O ranking 2021 das melhores universidades do mundo, elaborado pela Times Higher Education, acaba de ser lançado. Incluindo mais de 1.500 instituições de 93 países, esta é uma das listas mais abrangentes já realizadas. Apresentando uma variedade de áreas do conhecimento, incluindo arquitetura, a classificação é baseada em 13 indicadores que avaliam o desempenho em ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e reconhecimento internacional.
Educação: O mais recente de arquitetura e notícia
Ranking 2021 das melhores universidades do mundo
Projeto de escolas: a arquitetura como ferramenta educacional
Dentro do conjunto de debates no campo da arquitetura, a relação entre o desenvolvimento projetual e a educação – especialmente infantil – tem ganhado destaque. A relação entre o campo da arquitetura junto à sociologia e filosofia, por exemplo, é notória. Muitas vezes, ao desenvolver um projeto, discussões entre estes campos são imbuídas projetualmente como instrumento potencializante das relações entre espaço e usuário. Quando pensamos especificamente na tipologia educacional dedicada a crianças, tomamos mecanismos que vão muito além de questões físicas de ergonomia, mas pensamos na arquitetura como ferramenta educacional.
A importância do ambiente na abordagem Reggio Emilia
A pedagogia Reggio Emilia foi criada no período pós-segunda-guerra, por iniciativa de mães viúvas e sob a coordenação do pedagogo e jornalista Loris Malaguzzi. Em uma época de reconstrução das cidades, a preocupação primordial do grupo era em relação às novas escolas, onde desejavam criar um ambiente tranquilo, acolhedor e alegre (com uma atmosfera de lar) onde as crianças pudessem ficar enquanto as mães trabalhavam. Entender os interesses da criança e proporcionar um ambiente adequado para permitir experimentos e exploração é um dos pontos focais dessa pedagogia. A preparação de um ambiente seguro e estimulante é tão fundamental que, em muitas literaturas, ele aparece como um terceiro professor.
12 Conselhos para reinventar o ensino da arquitetura
Este artigo foi publicado originalmente no Common Edge.
Este artigo é um trecho extraído do capítulo final do livro Draw in Order to See: A Cognitive History of Architectural Design, no qual Mark Alan Hewitt esboça algumas recomendações para uma reforma integral da prática e do ensino da arquitetura. Ele parte da teoria da cognição corporificada — a ciência que estuda a importância dos nossos sentidos no processo de cognição humana, e como através deles, percebemos e nos relacionamos com o espaço — para ressaltar a urgente necessidade de renunciarmos ao legado alienante do racionalismo iluminista que se estende desde a revolução industrial até os dias de hoje e que, tanto nos afasta de uma arquitetura menos visual e consequentemente, mais sensível. Embora a importância da cognição estendida para a nossa compreensão do espaço e portanto, para o desenvolvimento da prática e do ensino da arquitetura já esteja sendo explorada há décadas por muitos arquitetos e algumas poucas instituições de ensino ao redor do mundo, tais conceitos permanecem ocultos em um território inexplorado pela grande maioria de nossos colegas arquitetos.
Visualizações arquitetônicas em processos criativos: hiper-realismo ou colagens?
A história da representação na arquitetura passou por inúmeras transformações ao longo dos séculos. Sua relação com o objeto construído vai muito além da mera e simples reprodução de sua imagem objetiva, atuando principalmente, como uma ferramenta de expressão e crítica que, tem influenciado diretamente a forma como percebemos, nos relacionamos e até mesmo, como concebemos e construímos nossos edifícios e cidades.
CLTH propõe adaptação para escolas após pandemia de COVID-19
Os arquitetos da Curl la Tourelle Head Architecture (CLTH) imaginaram uma nova abordagem para as salas de aula britânicas quando as escolas reabrirem ao fim do isolamento social decretado em decorrência da pandemia de COVID-19. O escritório de arquitetura, sediado em Londres, apresentou uma proposta inovadora "para ajudar a mitigar rotas de circulação restritas nas escolas e manter o distanciamento social necessário entre alunos e funcionários".
Como o coronavírus transformará o modo como ensinamos arquitetura
Por causa do coronavírus, as universidades em todo o mundo estão fechadas e as aulas, agora, são oferecidas por videoconferência. Isso não é excessivamente dramático, pois esse arranjo temporário eclipsará após a contenção dos casos e as aulas serão retomadas. No entanto, os impactos no meio universitário e no tecido urbano exigirão reformas imediatas no ensino superior, que moldarão o programa de estudos em arquitetura dos próximos anos.
O que o Coronavirus pode ensinar às escolas de arquitetura sobre ensino virtual
A pandemia de coronavírus em 2020 já está criando mudanças em todas as partes da sociedade. Aproveitar essa mudança deve ser o ímpeto para uma revisão há muito esperada do sistema educacional e, em particular, da maneira como ensinamos arquitetura.
Todos os dias, durante a pandemia, descobrimos subitamente o que antes era impossível e que agora é subitamente possível. Como Thomas Friedman disse sobre o aprendizado on-line em 2012, "grandes descobertas acontecem quando o que repentinamente é possível atende ao que é desesperadamente necessário".
