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Desastres naturais: O mais recente de arquitetura e notícia

BIG U: Espaços comunitários que servem como barreiras de inundação em Nova Iorque

Em 2012, o furacão Sandy atingiu a costa leste dos Estados Unidos e causou estragos sem precedentes em Nova Iorque. A tempestade trouxe uma quantidade assustadora de água para as ruas, túneis e metrôs da cidade; o National Ocean Service relatou um aumento do nível de água de quase três metros no Battery Park. Muitas infraestruturas foram danificadas em diversas regiões, casas foram inundadas e pessoas ficaram ilhadas. 

Parede do Teatro Oficina cede após temporal em São Paulo

O Teatro Oficina, projetado por Lina Bo Bardi e Edison Elito em 1984, teve uma de suas paredes parcialmente destruída pela forte chuva que atingiu São Paulo na tarde de ontem. A parede do grande pano de vidro voltada para um dos últimos terrenos desocupados do bairro do Bixiga cedeu em torno da emblemática árvore plantada dentro do teatro.

Shigeru Ban trabalha com voluntários para construir abrigos temporários para vítimas das inundações no Japão

O arquiteto vencedor do Prêmio Pritzker, Shigeru Ban, conhecido por seus projetos humanitários ao redor do mundo, convocou a participação de arquitetos voluntários através de sua rede "Voluntary Architects’ Network" (VAN) para ajudar as vítimas das recentes inundações no sul do Japão. Até o momento, pelo menos 210 pessoas foram mortas por inundações e deslizamentos ocorridos na semana passada, e para piorar, uma forte onda de calor têm prejudicado ainda mais os esforços das equipes de resgate.

Shigeru Ban e os membros da VAN tem trabalhado em colaboração com estudantes voluntários para construir sistemas de divisórias com tubos de papelão nos centros de acolhida às vitimas das enchentes. Estas estruturas temporárias foram concebidas para oferecer maior privacidade para as famílias acolhidas, configurando unidades modulares de quatro metros quadrados.

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Margot Krasojević propõe casa à prova de furacões

A arquiteta e doutora Margot Krasojević, interessada por soluções arquitetônicas futurísticas, propôs uma casa à prova de furações chamada Self-Excavation Hurricane House. Por meio de um muro de contenção de forma helicoidal, a casa aproveita a energia das tempestades para se enterrar no solo - modificado intencionalmente para isso.

Margot Krasojević propõe casa à prova de furacões -  Sustentabilidade E Design EcológicoMargot Krasojević propõe casa à prova de furacões -  Sustentabilidade E Design EcológicoMargot Krasojević propõe casa à prova de furacões -  Sustentabilidade E Design EcológicoMargot Krasojević propõe casa à prova de furacões -  Sustentabilidade E Design EcológicoMargot Krasojević propõe casa à prova de furacões -  Sustentabilidade E Design EcológicoMargot Krasojević propõe casa à prova de furacões -  Sustentabilidade E Design EcológicoMargot Krasojević propõe casa à prova de furacões -  Sustentabilidade E Design EcológicoMargot Krasojević propõe casa à prova de furacões -  Sustentabilidade E Design EcológicoMargot Krasojević propõe casa à prova de furacões - Mais Imagens+ 14

Como os arquitetos podem contribuir com a reconstrução após o terremoto do México?

Depois do terremoto de magnitude 7,1 que sacudiu o centro e sul do México na última terça-feira 19 de setembro, arquitetos e engenheiros fizeram mobilizações nas áreas atingidas pelo desastre para analisar a situação dos edifícios danificados.

Terremoto atinge o México deixando mortos, feridos e desabrigados

Após o devastador terremoto de magnitude 7.1 que atingiu o México ontem às 13:14 (hora local), há diversos mortos - mais de 200 pessoas até o momento -, feridos ou presos nos escombros de edifícios colapsados. Enquanto os esforços de resgate continuam e as informações em torno do alcance da devastação são preliminares, as escolas estão fechadas indefinidamente e as principais empresas e organizações solicitaram que seus funcionários não trabalhem.

O número de mortos continua crescendo e o ArchDaily México, sediado na Cidade do México, relata a destruição de grande parte do tecido urbano da capital. As filmagens capturadas por moradores aterrorizados mostram os momentos finais de edifícios - muitos com mais de quatro pavimentos - que foram reduzidos a escombros em segundos.

