Na introdução do livro da Architecture for Humanity, Projete como se você se importasse (2006), Cameron Sinclair relata a história desde os primórdios da organização. Em tom meio irônico mas ao mesmo tempo sério, ele descreve o dia em que, trabalhando na Architecture for Humanity com apenas um telefone celular durante seu expediente na Gensler, foi contatado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, que lhe disse que a Architecture for Humanity estava em uma lista de organizações que podem ser capazes de ajudar uma potencial crise de refugiados no Afeganistão.
"Espero que seja uma longa lista", diz Sinclair. "Não", foi a resposta.
"Gostávamos de pensar que era porque já havíamos nos tornado uma voz para o projeto humanitário - um elemento inesperado no movimento da arquitetura socialmente consciente", escreve Sinclair sobre o incidente. "A triste verdade é que, até 1999, quando nossa organização incipiente começou junto com várias outras, não havia recurso de projeto facilmente identificável para abrigos temporários contra desastres."
Agora, após seu fim repentino e nada cerimonioso, a Architecture for Humanity tornou a arquitetura um mundo muito diferente daquele que entrou há quase 16 anos.