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Espaços Públicos: O mais recente de arquitetura e notícia

Equipamentos urbanos para espaços públicos ajudam a construir uma cidade ciclável

Projetar espaços públicos sem considerar a circulação e o estacionamento de bicicletas não é mais uma opção no mundo de hoje. A acessibilidade para o tráfego livre de ciclistas também deve ser acompanhada de condições de segurança adequadas, incorporando esses dispositivos da melhor maneira possível a parques, calçadas, estacionamentos e a paisagem urbana como um todo.

Você está projetando um espaço urbano, ou os exteriores do seu projeto exigem uma conexão correta com a circulação de bicicletas? Verifique esses elementos de suporte que podem ajudar você a criar uma cidade melhor para os ciclistas.

Antiga fábrica da Citroën é convertida no "Centre Pompidou" de Bruxelas

Antiga fábrica da Citroën é convertida no "Centre Pompidou" de Bruxelas  - Image 5 of 4
Vista Externa. Imagem Cortesia de NOA / EM2N / SBA

Uma equipe formada por noAarchitecten, EM2N e Sergison Bates ganhou um concurso de projeto para a transformação de uma antiga fábrica da Citroën em Bruxelas em um centro cultural, mesclando um Museu de Arte Contemporânea, um centro de arquitetura e instalações públicas sob o nome “KANAL - Centre Pompidou”. A ideia dos arquitetos era de um projeto que refletisse sobre o papel do museu do século XXI na sociedade, que se abre em direção à cidade para atrair o público em geral.

Antiga fábrica da Citroën é convertida no "Centre Pompidou" de Bruxelas  - Image 1 of 4Antiga fábrica da Citroën é convertida no "Centre Pompidou" de Bruxelas  - Image 2 of 4Antiga fábrica da Citroën é convertida no "Centre Pompidou" de Bruxelas  - Image 3 of 4Antiga fábrica da Citroën é convertida no "Centre Pompidou" de Bruxelas  - Image 5 of 4Antiga fábrica da Citroën é convertida no Centre Pompidou de Bruxelas  - Mais Imagens+ 6

Projeto de remodelação do MVRDV para o maior shopping urbano da Europa começa a ser construído

No terceiro distrito da cidade francesa de Lyon, teve início a construção do Lyon Part-Dieu, um projeto desenhado por MVRDV que busca transformar o principal centro comercial da cidade. Com um fechamento de vidro parcialmente transparente e uma cobertura-jardim pública, o projeto revitalizará e integrará o que antes era um complexo introvertido construído em uma época dominada pelo automóvel.

Com 166 mil metros quadrados, o Lyon Part-Dieu é o maior centro comercial da Europa, construído em 1975. Para melhorar o complexo existente, o projeto do MVRDV se coloca como uma intervenção contemporânea na antiga fachada e uma reorganização do programa interno.

"Hill", de Riken Yamamoto, vence concurso pelo Museu de Arte de Taiwan

Riken Yamamoto & Field Shop divulgou imagens de sua proposta para o Museu de Arte Taoyuan em Taiwan, tendo vencido um concurso internacional em 2018. Atuando como um portal simbólico para o coração da cidade, a visão do arquiteto era para um hub onde cada visita levasse a novas descobertas e experiências.

Chamado de “The Hill”, o esquema vencedor é definido por um telhado verde inclinado, abrigando obras de arte, pavilhões, árvores e um teatro ao ar livre. Sob o teto, uma estrutura chamada "The Cube" contém exposições permanentes e coleções, e estabelece uma ligação entre o museu e o Blue Pond Park além.

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BIG apresenta projeto para o Teatro Nacional da Albânia

O escritório Bjarke Ingels Group (BIG) divulgou imagens do Teatro Nacional da Albânia, que responde a uma próspera cena artística na capital do país. Situado no coração cultural de Tirana, o projeto busca criar novos lugares de encontro urbano para um distrito peatonal, ao passo que assume o papel do teatro como um ator em si.

Situado em um eixo cultural, adjacente a marcos públicos como a Praça Skanderbeg, a Ópera Nacional e a Galeria Nacional de Arte, o projeto do BIG irá substituir o teatro existente, ao mesmo tempo em que adiciona três novos espaços de performance, um anfiteatro na cobertura e um espaço público abaixo do edifício.

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Calçada Certa: Prefeitura de Florianópolis disponibiliza manual ilustrado sobre desenho de calçadas

Sabendo que calçadas bem projetadas e qualificadas estimulam os deslocamentos a pé na cidade, a Prefeitura de Florianópolis lançou o programa Calçada Certa, que tem como objetivo garantir que as diretrizes legais para o desenho das calçadas sejam seguidas e orientar os cidadãos no projeto e execução dos passeios públicos.

O programa é acompanhado de um manual ilustrado que apresenta as recentes atualizações das normas ABNT NBR 9050/2015 e ABNT NBR 16537/2016, que tratam, respectivamente, da acessibilidade em edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, e do projeto de sinalização tátil no piso.

