Ao transformar as áreas não utilizadas escondidas no telhado, pode-se acrescentar quartos extras, salas de jogos ou simplesmente obter um espaço de armazenamento mais acessível, sem a necessidade de mudança de residência ou de aprovação de projeto. Com mais partes de nossas vidas ocorrendo agora sob nossos próprios telhados, a demanda por espaço adicional proporcionado por uma conversão de sótão está mais alta do que nunca.
Sem a capacidade de alterar a inclinação do telhado, entretanto, as áreas de baixa altura de um sótão frequentemente permanecem inutilizáveis, e o espaço utilizável resultante é restrito pela altura mínima das funções que podem ser acomodadas. Ao posicionar características e atividades de baixa altura nestes cantos e recantos, os sótãos podem aproveitar ao máximo o espaço disponível.
A circulação vertical pode ser apenas uma das funções de uma escada. Sempre ocupando um tamanho razoável, esse elemento pode servir para trazer alguns outros usos ao ser pensado de forma mais integrada com todo o espaço, brindando espaços de estar, depósito e também um maior apelo estético. Por isso, reunimos algumas ideias de como ocupar as áreas ao redor de uma escada em diferentes projetos: da escala do lar à industrial.
De papel relevante na composição espacial, as escadas podem gerar dinamismo no espaço e trazer o movimento do corpo para a arquitetura. Em alguns projetos, elas ganham um destaque ainda maior ao serem acompanhadas por um desenho paisagístico, que traz o verde para os interiores e transforma o modo como percebemos o espaço ao mesmo tempo que brinda diversas vantagens para o usuário.
A maioria de nós usa escadas todos os dias, mas poucas vezes paramos para contemplar seu design ou pensar muito em sua função. Com seus degraus, espelhos e guarda-corpos, elas são facilmente um dos elementos arquitetônicos mais fundamentais em qualquer edificação com mais de um pavimento. Além de fornecer um acesso seguro, simples e fácil de um andar ao outro, é através de escadas que os arquitetos criam formas espaciais exclusivas e visuais fortes. De longe, pode-se observar pessoas se movendo para cima e para baixo repetidamente; De dentro, o usuário é apresentado a novos ângulos e maneiras de perceber um espaço. Portanto, uma boa escada é mais do que apenas um meio de circulação vertical. Através de sua força e escala, pode se tornar o protagonista de um espaço - um ponto focal de design que sobe ao nível da arte. Neste artigo, apresentamos suas características versáteis e qualidades materiais através de uma seleção de exemplos inspiradores, todos os quais podem ser encontrados na seção 'Escadas' do Architonic.
Muitas vezes, as escadas representam um ponto de interesse de um projeto de arquitetura. A habilidade de criar algo que nos move de um nível para outro, para cima e para baixo, é algo tão simples e familiar ao mesmo tempo que com um pequeno ajuste pode tornar a experiência de subir ou descer em algo tão único. Nossa obsessão por escadas e o nível de ilusão que elas criam na arquitetura talvez decorra da maneira como elas são capazes de distorcer a ótica e a percepção do espaço. Entendemos que elas nos transportam em uma direção ou outra, mas as escadas podem ser circulares? É possível subir e descer para sempre?
Seja para demarcar uma mudança de direção, para destacar seus primeiros degraus ou enfatizar a sua própria presença em determinado ambiente, escadas que combinam dois ou mais materiais tendem a chamar a atenção pelos diálogos estabelecidos entre as características particulares de cada material. Concreto, aço e madeira são algumas das escolhas mais comuns na composição estrutural de escadas devido à sua alta resistência e versatilidade. Mas, quando combinados, esses diferentes materiais extrapolam as suas possibilidades individuais e revelam como o design pode ser adaptado às suas peculiaridades e às conexões entre si.
A combinação de texturas, cores e acabamentos entre materiais pode impulsionar inúmeras soluções criativas para esses elementos de circulação vertical, como pode ser visto na Casa da LÂM, do AD+studio e a Casa 9A, do 23o5Studio, caracterizadas por escadas com uma base bruta e robusta que se encontra com uma leve e elegante sequência de degraus. Já a composição inversa, uma base leve combinada a uma estrutura robusta de degraus, funciona de forma engenhosa na Casa Chulavista, de Luis Carbonell e na Casa Angatuba do escritório messina | rivas, onde a base leve de madeira é seguida por degraus de concreto aparente.
