As casas inteligentes (smart homes) se apropriam da tecnologia para brindar mais praticidade, economia, conforto e segurança para seus moradores. Com o ambiente automatizado, a rotina do lar é facilitada. Se antes isso parecia pertencer a um futuro muito distante, hoje os dispositivos inteligentes já estão mais acessíveis e podem ajudar a criar outro tipo de interação entre a moradia e seu habitante por meio das conexões Wi-Fi e Bluetooth.
Economia: O mais recente de arquitetura e notícia
Como criar uma casa inteligente: guia completo para iniciantes na automação residencial
Parede caiada: como fazer e quais os benefícios dessa pintura econômica?
Uma técnica que tem sido usada há séculos, principalmente em regiões de clima quente e seco, a parede caiada - também conhecida como parede de cal ou parede branca - pode ser realizada em ambientes internos e externos. Além da economia que ela pode proporcionar, seu aspecto mais rústico carrega em si diversos benefícios que vão além do valor estético que, ao apresentar um tom mais claro e uma textura marcante, concebe um relevante contraste entre o edifício e o entorno. Saiba suas vantagens e como fazer o revestimento, a seguir.
Espaços para o envelhecimento ativo: estratégias arquitetônicas para o "aging in place"
A satisfação em viver mais está associada a oportunidades de seguir uma vida ativa, manter-se atualizado e sentir-se inserido na sociedade. Para isso, cabe aos espaços construídos favorecerem isso a partir de estruturas flexíveis, moldáveis às necessidades de seus usuários, de forma gradual e adaptativa, independente de sua idade.
O setor imobiliário começa a despertar para o imenso potencial que existe na arquitetura voltada à qualidade da saúde e ao aumento da expectativa de vida humana. À medida que olhamos para o futuro dos imóveis, podemos esperar um uso mais inteligente das tecnologias, com inovações e novas métricas para estabelecer uma melhor compreensão do que é bem-estar e qual sua relação com o ambiente natural ou construído. Essa qualificação representará aumento exponencial nas vendas com a viabilidade de tornar um imóvel flexível e adaptável ao longo dos diferentes momentos da vida de seu morador.
Como Amsterdã usa a economia da rosquinha para criar estratégias equilibradas para pessoas e meio ambiente
Em 2020, em meio à primeira onda de bloqueios devido à pandemia, o município de Amsterdã anunciou sua estratégia para se recuperar dessa crise adotando o conceito de “Economia Donut” (traduzido também como economia da rosquinha). O modelo é desenvolvido pela economista britânica Kate Raworth e popularizado por meio de seu livro, Doughnut Economics: Seven Ways to Think Like a 21st-Century Economist, lançado em 2017. Ela argumenta que o verdadeiro propósito da economia não precisa igualar o crescimento. Em vez disso, o objetivo é encontrar um ponto ideal, uma forma de equilibrar a necessidade de fornecer a todos o que precisam para viver uma vida boa, uma “base social”, enquanto limitamos nosso impacto no meio ambiente, “o teto ambiental”. Com a ajuda de Raworth, Amsterdã reduziu essa abordagem às proporções de uma cidade. O modelo agora é usado para informar estratégias em toda a cidade em apoio a essa ideia abrangente: proporcionar uma boa qualidade de vida para todos sem colocar mais pressão no planeta. Outras cidades estão seguindo este exemplo.
Como os serviços de assinatura se relacionam com a arquitetura?
As assinaturas estão rapidamente se tornando parte integrante da vida cotidiana. Por exemplo, as plataformas de streaming substituíram completamente a necessidade de possuir aparelhos de DVD, enquanto que os serviços de veículo por aplicativo suprem parcialmente a necessidade de possuir um carro particular. As assinaturas têm sido amplamente entendidas como serviços digitais, mas uma nova tendência sugere que o mesmo conceito pode ser transferido para objetos físicos em um futuro próximo. Em vez de ter uma geladeira, uma máquina de lavar ou mesmo lâmpadas, pode-se adquirir uma assinatura para garantir a durabilidade dos produtos, roupas limpas e uma casa bem iluminada.
O conceito é conhecido como “economia baseada em assinaturas”, uma variante da noção de “economia circular”. Ele postula que, em vez de possuir alguns dos objetos utilizados diariamente, é possível subscrever um serviço para ter acesso às mesmas vantagens, mas sem a necessidade de possuir, manter ou alienar o objeto em questão. Os consumidores não compram mais produtos; eles compram acesso a serviços. Às vezes, isso significaria simplesmente alugar o objeto em vez de comprá-lo, mas o modelo vai um passo além. Ele traz uma mudança de responsabilidade e mentalidade. Isso porque os consumidores já não são os proprietários dos objetos, a responsabilidade de reutilizar e reciclar recai sobre os produtores, que passam a ser responsáveis por todo o ciclo de vida dos objetos que criam.
