O laboratório multidisciplinar mexicano dérive LAB apresenta Calles compartidas (Ruas compartilhadas), um projeto com uma foco no desenho urbano que procura transformar espacialmente a rua de modo que ela seja regida por relações humanas para além do uso de dispositivos de controle de tráfego. Isto sugere que a rua não é apenas um espaço destinado ao transporte e à mobilidade, mas um espaço onde muitas outras atividades sociais, econômicas e culturais acontecem.
Dérive LAB: O mais recente de arquitetura e notícia
Ruas compartilhadas, ruas de encontro: uma intervenção urbana para repensar o espaço público
Instalação "Flor Urbana" por dérive LAB + Germen Estudio reflete sobre o impacto climático dos edifícios públicos
A instalação "Flor Urbana" - realizada na esplanada da Estação Periférica Sul do Trem Ligero, na cidade de Guadalajara, Jalisco, no México, onde há um fluxo diário de cerca de 20 mil pessoas - nasceu da necessidade de comunicar algumas preocupações do projeto Protótipos de Infraestrutura Pública para uma Cidade do Futuro, desenvolvido pelo dérive LAB, com o objetivo de assumir os edifícios públicos como espaços para mitigar o impacto climático na Região Metropolitana de Guadalajara, através da instalação e adaptação de tecnologias que geram informações sobre ruído, qualidade do ar, transporte, eficiência energética, entre outros indicadores.
Dérive LAB constrói uma estrutura efêmera para observar a cidade
Dérive LAB é um laboratório multidisciplinar localizado em Santiago de Querétaro, México, que procura explorar, compreender e inspirar outras (novas) formas de viver e pensar sobre a vida na cidade. Através da pesquisa, projeto e ação, eles se concentraram no desenvolvimento de projetos de arte, arquitetura, design urbano e outras disciplinas que impactam em três escalas específicas: vida pública, ambiente construído e objetos do cotidiano.
Um tributo à cor na arquitetura mexicana
A arquitetura mexicana se destaca cada vez mais no cenário global pela gestão de recursos e sensibilidade em relação ao seu contexto. Embora sejam muitos os elementos que caracterizam a arquitetura mexicana, um dos mais representativos é a cor - herdada das culturas indígenas e incorporada por diferentes arquitetos e artistas como Luis Barragán, Ricardo Legorreta, Mathias Goeritz, Juan O'Gorman e Mario Pani.
A cor da arquitetura mexicana se transformou em um gesto projetual tão forte que até contribuiu para reforçar a identidade de diferentes áreas do país, por exemplo, é quase impossível pensar em San Miguel de Allende ou Guanajuato sem as cores que compõem as fachadas na paisagem.