Assunto de muitas discussões técnicas que envolvem normas de acessibilidade, e detalhamento extenso, os gradis metálicos desempenham uma dupla função nos projetos de arquitetura, sendo tanto um elemento de apoio e segurança em uma construção, quanto um elemento de identidade do projeto. Neste artigo exploraremos as diferentes formas desses metais serem vistos e inseridos no projeto.
Ainda que possam assumir diferentes funções em muitos projetos, as escadas são, antes de tudo, elementos de circulação vertical, utilizadas para conectar dois ou mais níveis. Devido a relativa inconstância com que são utilizadas, muitos projetos para espaços com áreas reduzidas valem-se dessa característica para explorar soluções que vão além das configurações mais tradicionais e das medidas padrão dos espelhos.
As escadas de madeira podem apresentar um aspecto próprio em cada projeto, graças não apenas às diferentes disposições que podem ocupar no ambiente, mas também à variação de cores e texturas proporcionadas pelas diferentes espécies e cortes das peças e às diferentes maneiras de arranjo de degraus.
Um dos elementos de maior potencial escultórico da arquitetura é a circulação vertical – sejam rampas ou escadas. E apesar de serem frequentemente desenhadas a partir de uma abordagem puramente funcionalista, em alguns momentos tornam-se a peça fundamental do espaço.
Em outras ocasiões, falamos sobre como projetar e calcular uma escada e também coletamos algumas referências de projetos portugueses que exaltam a versatilidade das escadas de madeira. Hoje, apresentaremos alguns dos nossos melhores exemplos para destacar o potencial multifuncional que as escadas podem ter em espaços interiores.
Seja por uma necessidade de adaptação ao terreno ou qualquer outro fator que leve à verticalização de um edifício, a presença de diferentes níveis requer soluções que os conectem. As escadas cumprem a função de interligar os diferentes pavimentos e desenvolver os fluxos de uma edificação por meio de uma grande variedade de conformações, desenhos e materiais. Quando são feitas de madeira, as diferentes espécies proporcionam ainda uma abundância de cores e texturas que contribuem para dar um aspecto singular a este componente em cada projeto.
As escadas muitas vezes se tornam um elemento fundamental do projeto. Ao resolver a circulação vertical, elas também podem assumir um papel escultural no ambiente e atender outras funções como gerar espaços de estar, trazer iluminação necessária a outros níveis, servir como depósito e trazer novas vistas da própria arquitetura a partir do movimento do corpo por ela. Como nem sempre a resposta a este componente é uma tarefa fácil por, muitas vezes, exigir soluções criativas aliadas à segurança do usuário, selecionamos 15 escadas realizadas por arquitetos brasileiros para que sirvam de inspiração para o seu próximo projeto.
Esculturais, elegantes, surpreendentes. São muitos os adjetivos que podem definir o desenho das escadas concebidas pelo escritório dinamarquês 3XN. Com projetos aguçados e que fogem a convencional circulação vertical, acrescentam camadas de inventividade no caminhar espacial, tornando-o uma verdadeira experiência.
Essa pergunta pode ser básica e você seguramente conhece a resposta. Mas nunca é demais recordar alguns cálculos elementares que nos ajudam a acelerar o processo de projeto.
Uma escada consiste basicamente de uma série de degraus, que por sua vez consistem em um piso (sua parte horizontal, onde o pé descansará) e um espelho (sua parte vertical). Dependendo do projeto, pode existir um ou mais patamares, corrimãos e uma pequena saliência que se projeta do piso sobre o degrau inferior, permitindo aumentar seu tamanho sem acrescentar centímetros às dimensões gerais da escada.
Confira a fórmula desenvolvida pelo arquiteto francês François Blondel, que permite determinar as dimensões corretas de uma escada confortável e eficiente de acordo com o seu uso.
Escadas são elementos fundamentais para a comunicação entre os espaços de uma obra arquitetônica. Mas além do aspecto funcional, em alguns projetos as escadas se convertem em objetos escultóricos, verdadeiras protagonistas do espaço, oferecendo aos arquitetos a oportunidade explorar formas e materiais incomuns. Veja, a seguir, 15 fotografias de escadas impressionantes, registradas por fotógrafos como Patricia Parinejad, José Campos e Brigida González.