Gehl: O paradoxo de planejar a informalidade

A seguinte publicação foi publicada originalmente no site Next City sob o título Embracing the paradox of planning for informality, e é o número dois de quatro publicações do trabalho da Gehl na América Latina.

Nesta, Mayra Madriz - associada de Gehl - e Jeff Risom - sócio e diretor geral da Gehl US - apresentam sua jornada pela Villa 31 em conjunto com cinco lições de desenho que aprenderam com o assentamento informal mais emblemático de Buenos Aires. Uma história interessante e complexa acompanhada das ilustrações do argentino Fernando Neyra. Leia o texto a seguir:

Como Sou Fujimoto promove o espírito de comunidade ao unir elementos aparentemente opostos

Este artigo foi originalmente publicado pela Redshift como "Architect Sou Fujimoto Has Radical Ideas for Familiar Communal Spaces."

A destruição de Ishinomaki pelo Grande Terremoto e Tsunami no Leste do Japão em 2011 danificou o centro cívico e o centro cultural da cidade de forma irreparável. Para reconstruí-los, a cidade de Ishinomaki queria criar um marco combinando esses dois equipamentos em um novo complexo — que seria como uma cidade em si, servindo a comunidade.

Em 2016, as propostas de projeto foram selecionadas em um processo que incluía apresentações públicas, com participação de muitos moradores locais. No final, Sou Fujimoto, um líder entre a próxima geração de arquitetos do Japão, foi selecionado por seu projeto inovador.

Quais ferramentas temos para projetar de forma colaborativa o espaço público?

Quando se trata de projeto, os canais que se abrem para a coleta de informações são vitais para o sucesso do processo. A diversidade e amplitude do público a quem se dirigem nossas perguntas, questões e interrogações é tão amplo que devemos pensar em processos que permitam que todos contribuam e, além disso,  façam de modo construtivo sobre um jogo de tabuleiro comum, pois só assim, poderemos alcançar um projeto coletivo. Graças à nossa experiência, temos testado a eficácia de diferentes ferramentas e selecionamos as que para o Paisagem Transversal consideramos mais eficazes.

Como é sempre melhor dar exemplos para entender e aplicar o que fazemos na realidade, decidimos aproveitar o projeto em Torrelodones para mostrar essas ferramentas. Trata-se do projeto colaborativo de remodelação do parque Pradogrande, um parque com área de mais de 4 hectares localizado na parte da cidade de Madrid denominada como La Colonia e que se estende através do núcleo urbano. O atual uso do parque, assim como a diversidade de atividades que ele hospeda -há festas populares, outros eventos específicos, quadras esportivas, área infantil, canil, etc - torna ainda mais importante analisar junto a seus usuários cada mudança e cada reforma.

Então, como nos propomos escutar o parque e seus usuários?

Seminário Arquitetura e Cidade

09:00 - 09:30 – Credenciamento
Mesa de Abertura
09:30 - 10:00 – Abertura: O Papel do Gestor Público na Implementação de Inovações Urbanas.
Conferencista: José Auricchio Júnior (Prefeito de São Caetano do Sul)
10:00 – 10:30 – Parcerias Público-Privadas em Habitação de Interesse Social – São Paulo
Conferencista: Andra Robert de Carvalho Campos (Secretária Executiva da PPP da Habitação)
10:30 – 11:00 – Desafios para Internacionalização de Projetos Urbanos
Conferencista: Arq. José Roberto Geraldine Júnior (Presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo/SP)
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PAINEL 1 - 11:00 – 12:00 – A PPP da Habitação e a requalificação urbana do Centro de São Paulo
Conferencista: Arq.

Como funcionam as Conchas Acústicas

Conchas acústicas são elementos icônicos em alguns espaços públicos do Brasil e do mundo. Mas além de uma forma curiosa, seu funcionamento é altamente interessante. Inspirando-se no desenho do ouvido humano, as ondas sonoras produzidas dentro delas são organizadas através de sua forma, tornando-se mais vívidas e fortes para o público à sua frente.

Projeto 'Vessel' de Heatherwick Studio toma forma em Nova Iorque

Vessel, o monumento cintilante de Heatherwick Studio, toma forma após oito meses de construção no empreendimento Hudson Yards em Nova Iorque. Com um conjunto de 154 escadas, 2.500 degraus e 80 patamares, o espaço público escultural alcançou seus 45 metros, o que lhe permitirá oferecer vistas panorâmicas para Manhattan quando for inaugurado no início de 2019.

Projeto 'Vessel' de Heatherwick Studio toma forma em Nova Iorque - Image 1 of 4Projeto 'Vessel' de Heatherwick Studio toma forma em Nova Iorque - Image 2 of 4Projeto 'Vessel' de Heatherwick Studio toma forma em Nova Iorque - Image 3 of 4Projeto 'Vessel' de Heatherwick Studio toma forma em Nova Iorque - Image 4 of 4Projeto 'Vessel' de Heatherwick Studio toma forma em Nova Iorque - Mais Imagens+ 19

MVRDV cria instalação urbana junto com crianças para o Gwangju Folly Festival

MVRDV colaborou com crianças de uma escola coreana para projetar uma nova instalação urbana permanente para a terceira edição do Festival Gwangju Folly da Gwangju Biennale Foundation.