Arquitetos chilenos propõem equipamentos educacionais emergenciais modulares

Infraestruturas educacionais modulares para lugares apartados e para enfrentar desastres naturais. Essa foi a conclusão do Ministério da Educação (MINEDUC) do Chile ao analisar o impacto na infraestrutura educacional após as situações de emergência que o país tem sofrido desde o terremoto de 27 de fevereiro de 2010.

"Foram construídos equipamentos emergenciais baseados em contêineres e outros sistemas modulares, os quais proporcionaram uma solução rápida e imediata", explica o ministério em um comunicado, "mas que não eram sustentáveis a longo prazo, já que  se tratavam de infraestruturas que não eram projetadas para tal fim, e que portanto não cumpriam com condições básicas de infraestrutura para o processo de aprendizagem".

O que um arquiteto pode fazer após um terremoto? Sete lições de RAMA Estudio no Equador

Na manhã de 17 de Abril, 2016, poucas horas depois do terremoto que atingiu a costa do Equador e deixaria mais de 650 mortos e 30.000 desabrigados, o escritório RAMA Estudio associou-se com 10 jovens escritórios para contribuir na reconstrução do país. Assim nasceu o supracoletivo Actuemos Ecuador.

Conversamos com Felipe Donosco e Carolina Rodas, co-fundadores do Rama Estudio (junto a Carla Chávez), sobre sua experiência no processo de reconstrução do Equador. "O aporte que se pode dar como indivíduo é mínimo e quase imperceptível", disse Rodas, "mas se são unidas forças entre coletivos, será algo mais robusto, popular e sustentável no tempo", acrescenta.

Neste artigo abordamos sete lições compartilhadas por Felipe e Carolina. A calma, o planejamento e a participação comunitária tem sido chaves em um coletivo que recentemente inaugurou um de seus projetos, a Casa Comunal Renacer de Chamanga. Sua regra de ouro? Não vá onde não precisem de você.

Documentário sobre a visita de Shigeru Ban ao Equador após o terremoto deste ano

A Bienal Panamericana de Quito 2016 lançou um documentário que mostra detalhes da visita de Shigeru Ban ao Equador após o terremoto que assolou a província de Manabí em 16 de abril deste ano.

Acompanhado do relato de Handel Guayasamín, presidente do Colegio de Arquitectos del Ecuador - Província de Pichincha, documentário apresenta o testemunho de arquitetos e estudantes de arquitetura da Universidad Laica Eloy Alfaro de Manabí, das atividades de apoio realizadas para enfrentar a emergência; desde os trabalhos de urgência nos primeiros dias após o sismo até a visita de Shigeru Ban. 

Especialistas temem danos irreparáveis no patrimônio italiano após terremoto

Após o devastador terremoto de magnitude 6,2 na escala Richter que atingiu a região central da Itália no dia 24 de agosto, historiadores temem que diversos edifícios históricos e seus artefatos possam ter sido permanentemente danificados. A região atingida tem uma topografia de colinas com belas igrejas, monumentos e museus, muitos dos quais ficaram completamente irreconhecíveis após o sismo. 

Renzo Piano participará do plano de reconstrução após o terremoto na Itália

Após o terremoto que afetou a região central da Itália no dia 24 de agosto deixando cerca de 300 mortos e 2.900 edificações danificadas, o primeiro ministro Matteo Renzi se reuniu no domingo passado com Renzo Piano antes de apresentar publicamente um plano de reconstrução das regiões afetadas.

Em matéria da ABC.es, Renzo Piano -Prêmio Pritzker de 1998 e Senador vitalício desde 2013- explicou: "somos herdeiros indignos de um grande patrimônio que nos foi deixado. Indignos porque não o protegemos. Antes de catástrofes dessa natureza não se pode falar em fatalidade."

Ordem dos Arquitetos de Portugal teme consequências de terremotos nos centros urbanos

Questionada sobre as consequências de possíveis terremotos, como o que ocorreu no último dia 23 de agosto na Itália, a coordenadora do Grupo Sísmica, da Ordem dos Arquitetos de Portugal, Alice Tavares, admitiu motivos de preocupação em Lisboa e no país em geral.

A especialista destacou "uma falta de técnicos também sensibilizados que devem procurar especialistas nesta área para determinadas situações, principalmente no edificado mais antigo". Se no caso de edifícios novos as estruturas em betão deverão "responder às solicitações de uma ação sísmica", a situação não será assim na reconstrução de imóveis antigos, que não respondem da mesma forma a um tremor de terra.

