Muito provavelmente, a maioria de nós já se imaginou vivendo em um castelo em algum momento da vida, seja na infância embalada pelos contos de fadas, seja na fase adulta estudando sobre a monarquia europeia. Levando em conta esse fascínio, o que você acharia se tivesse a possibilidade de comprar o seu próprio castelo? Por 370 mil dólares, isso era possível na Turquia em meados de 2014. Seriam 325 metros quadrados de puro luxo, com torres azuladas e escadas em caracol. A única questão é que ao lado do seu castelo haveria outros 731 idênticos. Mas quem se importa com exclusividade diante da possibilidade de viver um conto de fadas da Disney?
Dystopia: O mais recente de arquitetura e notícia
A arquitetura de Star Wars: visualizações futuristas de uma galáxia muito, muito distante
Descrever visualizações arquitetônicas do futuro não é uma tarefa fácil, por isso faz muito sentido que os designers usem aspectos de nossa arquitetura existente como base para estes mundos fictícios. Apesar dos avanços recentes em termos de tecnologias de animação e CGI, ainda há uso substancial da arquitetura existente para fornecer elementos estruturais palpáveis ao filme.
Em termos de reciclagem de estética arquitetônica, elementos do passado e do futuro são frequentemente integrados para criar um estilo hibridizado, uma amálgama de temas retrô, distópicos, modernistas e futuristas. Desde o ressurgimento de antigas pirâmides e templos, até panoramas que lembram a cidade de Nova York, o visual varia de acordo com as diferentes noções de como será nosso futuro.
Vídeo explora os reflexos da cidade contemporânea em seus edifícios de vidro
Neste ensaio visual, o cineasta grego Yiannis Biliris registra as enormes empenas de vidro presentes em todas as cidades contemporâneas. O vídeo de três minutos e meio, produzido pela Visual Suspect e filmado inteiramente em Hong Kong, captura os vívidos reflexos nas fachadas dos edifícios da cidade, ao passo que Biliris enquadra e aproxima sua câmera para imbuir uma forte sensação de urgência no espectador.
O ensaio, belamente assombroso em suas imagens, pode ser visto como um comentário reflexivo sobre o estado do nosso ambiente construído hoje. Inspirado na teoria geral da relatividade de Albert Einstein, que afirma que a massa causa uma distorção no espaço e no tempo, o vídeo parece perguntar sutilmente se a nossa compreensão da realidade está deturpada. Descrevendo o vídeo como "um ensaio visual sobre percepção e conhecimento enquanto reflexo de nossa realidade", Biliris comenta que "a massa curva o espaço e o tempo, ao passo que o observador tem sua própria perspectiva".