O Airbnb contribui com a crise imobiliária?
Quando o Airbnb começou, há quase 15 anos, oferecia uma solução inovadora para reservar estadias de curta duração sem complicações. Ao alugar um quarto vago ou um apartamento inteiro, era oferecida uma alternativa aos modos tradicionais de reservar hotéis, muitas vezes superfaturados e lotados. O Airbnb agora enfrenta muitas críticas à medida que cresceu rapidamente, oferecendo centenas de milhares de estadias em todo o mundo. Entretanto, não escapou de passar por experiências negativas. Agora, planejadores e formuladores de políticas estão começando a ver os efeitos da abundância de anúncios do Airbnb e como isso afeta uma crescente crise imobiliária.
A crise dos substantivos: definindo um arquiteto
A maioria dos arquitetos pode se identificar com a sensação de estar mergulhado em uma profunda devoção à arquitetura. O que começa como uma carreira dos sonhos se torna um pesadelo para muitos. Depois de uma formação rigorosa, a experiência de uma carreira tumultuada pode desanimar os profissionais. Postagens no Twitter e no LinkedIn têm debatido amplamente as longas horas de trabalho e os salários díspares, com poucas soluções. Os arquitetos estão constantemente em guerra entre profissão e paixão, uma sobreposição de amor e desespero. Talvez, na raiz desses problemas esteja a definição coloquial do substantivo ‘arquiteto’.
25 Anos do Museu Guggenheim de Bilbao de Frank Gehry
O Museu Guggenheim de Bilbao, está celebrando seu 25º aniversário em outubro de 2022. Situado à beira do rio Nervión no País Basco, Espanha, o Guggenheim de Frank Gehry impulsionou a economia da cidade com seu sucesso surpreendente e mudou seu papel no desenvolvimento da cidade. Vinte e cinco anos depois, o Efeito Bilbao continua desafiando pressupostos sobre transformações urbanas, inspirando a construção de peças arquitetônicas icônicas que elevam o status das cidades e atraem visitantes e investidores.
Materiais ecológicos: rumo a uma nova economia
Os materiais de construção mais primitivos do mundo estão sendo usados para criar os edifícios mais avançados. À luz das crises ambientais, os arquitetos estão concentrando seus esforços em projetar ambientes melhores para as pessoas e o planeta. Os resultados podem muitas vezes parecer “greenwashing”, deixando de abordar a raiz do dano ecológico. A arquitetura ambientalmente responsável deve ter como objetivo não reverter os efeitos da crise ecológica, mas instigar uma revolução nos edifícios e na forma como os habitamos. Ensaios do livro The Art of Earth Architecture: Past, Present, Future preveem uma mudança que será um salto filosófico, moral, tecnológico e político para um futuro de resiliência ambiental.
As vantagens do mercado de móveis usados em economias fragilizadas
Impulsionada pela geração Z que prefere ter acesso a coisas do que a posse delas, o mercado de usados começa a crescer significativamente no mundo inteiro.
Entre eles, o mercado de móveis usados, que além de dar reuso a produtos que iriam para o lixo, ajuda na diminuição dos índices de CO2 liberados pelas fábricas – fabricar e despachar uma única peça de mobiliário emite cerca de 90kg de CO2, o equivalente a voar em um Boeing 747 por uma hora.
Como a inflação global afeta os arquitetos?
A arquitetura, como profissão, é cíclica por natureza. A oferta de trabalho nessa área de atuação vai e vem conforme as marés das condições econômicas e é notavelmente afetada em tempos de recessão. Todos nós já ouvimos histórias ou passamos por isso. Seja na Grande Crise de 2008 ou, mais recentemente, nos cortes feitos nos escritórios de arquitetura durante a incerteza da pandemia do COVID-19, quando os projetos foram suspensos e as novas oportunidades de negócios diminuíram da noite para o dia. Agora, dois anos depois, as empresas estão acompanhando de perto os problemas da cadeia de suprimentos global e as taxas de inflação crescentes, especialmente com o aumento da pressão para atender às necessidades de uma população urbana crescente. A arquitetura será à prova de recessão quando entrarmos em um mercado em baixa?
