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Croquis: O mais recente de arquitetura e notícia

WAF divulga resultado do Prêmio de Desenho de Arquitetura

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Hybrid: VENCEDOR - Memento Mori A Peckham Hospice Care Home by Jerome, Xin Hao Ng. Cortesia de World Architecture Festival

O WAF (World Architecture Festival), com os co-curadores Make Architects e o Museu Sir John Soane, anunciou os vencedores do prêmio inaugural de Desenho de Arquitetura, criado para reconhecer a "importância contínua do desenho manual, ao mesmo tempo que abrange o uso criativo de renderizações produzidas digitalmente".

A partir de 166 inscrições de arquitetos, designers e estudantes em todo o mundo, 38 dos melhores desenhos foram selecionados em três categorias: Digital, Desenho à mão e Híbrido. A partir dessa lista, destaques e um vencedor por categoria foram escolhidos, com o grande prêmio geral atribuído ao melhor desenho do ano. As inscrições foram avaliadas quanto a habilidades técnicas, originalidade  e capacidade de transmitir uma ideia arquitetônica, seja para um projeto de construção conceitual ou real.

O vencedor geral foi Momento Mori: a Peckham Hospice Care Home por Jerome Xin Hao Ng, produzido como parte de seu projeto final de graduação na The Bartlett School of Architecture, de Londres.

"[O desenho é] uma visão perspectivada soberbamente concebida e executada, olhando para o edifício a partir do nível da cobertura, e é enaltecido por sua habilidade técnica e a sensibilidade com a qual retratou os espaços encontrados em tais instituições como configurações de interação sociais entre gerações" disse Jeremy Melvin, curador do Festival Mundial de Arquitetura (WAF).

O World Architecture Festival de 2017 acontecerá em Berlim de 15 a 17 de novembro. Saiba mais sobre o Festival aqui. Se tiver a oportunidade de comparecer, use o código de desconto ARCHDAILY17 para receber 20% de desconto. Palestrantes incluem Alison Brooks, Charles Jencks, Pierre de Meuron e Francis Kéré. Além disso, conferências, passeios guiados, palestras e críticas dos projetos selecionados dos prêmios WAF 2017 são alguns dos eventos programados para o festival.

Veja os vencedores e os desenhos selecionados abaixo.

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Como Narinder Sagoo e Foster + Partners estão acabando com os preconceitos da arquitetura (com um lápis)

Este breve artigo, escrito pelo autor e crítico Jonathan Glancey, coincide com o lançamento do Architecture Drawing Prize – um concurso com curadoria do World Architecture Festival, o Sir John Soane's Museum, e Make. Os premiados serão exibidos em Londres e Berlim.

Para os arquitetos, diz Narinder Sagoo, diretor de design de comunicação da Foster + Partners, desenhos são responsáveis por contar histórias. Também representam uma maneira altamente eficaz de levantar questões sobre o processo de projeto. Embora a história da arquitetura - certamente desde o Renascimento italiano - tenha sido representada por desenhos convincentes que afirmam a supremacia e refletem a glória de edifícios totalmente resolvidos, há outro modo de representação que permitiu aos arquitetos pensar seus projetos sem preconceitos.

Como Narinder Sagoo e Foster + Partners estão acabando com os preconceitos da arquitetura (com um lápis) - Image 1 of 4Como Narinder Sagoo e Foster + Partners estão acabando com os preconceitos da arquitetura (com um lápis) - Image 2 of 4Como Narinder Sagoo e Foster + Partners estão acabando com os preconceitos da arquitetura (com um lápis) - Image 3 of 4Como Narinder Sagoo e Foster + Partners estão acabando com os preconceitos da arquitetura (com um lápis) - Image 4 of 4Como Narinder Sagoo e Foster + Partners estão acabando com os preconceitos da arquitetura (com um lápis) - Mais Imagens+ 3

Explodindo o cubo: experimentos com um volume de seis faces

O arquiteto e designer gráfico Yannick Martin, que em outros trabalhos confinou algumas das casas mais icônicas da história da arquitetura dentro de cubos, explora o potencial das linhas e das formas geométricas como ferramentas para estudar a linguagem do diagrama. Ao fragmentar formas simples, Martin busca oferecer novos modos de ver um ícone tão comum e frequentemente empregado cujo potencial, para muitos, passa despercebido.

