Estão abertas as inscrições, até o dia 8 de fevereiro, para o curso Patrimônio Imaterial: fortalecendo o Sistema Nacional, uma realização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e da UNESCO no Brasil por meio do Projeto Difusão da Política do Patrimônio Cultural Imaterial no Brasil, e com coordenação técnica da Inspire | Gestão Cultural. Com aulas ministradas a distância, pela internet, o curso acontece entre os dias 1º de março e 4 de maio de 2013. Serão oferecidas 200 vagas para profissionais de todo o Brasil. A iniciativa faz parte das comemorações dos 10 anos da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, de 2003. Será feita seleção das inscrições enviadas e o resultado será divulgado a partir do dia 20 de fevereiro.
Coz: O mais recente de arquitetura e notícia
IPHAN e UNESCO oferecem curso a distância de Patrimônio Imaterial
Edifício do Cine Belas Artes pode ser transformado em Centro Cultural
O novo Secretário da Cultura da cidade de São Paulo, Juca Ferreira, deseja transformar o edifício que era ocupado pelo Cine Belas Artes, desativado desde de 2011, em centro cultural e desta forma acabar com a disputa comercial pelo imóvel.
Museu Histórico e Cultural de Jundiaí – Solar do Barão / DMDV arquitetos
Arquitetos
Localização
Jundiaí - São Paulo, BrasilEquipe de Projeto
André Dias Dantas, Bruno Bonesso Vitorino, Renato Dalla Marta. Equipe:Colaboradores
Aline Pinheiro, Ana Claudia Shad, Fernanda Miguel, Heitor Savala, Karin Grabner, Maíra Baltrusch, Marco Ferreira, Rafhael Silva, Samara Zukoski, Thais Brandt, Victor Julio Vernaglia.Ano do projeto
2012Fotografias
Cortesia de DMDV arquitetos
O escritório DMDV arquitetos compartilhou conosco o projeto Museu Histórico e Cultural de Jundiaí, que foi premiado na categoria "Patrimônio Histórico - Requalificação e Restauro" na premiação IAB/SP 2012. Saiba mais após o intervalo.
4ª edição do workshop "Que cidade é essa? 2012" com o tema Esqueletos Urbanos
Unesco pediu veto aos arranha-céus no bairro de Southbank, Londres
Cantina Escolar na Póvoa de Varzim / Cadilhe & Fontoura
Teatro Erotídes de Campos - Engenho Central / Brasil Arquitetura
Palácio da Justiça de Burgos / Estudio Primitivo Gonzalez
Palácio Szatmáry / MARP
Unesco veta os arranha-céus no distrito de Southbank / Londres - Reino Unido
2º Colóquio Ibero-americano Paisagem Cultural, Patrimônio e Projeto / Belo Horizonte - MG
Proposta de Intervenção patrimonial em Fortaleza: o antigo Iracema Plaza Hotel / Igor Fracalossi
1. Não gosto da arquitetura nova
Porque a arquitetura nova não faz casas velhas
Não gosto das casas novas
Porque casas novas não têm fantasmas
E, quando digo fantasmas, não quero dizer essas
Assombrações vulgares
Que andam por aí…
É não-sei-quê de mais sutil
Nessas velhas, velhas casas,
Como, em nós, a presença invisível da alma… Tu nem sabes
A pena que me dão as crianças de hoje!
Vivem desencantadas como uns órfãos:
As suas casas não têm porões nem sótãos,
São umas pobres casas sem mistério.
Como pode nelas vir morar o sonho?
O sonho é sempre um hóspede clandestino e é preciso
(Como bem sabíamos)
Ocultá-lo das outras pessoas da casa,
É preciso ocultá-lo dos confessores,
Dos professores,
Até dos Profetas
(Os Profetas estão sempre profetizando outras coisas…)
E as casas novas não têm ao menos aqueles longos,
Intermináveis corredores
Que a Lua vinha às vezes assombrar!
[Mario Quintana, Arquitetura Funcional]
Antiqvarium de Sevilha / Felipe Palomino
Cobertura das Ruínas Arqueológicas da Abadia de St. Maurice / Savioz Fabrizzi Architectes
Poesia e Arquitetura: Arquitetura Funcional / Mario Quintana
Não gosto da arquitetura nova
Porque a arquitetura nova não faz casas velhas
Não gosto das casas novas
Porque casas novas não têm fantasmas
E, quando digo fantasmas, não quero dizer essas
Assombrações vulgares
Que andam por aí…
É não-sei-quê de mais sutil
Nessas velhas, velhas casas,
Como, em nós, a presença invisível da alma… Tu nem sabes
A pena que me dão as crianças de hoje!
Vivem desencantadas como uns órfãos:
As suas casas não têm porões nem sótãos,
São umas pobres casas sem mistério.
Como pode nelas vir morar o sonho?
O sonho é sempre um hóspede clandestino e é preciso
(Como bem sabíamos)
Ocultá-lo das outras pessoas da casa,
É preciso ocultá-lo dos confessores,
Dos professores,
Até dos Profetas
(Os Profetas estão sempre profetizando outras coisas…)
E as casas novas não têm ao menos aqueles longos,
Intermináveis corredores
Que a Lua vinha às vezes assombrar!