Com o objetivo de explorar como a arquitetura contribui para a regeneração urbana através de meios decorativos e funcionais, o I LOVE STREET foi desenvolvido através de um processo participativo que pediu aos alunos da Escola Primária de Seosuk que contribuíssem com desenhos que expressassem seus desejos para a rua. O resultado final foi um projeto estimulante e sensorial, com espaços feitos através de inúmeros materiais incluindo grama, fontes, areia, madeira, trampolim e um quadro de giz gigante.

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Jaime Lerner discorda da Prefeitura de SP e defende as calçadas de pedras portuguesas

Há poucos dias a Prefeitura de São Paulo informou que pretende retirar todas as pedras portuguesas do centro da cidade. A intenção é substituí-las por concreto a partir de janeiro de 2018 para diminuir os gastos com manutenção e melhorar a acessibilidade.

O projeto ainda tem que ser aprovado pelos conselhos de preservação do patrimônio municipal e estadual, mas desde sua divulgação tem despertado críticas, inclusive do arquiteto e urbanista Jaime Lerner, figura de proa das profundas mudanças urbanas pelas quais Curitiba passou nas décadas de 1970 e 1990 e recentemente contratado pela Prefeitura de São Paulo para pensar a requalificação do centro paulistano.

La Serpentina, um jogo infantil urbano projetado por ELEMENTAL para Somos Choapa

No centro do Parque Cultural de Valparaíso (Chile), um novo jogo infantil urbano capturou a atenção e a energia de crianças de todas as idades nas últimas duas semanas: é uma estrutura metálica de 40 metros de comprimento que contém um caminho ondulado colorido onde crianças correm, pulam, se escondem e deslizam.

Trata-se de La Serpentina, um dos projetos públicos espaciais que o escritório ELEMENTAL (Alejandro Aravena) construirá para Somos Choapa no Chile, e que por estes dias, faz uma parada em Valparaíso por ocasião da XX Bienal de Arquitectura y Urbanismo de Chile.

Após a concepção de dispositivos similares implantados no perímetro do Parque Bicentenário da Infância (2012) em Santiago, La Serpentina é uma das duas intervenções com as quais a Somos Choapa participa da Bienal. O segundo é um modelo interposto com uma série de telas de toque implantadas no recinto principal do Parque Cultural de Valparaíso, representando mais de 100 iniciativas concretas do projeto.

MINVU e Gehl Architects disponibilizam guia de análise e desenho do espaço público

Lançado a aproximadamente 15 anos, o Programa de Espaços Públicos do Ministério chileno de Habitação e Urbanismo (MINVU) financia projetos de recuperação de espaços públicos em áreas urbanas consolidadas e deterioradas ao longo de todo o território do país, buscando impulsionar "uma nova maneira de entender e projetar os espaços públicos no Chile".

A equipe do ministério explica que na atualidade o programa se transformou em uma das fontes de financiamento mais importantes para que os municípios (Prefeituras) possam recuperar suas áreas deterioradas. Nesse contexto, em 2015 se associaram com o escritório Gehl Architects, fundada por Jan Gehl e Helle Søholt, para desenvolver a primeira chamada "Oficina de Diagnóstico Regional de Espaços Públicos".

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Intervenção urbana transforma margem do rio em área de convívio público em Madri

Os rios conectam as cidades com sua história, topografia e geografia. Podem ser também espaços democráticos e de inclusão social, dando a pessoas de diferentes classes, origens e culturas as mesmas possibilidades de acesso a sua orla. Essa é a opinião do arquiteto Ginés Garrido, responsável pela revitalização da orla do rio Manzanares, em Madri, um projeto que transformou uma área de rodovias em um dos maiores espaços de convivência da capital espanhola e reconectou a população ao seu patrimônio natural.

Em passagem pelo Brasil, o arquiteto espanhol compartilhou a experiência do projeto Madrid Río, que tornou subterrâneos seis quilômetros de avenida e devolveu a orla do Manzanares à população, criando parques, quadras esportivas e uma praia urbana. Um projeto de fôlego, mas que, nas palavras do arquiteto, teve como maior desafio “fazer a população acreditar que a mudança era possível.”

Projeto ocupa vazios urbanos de Curitiba com cinema, exposições e música

A cidade de Curitiba possui hoje cerca de 72 milhões de m2 de terrenos privados subutilizados sendo 4.2 vezes a mais que a área total de parques e praças que somam apenas 17 milhões de m2. A cidade que se orgulha de seus parques possui uma realidade desconhecida, a de lotes vazios que são uma ameaça à vida urbana por gerar insegurança e desperdício de investimentos urbanos. Esses lotes formam espaços ociosos, geralmente sem uso há décadas e permanecem sem atividade explorando o crescimento da cidade para sua valorização e especulação imobiliária.