiro encontra na relação entre homem e natureza a âncora para o seu título de primeira paisagem cultural urbana declarada Patrimônio Mundial, conferido de forma inédita pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

Anteriormente, os sítios reconhecidos nessa tipologia eram relacionados a áreas rurais, sistemas agrícolas tradicionais, jardins históricos e outros locais de cunho simbólico. A cidade do Rio de Janeiro passou, em 1º de julho de 2012, a ser a primeira área urbana no mundo a ter reconhecido o valor universal da sua paisagem urbana.

5 edifícios emblemáticos de Giuseppe Terragni

Através de uma carreira de somente 13 anos, o arquiteto italiano Giuseppe Terragni (1904-1943) deixou um importante legado de obras construídas que hoje são referências obrigatórias da arquitetura moderna e racionalista.

Viajamos às cidades de Como e Milão para visitar quatro obras emblemáticas que refletiam claramente sua forma de projetar; baseado na configuração organizada dos elementos arquitetônicos, que aparecem limpos, puros e expressivos... individuais, mas conformando parte essencial de um conjunto harmônico.

Novocomum, Casa Rustici, Asilo Sant'Elia, Casa Giuliani Frigerio e um bônus, a seguir.

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Escaneamento a laser é usado no restauro da Casa de Vidro

A técnica de escaneamento a laser vem sendo empregada há alguns anos no restauro de edificações. O edifício da FAU USP, por exemplo, teve suas fachadas escaneadas por uma equipe de especialistas da Universidade de Ferrara, Itália, com o intuito de identificar e mapear possíveis fissuras em suas empenas de concreto.

Mais recentemente outra obra icônica do modernismo brasileiro está passando pelo mesmo processo: A Casa de Vidro de Lina Bo Bardi no Morumbi, São Paulo. Também executada por especialistas de Ferrara, a tarefa de escanear a estrutura faz parte de um plano de restauro financiado pelo programa Keep it Modern da Getty Foundation que tem como objetivo mapear algumas patologias estruturais já conhecidas e identificar possíveis novas.

6 patrimônios históricos inusitados de São Paulo tombados pelo Condephaat

O Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo) é o órgão responsável por proteger, valorizar e divulgar o patrimônio cultural no Estado de São Paulo. O tombamento de patrimônios vai além da proteção de imóveis: diversos locais podem ser tombados de modo a preservar parte da memória e história de municípios, além da trajetória da população do estado.

IPHAN lança livro sobre azulejos que constroem a narrativa histórica e cultural da cidade de Belém

Uma das cidades do mundo com maior riqueza de azulejaria, Belém (PA) deslumbra o visitante com a variedade de cores, desenhos, texturas e tamanhos dos seculares azulejos que constroem a narrativa histórica e cultural da cidade. No intuito de promover a beleza e a diversidade dessas peças que decoram as fachadas das edificações belenenses, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional(Iphan) lança na capital paraense o livro Azulejaria em Belém do Pará – Inventário – Arquitetura civil e religiosa – Século XVII ao XX.

O evento ocorrerá amanhã, 1º de setembro, com a palestra Azulejos de Belém às 16h00 seguida com o lançamento às 18h30, no anexo da Superintendência do IPHAN-PA, e terá participação da presidente do IPHAN, Kátia Bogéa.

Sesc SP promove o encontro "O patrimônio ocupado: habitação, cultura e direito à memória"

Fábricas desativadas, casarões e prédios históricos abandonados têm sido ocupados, nesta última década, por coletivos de cultura ou por movimentos populares de moradia. Quais os sentidos e significados desse patrimônio ocupado? O que tais ocupações sinalizam para as políticas públicas de patrimônio?

Com base nestas questões, o Centro de Pesquisa e Formação do Sesc realiza, no dia 30 de agosto, o encontro "O patrimônio ocupado: habitação, cultura e direito à memória", que tem por objetivo trazer à discussão diferentes experiências de ocupação, ligadas à luta por moradia, direito à cidade e à memória.

Sapienza Università di Roma oferece curso on-line grátis sobre arqueologia

A Sapienza Università di Roma, a mais antiga instituição educacional de Roma, Itália, oferece um curso totalmente gratuito na área de arqueologia. O conteúdo está disponível na plataforma de ensino on-line Coursera e qualquer interessado em descobrir os fundamentos históricos e culturais da humanidade pode participar.

O curso Recuperando o Passado da Humanidade e Salvando o Patrimônio Universal (Recovering the Humankind’s Past and Saving the Universal Heritage) aborda elementos básicos da arqueologia, além de técnicas de investigação, preservação e difusão do patrimônio histórico mundial.

Conjunto Moderno da Pampulha é declarado Patrimônio Mundial pela Unesco

O Conjunto Moderno da Pampulha foi declarado na madrugada deste domingo Patrimônio Mundial da Humanidade, durante a 40ª sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco, realizada entre os dias 15 e 17 de julho, no Centro de Convenções de Istambul, na Turquia. A indicação da Pampulha foi ratificada pelos 21 países integrantes do Comitê, por consenso.

Iphan lança a publicação "Educação Patrimonial: Inventários Participativos"

A publicação Educação Patrimonial: Inventários Participativos consiste em um desdobramento do Programa Mais Educação, realizado através de uma parceria entre o MEC e o Iphan, nas escolas públicas do Brasil, com o objetivo de fazer com que os alunos identificassem suas referências culturais. O uso nesses espaços fez com que a sociedade se apropriasse deste instrumento para além dos muros das escolas e fosse usado por grupos e comunidades a partir de uma linguagem que se comunica com os indivíduos, contudo sem formalizar o reconhecimento por parte das instituições oficiais de preservação.

Box Arquitetura e Patrimônio / Grifo Editora

O Box arquitetura e patrimônio discorre de modo simples e objetivo as questões que envolvem a profissão de arquiteto e urbanista. Também propõe uma reflexão sobre o patrimônio cultural de nossas cidades.

Obras de Álvaro Siza e Fundação Calouste Gulbenkian na nova lista de Portugal para o Patrimônio Mundial

A nova lista indicativa de Portugal ao Patrimônio Mundial que foi recentemente concluída integra a obra construída de Álvaro Siza e a Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa – mais concretamente o conjunto constituído pelo edifício-sede (projeto dos arquitetos Ruy Athouguia, Pedro Cid e Alberto Pessoa) e pelo parque (projeto de António Viana Barreto e de Gonçalo Ribeiro Telles). Também a rota de Fernão de Magalhães, que em 1522 concluiu a primeira viagem de circum-navegação, e os caminhos portugueses de peregrinação a Santiago de Compostela passam a integrar a lista.

Sustentabilidade e patrimônio cultural urbano: indicadores / Bernardo Nogueira Capute

INTRODUÇÃO

A década de 1960 assistiu a vários movimentos das minorias, dentre eles o dos ambientalistas. Eles tinham como principal alvo de suas críticas o lançamento de grandes quantidades de produtos químicos no meio ambiente, sem o entendimento dos seus impactos sobre a biosfera.[1]  Nesta década destacamos o início da mudança no olhar sobre a preservação do patrimônio que passou de uma visão tradicional que valorizava apenas os monumentos “excepcionais” à proteção a grupos de edificações históricas, à paisagem urbana e aos espaços públicos. “Quando se pensa em termos de patrimônio ambiental urbano, não se pensa apenas na edificação, no monumento isolado, testemunho de um momento singular do passado, mas torna-se necessário, antes de mais nada, perceber as relações que os bens naturais e culturais apresentam entre si, e como o meio ambiente urbano é fruto dessas relações”.[2]