As melhores cidades do mundo para viver em 2022: conheça o top 20
O ranking das melhores cidades do mundo para se viver em 2022 produzido pela Global Finance acaba de ser divulgado. Realizado a partir de oito parâmetros diferentes que calculam e comparam a qualidade de vida das pessoas que vivem em áreas urbanas, como economia, cultura, população, meio ambiente etc., a edição deste ano também levou em consideração o número de mortes por Covid-19 para cada mil habitantes nos diferentes países. Com dados do Global City Power index, Johns Hopkins University, Statista e Macrotrends, a lista busca oferecer uma visão completa, unindo métricas tradicionais a novos fatores.
O primeiro lugar ficou com Londres, no Reino Unido, uma cidade que, embora não tenha obtido classificações altas em suas métricas de Covid-19, ainda lidera a lista devido às pontuações em cultura, acessibilidade e crescimento populacional. Tóquio ficou com a segunda posição, mostrando pontuação baixa no parâmetro população, decaindo em número de habitantes na última década. Xangai vem em seguida, na terceira posição, devido aos números relativamente baixos de mortes por Covid-19 e ao forte crescimento populacional. Singapura e Melbourne ficaram em 4º e 5º lugares.
Por que todo designer e arquiteto pode se beneficiar da economia criativa no metaverso
A Nike adquiriu recentemente o RTFKT, um estúdio de design fundado em janeiro de 2020, conhecido por seus sneakers e colecionáveis "prontos para o metaverso". Aquisições de terrenos no metaverso estão fazendo manchetes com seus preços multimilionários. Também vimos a adoção de artes NFT pelo mainstream neste ano, e estima-se que as vendas devam disparar para 17,7 bilhões de dólares até o final de 2021.
Por baixo da hype e do frenesi, podemos observar uma mudança fundamental que desbloqueia uma nova economia criativa. Ela oferece aos criadores acesso direto ao mercado, constrói relações contínuas com os fãs, e une desconhecidos em comunidades auto-governadas. Neste artigo, vamos discutir porque todo designer 3D e arquiteto deveria abraçar o movimento Web 3.0 para adotar uma nova lógica de mercado e se beneficiar da economia de criadores do metaverso.
Como o boom da arquitetura pode se tornar um rombo na economia?
É inútil dizer que a arquitetura é uma profissão que flutua de acordo com a economia. Todos nós conhecemos histórias ou até sentimos na pele as consequências de um período de recessão. Para a industria da construção civil, a depressão econômica se traduz em um estado de espera, na escassez de novos projetos e portanto, em um impacto negativo considerável em termos de novos contratos e vínculos empregatícios—sem mencionar as terríveis consequências para a massa de trabalhadores informais, entre eles, arquitetos e arquitetas. É evidente que a economia opera em ciclos, ora com períodos de vacas magras, ora com momentos de vacas gordas. Quando no entanto, uma mal temporada coincide com uma situação de crise na qual a população global continua a crescer rapidamente e o valor da terra a atingir níveis exorbitantes, é inegável que a arquitetura não passará ilesa por tal momento. Ainda assim, existem aqueles que, ao invés de culpar a economia pelos altos e baixos da profissão da arquitetura e da industria da construção civil, afirmam que é ela a principal responsável pelas principias crises econômicas globais.
Quais são as megatendências que estão remodelando o campo da arquitetura e a indústria da construção?
Antes da pandemia, o mundo já enfrentava uma série de transformações globais no campo da construção, e os países emergentes estavam na vanguarda de uma poderosa mudança econômica. Como a população mundial deve atingir a marca de 10 bilhões de pessoas antes de 2100, o setor de construção deve ser capaz de entender e se adaptar às tendências que estão remodelando o globo.
Economia de meios é tema de debates promovidos pela Trienal de Lisboa
A Trienal de Arquitetura de Lisboa divulgou em seu canal no Vimeo a série de debates Talk, Talk, Talk realizada no âmbito de sua edição de sua 5ª edição, que teve curadoria geral de Éric Lapierre. Dividida em cinco grandes exposições, a Trienal abordou em uma delas a questão da economia de meios, tema destes debates aqui mostrados.
Por que as cidades são tão caras?
Por que ficar na cidade?
A resposta dessa pergunta é óbvia para muitos dos moradores dos grandes centros: “é difícil achar emprego numa cidade menor, fora que lá nem cinema tem, são poucas as opções de restaurantes, e as escolas não são lá essas coisas.”