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Décadas depois do surgimento do CAD, a arquitetura está se livrando do papel — desta vez é sério

Se você visitar um escritório de arquitetura hoje, talvez sinta uma leve mudança. Os dias de enormes desktops, mouse-pads ergonômicos e grandes pilhas de papéis estão lentamente dando espaço à canetas digitais, tablets e toneladas de desenhos de arquitetura à mão - ambos físicos e digitais. Arquitetos ao redor do mundo estão limpando suas mesas, literalmente, e utilizando ferramentas touchscreen emergentes e programas de desenhar, compartilhar e colaborar. Parece possível que, pela primeira vez em anos, a profissão de arquitetura poderia revisitar o "estúdio sem papel" de Bernard Tschumi que consistiu em uma parte fundamental de sua gestão como reitor da Escola de Arquitetura da Universidade de Columbia em meados da década de 1990. No entanto, desta vez, "sem papel" começa com uma caneta, ao invés de um click.

Os melhores desenhos de 2017: envie o seu!

Nas milhares de postagens que publicamos anualmente, temos o privilégio de ver uma grande quantidade de belíssimos desenhos de arquitetura. Estes nos são enviados por escritórios reconhecidos, estudantes de arquitetura, artistas e, ocasionalmente, nossos leitores. De desenhos "tradicionais" a representações que se aproximam da fronteira com a colagem, fotografia e croqui digital, os desenhos têm um lugar especial nos corações dos amantes da arquitetura.

Como oferecer inspiração é uma das principais missões do ArchDaily, gostaríamos de convidar todos os nossos leitores a enviarem seus desenhos de arquitetura; os melhores serão selecionados e farão parte de um próximo artigo.

Envie seus desenhos e concorra ao Architecture Drawing Prize 2017

A Make, o Museu Sir John Soane e o World Architecture Festival (WAF) se uniram para criar um prêmio de desenho de arquitetura. O prêmio reconhece a importância contínua do desenho manual, mas também abrange o uso criativo das renderizações produzidas digitalmente.

O Architecture Drawing Prize receberá propostas de arquitetos, designers e estudantes de todo o mundo, celebrando o significado do desenho como ferramenta para capturar e comunicar ideias.

Sonhos feitos à mão / Felipe Sardenberg

Vivemos em um mundo cada vez mais conectado, onde a pressa, que sempre foi inimiga da perfeição, acaba por ser um pré-requisito para qualquer atividade. Precisamos resolver tudo para ontem e, ainda assim, desejando que tudo saia perfeito.

Nesse contexto, a arte de projetar arquitetura vem se adaptando cada vez mais ao uso de novas tecnologias, aliás, que são muito bem vindas. Entretanto, parece que estamos deixando de lado o hábito de desenhar. Partindo dessa reflexão, decidi, juntamente com os meus alunos, iniciar um Ateliê de Representação de Projetos, uma vez por semana, fora dos horários de aula.

Projeto explora a miniatura otomana como forma de representação arquitetônica

Em colaboração com KooZA/rch, compartilharemos nas próximas semanas uma seleção de projetos estudantis não realizados, juntamente com propostas construídas de escritórios que exploram técnicas de representação. O objetivo é "explorar o papel do desenho arquitetônico como ferramenta de comunicação" e, com isso, provocar uma discussão sobre o uso contemporâneo, o formato e o papel do desenho.

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Melhore seus croquis com estes princípios básicos de perspectiva

Você já deve ter ouvido falar do Lynda.com, a plataforma on-line de educação que hospeda milhares de cursos em vídeo de softwares. Mas você sabia que Lynda também tem alguns grandes cursos de desenho, animação e design? A melhor parte é que a plataforma pode ser acessada gratuitamente de muitas universidades, faculdades e bibliotecas!

Se você busca aperfeiçoar suas habilidades de registrar ou projetar interiores e exteriores, o curso "Drawing 2-Point Perspective", ministrado por Amy Wynne e com uma hora de duração, pode ser uma boa opção.

KoozA/rch: o website por trás da revolução pós-digital do desenho

Este artigo foi originalmente publicado pela Metropolis Magazine como "Inside The Digital Platform Championing Post-Digital Drawing."

