Vinte anos após o nascimento do cinema, o espectador já se familiarizava com imagens catastróficas pós-apocalípticas. O cinema nasceu no final do século XIX, mais precisamente em 1896, com a exibição do aparelho chamado cinematógrafo, capaz de projetar imagens em movimento. Na estreia, os irmãos Lumière exibiram alguns curtas, impressionando o público com o movimento projetado em uma superfície bidimensional. Embora existam registros de pequenas filmagens datadas meses antes desse evento, A chegada de um trem na estação, um dos curtas exibidos no evento e filmado pelos próprios irmãos Lumiére, é considerado o primeiro filme do mundo.
Distopia: O mais recente de arquitetura e notícia
A arquitetura como reflexo da condição humana em "The Last of Us"
Gentrificação e distopia: o futuro das cidades pós-pandemia
A realidade das grandes cidades, como a Cidade do México é, na maioria dos casos, formada por pessoas de vários estados do país e de vários países ao redor do mundo. No entanto, devido à situação da pandemia e à nova era do trabalho remoto, foi radicalmente despertado um interesse em regressar às províncias e regiões costeiras onde há menos população, superlotação e, aparentemente, menos restrições sanitárias em comparação com as grandes cidades que acolhem os grandes aeroportos.
Literatura e Arquitetura: Neuromancer - Lembranças de um futuro presente
A literatura é uma rica fonte para quem se interessa por imagens da cidade do futuro. Obras como Admirável Mundo Novo (1931), Andróides Sonham com Ovelhas Elétricas? (1968); os sucessos japoneses Akira (1982)e Ghost in the Shell (1989); nos transportam instantaneamente para universos paralelos governados pela criatividade e pela imaginação de seus autores.
A arquitetura e o urbanismo presentes em obras desse gênero não são apenas cenários, adquirem uma importância , na maioria das vezes, crítica e substancial, tornando-se protagonistas nas narrativas e, no caso das distopias, colaboram na compreensão dos males da cidade do amanhã.