Places Journal examina os projetos pós-Katrina em New Orleans

Os danos causados pelo furacão Katrina em 2005 nunca serão esquecidos, mas 10 anos após o início da reconstrução de New Orleans em 2006, uma nova arquitetura emergiu, com projetos de ponta sendo amplamente celebrados pela mídia. A fundação Make It Right, criada após o desastres numa tentativa de ajudar na recuperação da cidade, contratou arquitetos e escritórios reconhecidos, como Morphosis, Shigeru Ban e David Adjaye, para projetarem casas seguras e sustentáveis para a região de Lower 9th Ward. Richard Campanella e Cassidy Rosen, no entanto, desconfiam que esta visão esteja afastada da realidade.

Renascendo das Cinzas: estudante da Krakow University cria projeto para a Ilha do Fogo

A Bienal de Veneza de 2016 destacou que lidar com desastres naturais pode se tornar uma das maiores preocupações da arquitetura. Mas a natureza tem suas próprios modos de destruição e erupções vulcânicas estão entre os casos mais extremos. Na Ilha do Fogo, o Parque Natural do Fogo, projetado pelo escritório OTO – e eleito como Melhor Edifício do Ano de 2015 pelos leitores do ArchDaily – foi destruído por uma corrente de lava fundida pouco mais de um ano após sua inauguração em 2013. O edifício, que conciliava centro cultural e atividades administrativas, ajudou a ativar a economia na área mais remota da ilha. Depois do desastre, Adrian Kasperski, um estudante da Krakow University, dedicou sua dissertação de mestrado para reabilitar esta área, propondo a expansão das rodovias existentes e trilhas de escalada e desenvolvendo equipamentos para implementar alternativas oferecidas pelo turismo.

Abeer Seikaly propõe abrigo têxtil para refugiados

Seja por perseguição política ou desastres naturais, as crises de refugiados em todo o mundo ocupam, nos últimos tempos, as manchetes de diversos meios de comunicação. Estes eventos serviram de inspiração para o abrigo de emergência conceitual da designer Abeer Seikaly, intitulado “Weaving A Home", que recebeu o Lexus Design Award em 2013. O abrigo têxtil desmontável pode se adaptar a vários climas e, ao mesmo tempo, proporcionar os confortos da vida contemporânea, como aquecimento, água corrente e eletricidade.

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Barberio Colella ARC projeta casas "pop-up" no Nepal

Desastres podem devastar comunidades a qualquer minuto. Na esteira do terremoto que causou os maiores prejuízos da história do Nepal, centenas de milhares de habitantes se tornaram instantaneamente moradores de rua. Para ajudar essas pessoas a reorganizarem e retomarem suas vidas, o escritório Barberio Colella ARC projetou uma estrutura temporária usando materiais locais "para fazer uma casa que possa ser construída de forma rápida, leve, compacta, durável e econômica."

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5 segredos arquitetônicos dos Badjao: Povos marítimos do século 21

Milhares de anos atrás, uma pequena civilização de caçadores migraram para as regiões costeiras do sudeste da Ásia. Essas pessoas evoluíram para uma tribo generalizada de viajantes do mar. Até hoje eles permanecem como um povo sem Estado, sem nacionalidade e sem infra-estrutura consistente, às vezes vivendo a quilômetros de distância da terra. No entanto, essas pessoas constituem uma das poucas civilizações cuja vida coletiva tem sobrevivido por tanto tempo através da história humana. Eles são chamados de Badjao, e possuem qualidades surpreendentes que nos ensinarão sobre a arquitetura.

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Vídeo: Drone do exército sobrevoa Katmandú após terremoto no Nepal

Classificado como a pior catástrofe natural do Nepal desde 1934, o terremoto de 7,9 graus na escala Richter que aconteceu a 150 quilômetros de Katmandú, registra 3.900 mortes e 7.180 feridos, segundo informou a rede de televisão Al Jazeera.

Enquanto agências internacionais preparam operações de assistência humanitária, já é certo que grande parte do patrimônio cultural de uma das nações mais pobres da Ásia foi destruída. Imediatamente após os abalos sísmicos se iniciaram os esforços locais para cadastras os sobreviventes dos pequenos povoados que foram totalmente devastados, informou a BBC.

Um drone do Exército local sobrevoou Katmandú, capital do Nepal, registrando as ações de resgate e o estado de destruição de construções históricas, como a torre Dharahara, importante edificação do século XIX reduzida a escombros.