As tecnologias digitais deveriam, supostamente, acabar com o desenho. E de algum modo, elas fizeram isso, com o CAD tirando o desenho à mão de cena há muito tempo. Mas o desenho é mais do que mera delineação - desenhos construtivos em escala - ou mesmo renderização, que se converteu em uma mera ferramenta de marketing. Na verdade, como Sam Jacob escreve, o desenho constitui um "ato arquitetônico" fundamental que está no cerne da auto-compreensão da disciplina.

Jacob descreve um novo modo de desenho "pós-digital" que incorpora pistas narrativas, alusões históricas de arte e técnicas de colagem habilitadas por softwares. Lembra as perspectivas de um ponto de fuga de Mies e as pinturas metafísicas de Chirico, bem como a irreverência afetada do pós-modernismo. É um estilo popularizado por blogs como KoozA/rch, fundado pela arquiteta Federica Sofia Zambeletti há três anos. Conversamos com Zambeletti sobre o ressurgimento do desenho arquitetônico e como o estilo poderia em breve esgotar-se.

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Croqui digital: Representações axonométricas por Fernando Neyra

As diferentes técnicas de aproximação à arquitetura exploradas por Fernando Neyra evidenciam questões que são inerentes à disciplina: a necessidade de encontrar um meio de representação gráfico próprio que permita construir de forma cômoda e sincera uma mensagem, uma proposta, uma ideia de arquitetura.

A seguinte série de desenhos mostra como o croqui digital se converte em uma ferramenta potente de comunicação ao se vincular a sistemas tradicionais de representação, como a perspectiva axonométrica. 

O resultado apresenta uma variedade de registros, liberdades e atenções ao mesmo tempo que nos permite refletir sobre o papel do croqui na arquitetura contemporânea. 

Google usa Inteligência Artificial para facilitar seus desenhos

via GIPHY

Desenhar em uma tela sensível ao toque ou com um mouse pode ser muito chato - mas quando você está com pressa, por vezes, essa pode ser a sua única opção para transmitir rapidamente uma imagem. Para salvar você, Google divulgou sua mais recente experiência de Inteligência Artificial, AutoDraw, que usa a aprendizagem da máquina para emparelhar seu rabisco tremido com uma auto-correção correspondente à imagem desenhada por um artista - como uma auto-correção de croquis.

"Desenho pós-digital": A evolução do debate entre manual vs. computacional

Atualmente, está em exposição no MoMA, em Nova Iorque, a pintura conceitual de Zaha Hadid para seu famoso projeto não-construído, The Peak, em Hong Kong. A peça foi feita em 1991, à beira da revolução digital no desenho arquitetônico alimentada pela popularização de programas de CAD 3D. A pintura foi realizada no final do período do desenho arquitetônico propriamente dito e início de um período dominado pelo mouse do computador, em que o principal objetivo era mostrar o mundo real. Faz sentido que estes novos softwares para criação de imagens resultariam em um novo estilo de desenho com uma função muito diferente da época anterior: as ferramentas e processos inerentemente restringem o projeto ao impor um método pré-determinado de interação do usuário.

Durante este período digital, arquitetos como Lebbeus Woods e Michael Graves, conhecidos por seu domínio na arte do desenho à mão, recuaram contra a narrativa dominante do hiperrealismo no desenho arquitetônico. No entanto, de acordo com o mais recente artigo de Sam Jacob para a Metropolis Magazine, podemos estar entrando em uma era "pós-digital" de representação. No pós-digital, os arquitetos retornam à convenção do desenho, mas criam novas metodologias ao reavaliar e se apropriar das ferramentas digitais das últimas décadas. As técnicas atuais nesta prática têm se voltado em grande parte para a colagem, mas a investigação sobre o que significa esse "pós-digital" segue firme em alguns estúdios e universidades.

A arquitetura oculta à mão livre, por Fernando Neyra

Fernando Neyra nos comenta os motivos pelos quais realizou a seguinte série de ilustrações: é muito evidente, marcado e crescente o contraste sócio-econômico nas cidades latino-americanas contemporâneas, e a qual tendemos naturalizar.

Um exemplo notório encontra-se na habitação, onde todos os elementos que configuram o habitat refletem a divisão materializada nos limites incisivos, somando ao esforço que é realizado em muitos casos para aparentar uma realidade idílica. Esta brecha é materializada e colocada em evidência em cada canto da cidade, que normalmente encontra-se maquiado como uma arquitetura de fachada, ocultando a realidade.

