O Museu de Arte Moderna de Nova York anunciou a abertura de uma exposição focada nos primeiros projetos construídos e não construídos que abordam preocupações ecológicas e ambientais. Apresentando obras de arquitetos que atuaram principalmente nos Estados Unidos nas décadas de 1930 a 1990, a exposição intitulada Emerging Ecologies: Architecture and the Rise of Environmentalism está em exibição de 17 de setembro de 2023 a 20 de janeiro de 2024. As mais de 150 obras em destaque revelam o surgimento do movimento ambiental por meio da prática e do pensamento arquitetônico.
Environmentalism: O mais recente de arquitetura e notícia
Exposição “Ecologias Emergentes” do MoMA explora a evolução da arquitetura ambiental
Desvendando a história das ilhas artificiais: o verdadeiro custo do ambiente construído
Ao contrário do que muitos acreditam, as ilhas artificiais têm uma longa história em muitas regiões do mundo, como as ilhas recuperadas no Antigo Egito, as centenas de crannogs de palafitas encontradas em lagos e cursos de água escoceses e irlandeses e as ilhas cerimoniais construídas durante o Império Asteca. Por definição, uma ilha artificial é uma ilha que foi construída por seres humanos, em vez de ser formada por processos naturais. Ilhas artificiais podem ser construídas por muitas razões diferentes, e essas razões estão aumentando à medida que o mundo enfrenta o iminente problema da escassez de espaço.
No passado, essas ilhas tinham fins cerimoniais ou agrícolas, e às vezes eram usadas como espaço urbano. Mais recentemente, as ilhas foram construídas para mitigar a superlotação, recuperar terras, proporcionar expansões urbanas e atender às necessidades de infraestrutura da indústria. Ilhas artificiais também possuem certas vantagens estratégicas e benefícios econômicos, e podem trazer benefícios geopolíticos. No entanto, esses tipos de projetos têm um custo significativo para nosso ecossistema, causando danos graves e extensos ao meio ambiente.
Por que o paisagismo é mais importante hoje do que nunca
A arquitetura paisagística está vivendo um momento especial. Recentemente, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos decidiu credenciar o campo de atuação com a prestigiosa designação STEM. Como parte das disciplinas educacionais de ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM) que se enquadram nessa categoria, os estudantes de arquitetura paisagística agora podem passar 24 meses procurando emprego em um período de treinamento, além dos 12 meses garantidos a qualquer recém-graduado de qualquer curso. O título também promete mais prestígio para os formandos, salários iniciais mais altos e maior flexibilidade de carreira. Torey Carter-Conneen, CEO da American Society of Landscape Architects (ASLA), entende a iniciativa como um avanço significativo para a "educação e prática da arquitetura paisagística, e isso é ótimo para a América e para a comunidade global".
A notícia corresponde a uma ênfase crescente na arquitetura paisagística como disciplina fundamental em todo o mundo nos últimos anos - uma prática intimamente ligada às noções de saúde pública, paisagismo, biofilia, sustentabilidade e rewilding ou restauração ecológica. Ela também destaca a relação íntima entre tecnologia e paisagismo. As propostas paisagísticas cada vez mais dependem da ciência e tecnologia avançadas para prever como as intervenções ecológicas podem alterar um terreno existente e determinar quais medidas produzirão o maior benefício tanto para os seres humanos quanto para a natureza em geral. O ideal contemporâneo de prados selvagens e florestas biodiversas pode existir livre de influências externas, mas o caminho para chegar lá a partir de um ponto de partida urbano requer assistência.
50 Projetos que mostram a ascensão da construção com madeira laminada cruzada
A madeira é um material natural, renovável e pode apresentar baixas emissões de carbono se manejado adequadamente. No entanto, enquanto material de construção, quando submetida a uma força direcional ao longo de sua fibra, a madeira serrada é estruturalmente instável e considerada inadequada para cargas mais elevadas. Em comparação, a madeira laminada cruzada (CLT) — cuja fabricação envolve simplesmente a colagem de várias camadas de madeira com as fibras arranjadas numa trama perpendicular — atinge um nível muito mais alto de rigidez estrutural ao longo de ambos os eixos. Os componentes de CLT devem ter no mínimo três camadas, mas podem ser reforçados com a adição de outras. Simplificando, devido à complexa física envolvida na laminação perpendicular, a resistência da CLT é semelhante à do concreto armado, com desempenho comprovado sob forças sísmicas.
Então, o que há de novo? A madeira já existe há tempo suficiente, e a usamos como material de construção há séculos. Certamente esta não é a primeira vez que alguém percebe que ela fica mais forte quanto mais você a usa. Bem... como era de se esperar, a mudança de popularidade da madeira laminada cruzada na construção coincide com uma maior compreensão e foco nas causas ambientais, mas a relação nem sempre foi positiva.
Casa construída nas profundezas da selva maia é tema de filme produzido pela Nowness
NOWNESS relança sua série de design de interiores 'IN RESIDENCE' com novos episódios apresentando as casas de Brigette Romanek e Eduardo Neira, Roth. Explorando as residências de vários artistas, arquitetos e designers, o diretor mexicano Fernando Cattori mergulha profundamente na selva maia para visitar a casa de Tulum do ambientalista e arquiteto Eduardo Neira, Roth.
Aninhada no coração da selva, na aldeia de Francisco Uh May está a residência AZULIK, dentro do mesmo complexo que o AZULIK UH MAY, um centro cultural para as artes. Fortemente influenciada pelas formas da própria natureza, a casa de Roth adota uma abordagem biomórfica, desafiando as convenções arquitetônicas e apresentando uma relação harmoniosa com o entorno.
Cidades do futuro: das utopias modernas às propostas ecológicas contemporâneas
Ao longo da história, reformadores religiosos e arquitetos-estrelas visionários tentaram imaginar o futuro de nossas cidades: da cidade modelo veneziana de Palmanova ao complexo habitacional de vários andares para 5.000 pessoas desenhado pelo arquiteto italiano Paolo Soleri, da Broadacre City de Frank Lloyd Wright a Ville Radieuse de LeCorbusier, vários planos foram elaborados para ilustrar algumas das ambições sem precedentes.