Agora nos encontramos em uma posição em que precisamos repensar tudo para combater esse vírus. Essa pandemia nos fará repensar o aprendizado, pois sistemas educacionais inteiros são forçados a se mover on-line. Em geral, a maioria das instituições de ensino formal não está produzindo os pensadores criativos que o mundo precisa com urgência. As soluções para a pandemia de coronavírus exigem pensamento criativo, e como atualmente ensinamos nas instituições produz apenas pensamentos genéricos. Nossa educação não traz à tona o melhor dos indivíduos.
Mecanoo vence concurso internacional para projetar o Senezh Management LAB na Rússia
O escritório holandês Mecanoo foi contemplado no concurso internacional de arquitetura para o desenvolvimento do Senezh Management LAB. O masterplan ganhador destaca uma arquitetura que responde aos seus arredores e gera um ambiente rico com uma variedade diversificada de funções e espaços.
Como projetar escolas e interiores baseados na pedagogia Waldorf
Introduzida por Rudolf Steiner, a pedagogia Waldorf é alimentada por princípios da filosofia antroposófica. Uma das principais características de sua abordagem pedagógica é a suposição de que a formação de um ser humano deve ser holística: seus sentimentos, sua imaginação, seu espírito e seu intelecto como uma composição única, visando uma completa integração entre o pensamento, o sentimento e a ação (o pensar, o sentir e o agir estão sempre ligados).
O foco da filosofia é desenvolver indivíduos capazes de se relacionar com si mesmos e com a sociedade (inteligência inter e intrapessoal), habilidades que são fundamentais para os desafios que o século XXI desenhou. Esse aprendizado ocorre, em grande parte, devido à força característica das escolas que seguem esse método de introduzir famílias no ambiente escolar, transformando-as em uma comunidade. Abordaremos como isso é feito, a seguir.
USP e UFRJ na lista das 100 melhores faculdades de arquitetura do mundo
A Quacquarelli Symonds divulgou seu ranking anual das melhores universidades do mundo. Com base na reputação acadêmica, reputação do empregador e impacto em pesquisa, o ranking destaca todos os anos as melhores universidades em cada campo profissional. No ranking de 2020 de Arquitetura e Ambiente Construído, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) volta a ocupar o primeiro lugar. Do Brasil, a Universidade de São Paulo (USP) ficou em 43º lugar e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) fez parte do grupo de instituições entre o 51º e o 100º lugar.
Campanha de arrecadação de materiais para estudantes de arquitetura. Participe!
O escritório de arquitetura Superlimão, em parceria com o BOOMSPDESIGN e a marca de design BoConcept, promove uma ação de arrecadação de materiais para estudantes de Arquitetura. Cada vez mais alto, o custo dos materiais tem impactado a permanência de jovens com baixa renda nos cursos, motivo que levou o grupo a se juntar para organizar a ação. O material arrecadado vai se transformar em kits individuais que serão distribuídos junto a diretórios acadêmicos de faculdades da cidade de São Paulo.
Jovens da Bahia preservam patrimônio histórico negro ouvindo comunidade
O município de Rio do Antônio, localizado a cerca de 700 quilômetros da capital do estado da Bahia, possui até hoje resquícios deixados da época da escravização no Brasil. O período deixou marcas que podem ser notadas na realidade na cidade, inclusive em sua arquitetura.
OMA divulga projeto de masterplan educacional em Dubai
O OMA divulgou sua proposta para um grande masterplan educacional em Dubai. Projetado para o Fundo de Conhecimento do Governo de Dubai, em um terreno localizado no centro da Cidade Acadêmica Internacional de Dubai (DIAC), o projeto será a maior zona franca do mundo dedicada ao ensino superior.
Ranking das 10 escolas de arquitetura mais prestigiadas dos Estados Unidos em 2020
A DesignIntelligence acaba de publicar o ranking anual das escolas de arquiteturas dos Estados Unidos em 2020. Assim como no ano passado, a agência decidiu classificar as escolas de arquitetura de todo o país de acordo com um critério um pouco mais subjetivo daquele utilizado em anos anteriores. As “melhores” escolas de arquitetura agora são chamadas de as “mais admiradas”.
Uma introdução à arquitetura nas pedagogias alternativas
A aprendizagem acontece em múltiplos espaços. De fato, as primeiras lições de vida ocorrem em nossas casas, ao lado de nossas mães, em família; não em aulas escolares. A educação –poderíamos afirmar– está determinada pelo contexto onde ocorre. Aprende-se espontaneamente em uma praça, no parque, em casa, etc., o que não quer dizer que muitas vezes não seja necessário um espaço desenhado especialmente para o aprendizado; estes propiciam experiências educativas. Não se trata de uma novidade: já há mais de um século, pessoas como Maria Montessori, Rudolf Steiner e Loris Malaguzzi questionaram não só a maneira de educar, como também o espaço em que se educa.