O resultado nos convida a apreciar uma variedade de registros, críticas e liberdades, ao mesmo tempo que nos permite refletir sobre o papel do desenho à mão livre na arquitetura contemporânea.

O croquis como exercício criativo: Zaha Hadid

O croquis como exercício criativo: Zaha Hadid - Image 1 of 4O croquis como exercício criativo: Zaha Hadid - Image 2 of 4O croquis como exercício criativo: Zaha Hadid - Image 3 of 4O croquis como exercício criativo: Zaha Hadid - Image 4 of 4O croquis como exercício criativo: Zaha Hadid - Mais Imagens+ 5

Um ano após a morte de Zaha Hadid, gostaríamos de recordar uma de suas marcas no início de sua carreira como arquiteta: seus croquis.
Algum tempo atrás fizemos uma publicação com uma coleção de suas principais pinturas como ferramenta de representação arquitetônica no processo criativo de suas obras. Desta vez, fizemos uma seleção de seus croquis mais emblemáticos como o exercício formal inicial de pensamento no processo de projeto.

7 Impressionantes desenhos de Moon Hoon que foram de fato construídos

O arquiteto Moon Hoon, com sede em Seul, descreve seu estilo e atitude em relação ao projeto como "posicionar a arquitetura na fronteira com a arte" e se divertir o máximo possível no processo.

A história dos desenhos de Hoon começou há 40 anos é um hábito que ele ainda mantém na forma de diários ou, como ele gosta de chamá-los, "livros de mágica". Todos os seus interesses se reúnem nesses livros a partir dos quais as ideias emergem e se transformam em fantasias arquitetônicas futuristas, com desenhos que eventualmente são construídos na vida real.

Veja, a seguir, alguns de seus desenhos que foram, de fato, construídos. 

Os melhores desenhos arquitetônicos de 2016

Os melhores desenhos arquitetônicos de 2016 - Image 1 of 4Os melhores desenhos arquitetônicos de 2016 - Image 2 of 4Os melhores desenhos arquitetônicos de 2016 - Image 3 of 4Os melhores desenhos arquitetônicos de 2016 - Image 4 of 4Os melhores desenhos arquitetônicos de 2016 - Mais Imagens+ 85

Desenhar e construir um projeto é um grande desafio. Entretanto, quando a obra é finalizada ainda há desafios em transmitir o projeto para que possa ser compreendido por um novo público. Isto é particularmente certo nos meios digitais, onde os leitores online não gastam necessariamente o mesmo tempo lendo um artigo como nos meios impressos. Desta forma, toda a representação visual e seus novos formatos - como os GIFs - assumem um papel importante na compreensão do projeto.

No ArchDaily nos motivamos como editores e incentivamos os arquitetos das nossas redes ao aproveitar ao máximo os projetos que recebemos e compartilhá-los com o mundo para assim distribuir conhecimento e inspiração a milhões de pessoas. Os desenhos que escolhemos servem como um método de aprendizagem em temas particulares onde a representação arquitetônica é fundamental.

Independentemente se forem digitais ou feito à mão, todos os desenhos arquitetônicos que selecionamos em 2016 possuem uma expressão sensível sejam artísticos, técnicos ou conceituais. Todos buscam expressar e explicar o projeto apoiados na simplicidade, nos detalhes, nas texturas, nos modelos 3D e nas cores como ferramentas principais.

Este ano queremos destacar uma seleção de 90 desenhos organizados em oito categorias: desenhos arquitetônicos, axonométricas, contexto, diagramas, croquis, GIFs, detalhes e outras técnicas. 

A importância das escalas humanas nos croquis

"Prefiro desenhar do que falar. O desenho é mais rápido e deixa menos espaço para mentiras." (Le Corbusier)

Mesmo com a evolução da tecnologia e a popularização de avançados programas computacionais, a maioria dos projetos de arquitetura ainda começa com uma folha em branco e traços descompromissados. Mais do que representar fielmente um projeto, o croqui serve para estudar uma condicionante, entender uma paisagem ou uma topografia, ou repassar uma ideia a outros membros da equipe ou mesmo ao cliente. Seu intuito principal, no entanto, é estimular a produção de ideias e vencer o medo do papel em branco. Geralmente é realizado através de traços imprecisos, sobrepostos, ambíguos, acompanhado de anotações, flechas, e não carecendo de grande precisão técnica e refinamento gráfico.