A Bienal de Design de Londres foi inaugurada em 1º de junho de 2023, na Somerset House, reunindo participantes de todo o mundo para celebrar novas formas de cooperação internacional por meio da arquitetura. A bienal, agora em sua quarta edição, apresenta mais de 40 instalações focadas no tema O Jogo Global: Remapeando Colaborações, definido pelo Nieuwe Instituut, sob liderança de Aric Chen, responsável pela direção artística desta edição. Além dos participantes nacionais, a exposição Eureka apresentará trabalhos interdisciplinares dos principais centros de pesquisa do Reino Unido.
Divisórias: O mais recente de arquitetura e notícia
A Bienal de Design de Londres recebe proojetos de Foster + Partners, PLP e Hassell
Usando vidro colorido para realçar projetos de arquitetura: 20 exemplos contemporâneos
Usado por artesãos em todo o mundo por milhares de anos, o vidro colorido é uma das formas de arte mais antigas. Suas origens datam do século VII, quando janelas coloridas começaram a adornar igrejas, catedrais e conventos - geralmente representando símbolos religiosos e histórias bíblicas. Eles se expandiram para mesquitas e palácios islâmicos durante o século VIII, e na Idade Média podiam ser encontrados em inúmeras igrejas em toda a Europa. Intrincados trabalhos em vidro atingiram o esplendor máximo nos edifícios monumentais do período gótico, resultando em vitrais gigantes e elaboradas com figuras, padrões e geometrias extremamente complexas. No entanto, hoje em dia isso já não é exclusivamente reservado para locais de culto proeminentes ou estruturas antigas. De mãos dadas a métodos inovadores de produção e novas tecnologias, o vidro colorido retornou na arquitetura contemporânea, embelezando edifícios com seus toques ousados e animados.
Vários espaços em um: as possibilidades das plantas reconfiguráveis
Ainda que a inteligência artificial esteja mostrando o potencial para realizar sucessivas iterações com bons resultados, projetar o layout dos espaços toma grandes porções do tempo de um projetista. A organização dos elementos presentes em um espaço determina os fluxos, os pontos de vista e determinará em grande parte como este será usado. Mas a ideia de engessar o uso do ambiente pode não funcionar para todos os casos. Por conta de restrições de espaço ou usos suplementares que um cômodo pode ter, alguns arquitetos têm desenvolvido layouts dinâmicos que comportam mais de uma possibilidade de uso. Seja através de elementos divisores ou de módulos especiais, estes projetos permitem que o espaço mude radicalmente através de um movimento.
Interiores brasileiros: 9 projetos com vidros canelados
Com o objetivo de manter a passagem de luz nos ambientes, mas na busca por garantir uma maior privacidade aos seus usuários, o uso do vidro canelado permite uma extensão das possibilidades de aplicação do vidro em projetos arquitetônicos.
As ondulações que caracterizam o vidro canelado são obtidas a partir do processo de estiragem do vidro liso, o que permite uma fragmentação da imagem que atravessa a superfície em faixas verticais ou horizontais, a depender da sua orientação.
Atmosferas brancas: criando espaços calmos com divisórias de tecido
No apogeu do modernismo, arquitetos como Le Corbusier e Mies van der Rohe exaltaram o valor estético das superfícies brancas, que eles viam como uma conotação de pureza e simplicidade. A Casa Farnsworth de Mies van der Rohe, por exemplo, combinou a brancura despojada de seu esqueleto estrutural com amplas esquadrias do chão ao teto, usando a luz natural envolvente para elevar ainda mais as aspirações já celestiais do espaço. Hoje, alguns arquitetos e designers contemporâneos desenvolveram a estética sublime da arquitetura moderna de alta tecnologia usando divisórias com tecidos translúcidos, complementando a pureza das paredes brancas com o jogo etéreo de luz e sombra dos tecidos. Abaixo, discutimos diferentes estratégias projetuais para trabalhar com tecidos brancos dessa forma e incluímos dois exemplos de projetos que usaram tecidos translúcidos de maneiras suaves, mas inovadoras.
Como projetar divisórias para arquitetura hospitalar? 9 detalhes de paredes de alto desempenho
As preocupações com a higiene, durabilidade e a salubridade dos espaços interiores têm aumentado consideravelmente nos últimos anos, exacerbando considerações em projetos hospitalares e relacionados à saúde. Consequentemente, a escolha dos materiais se torna essencial a partir da concepção de cada projeto, garantindo que cada espaço apresente desempenho efetivo em todas as áreas, desde resistência e segurança ao conforto e estética do ambiente.
Em particular, os recintos dos hospitais e centros de saúde devem ser regidos por uma série de pautas e dimensões predeterminadas, que respondem às dimensões padronizadas dos diferentes equipamentos e às necessidades de cada procedimento médico. Dentro da estrutura robusta das paredes estruturais, as divisórias - essenciais para subdividir o espaço - devem ser especialmente resistentes a impactos, fogo e umidade, além de resolver efetivamente a acústica entre salas e dentro de cada uma delas.
Casas brasileiras: 9 residências com divisórias leves
Uma das formas de separar ambientes é por meio do uso de divisórias leves, que podem ser fixas ou móveis. Além de estabelecerem determinados limites entre os cômodos, estas divisórias possuem menores espessuras quando comparadas às tradicionais paredes de alvenaria e até mesmo de drywall, o que permite um melhor aproveitamento do espaço e maior flexibilidade nas suas configurações.
Portas invisíveis: Como ocultá-las de maneira elegante nos seus projetos
Às vezes, uma porta pode ser uma enorme dor de cabeça em um projeto. Pense em uma fachada limpa e contínua ... ter uma porta no meio dela pode arruinar a clareza de seu desenho. Mas nem sempre uma porta precisa ser constituída pela tradicional folha em madeira, com batentes, guarnições, fechaduras, puxadores e vistas.
E se elas pudessem se mesclar completamente com a parede? Todos nós já sonhamos com passagens escondidas e salas secretas escondidas em nossas casas. Mas para que isso funcione, a abertura deve ser disfarçada ou oculta.