Como parte da 6ª edição do “Time Space Existence”, o Centro Cultural Europeu (ECC) apresentou a exposição “Reconceptualizing Urban Housing”. Aberta ao público de 20 de maio a 26 de novembro de 2023, ela reúne uma variedade de escritórios de arquitetura liderados por mulheres de todo o mundo, cada um oferecendo uma perspectiva única sobre habitação coletiva, especialmente em ambientes urbanos. Os projetos em destaque apresentam abordagens da Europa, América do Norte e países em desenvolvimento como Uganda, Malásia e México.
Fernanda Canales: O mais recente de arquitetura e notícia
Escritórios de arquitetura liderados por mulheres: projetos de habitação coletiva na exposição "Time Space Existence" em Veneza
Arquitetura mexicana contemporânea: as casas no Valle de Bravo
O Valle de Bravo é uma região do Estado de México localizada poucos quilômetros à sudoeste da capital do país. Caracterizada pela presença de um grande lago artificial criado em 1947 com a construção da barragem Miguel Alemán, o Valle de Bravo é hoje responsável pelo abastecimento de água para boa parte da população da Cidade do México e Toluca. Por sua proximidade à capital, a represa é um importante destino de viagens de final de semana, o que acabou despertando o interesse de muitos arquitetos e arquitetas, responsáveis por projetos de arquitetura que encontram ressonância na paisagem oferecendo uma experiência única junto à natureza exuberante de um dos principais vales da planície central mexicana.
Royal Academy anuncia lista de jovens arquitetos indicados para o Prêmio Dorfman
A Royal Academy revelou os finalistas do Prêmio Dorfman, uma premiação anual que reconhece jovens talentos da arquitetura. O prêmio é dado àqueles "que re-imaginam o futuro da arquitetura e cujo trabalho demonstra um alto grau de sensibilidade para o contexto local e global".
Nesta edição, os selecionados são: Fernanda Canales (México), Alice Casey e Cian Duggan da TAKA Architects (Irlanda), Mariam Kamara do Atelier Masomi (Níger) e Boonserm Premthada do Bangkok Project Studio (Tailândia). O júri do prêmio deste ano incluiu Alan Stanton (Presidente), Louisa Hutton, Phyllida Barlow, Kirsty Wark, Lesley Lokko e Richard Burdett. O vencedor será anunciado ainda este ano.
30 anos sem Luis Barragán: 30 arquitetos compartilham sua obra favorita do arquiteto mexicano
22 de novembro de 1988 representa uma data muito marcante dentro do campo arquitetônico. Foi quando um dos arquitetos mais importantes para a história da arquitetura mexicana e do mundo morreu na Cidade do México. Luis Barragán Morfín, nascido em Guadalajara e formado em engenharia civil, deixou um extenso legado traduzido em textos, conferências, edifícios, residências, jardins ainda vivos até hoje, que foram incorporados por alguns dos arquitetos mais influentes do cenário internacional. O trabalho de Luis Barragán, representa anos de pesquisa, mas, sobretudo, de contemplação, de ver o mundo com sensibilidade e de continuar reescrevendo o que nos pareceria óbvio.
Sem dúvidas, o legado de Luis Barragán representa algo tão complexo e atemporal que continua a inspirar e surpreender arquitetos de todas as gerações. É por isso que, 30 anos depois de sua morte, compilamos os depoimentos de alguns dos arquitetos contemporâneos mais representativos do México que compartilharam conosco qual a obra mais importante de Luis Barragán em seu trabalho e por quê. Continue lendo para conhecer os depoimentos completos.
Arquitetura mexicana: 21 exemplos de "celosias" e suas diferentes aplicações
A celosia é um elemento da arquitetura mexicana usado para criar uma barreira sutil e permeável entre o interior e o exterior, assemelhando-se, em muitos aspectos, aos cobogós ou muxarabis.
Empregado por Frida Escobedo em seu recém-inaugurado Serpentine Pavilion, este elemento arquitetônico versátil pode ser constituído de materiais tão diversos quanto blocos cerâmicos e tramas vegetais. A seguir, reunimos 21 exemplos de celosias que podem servir de inspiração para seus próximos projetos.
Quem são as vozes emergentes da arquitetura em 2018, segundo a Architectural League of New York?
A Architectural League de Nova York anunciou os destinatários dos prêmios 2018 Emerging Voices, destacando indivíduos e escritórios "com diferentes vozes de projeto e potencial para influenciar as disciplinas de arquitetura, paisagismo e urbanismo".
Os melhores projetos do mundo em 2016 (sem excluir América Latina, África e Ásia)
Sabemos que a história é escrita por aqueles que vencem e impõem seu próprio relato. Também sabemos que o relato do ocidente é o da Europa e Estados Unidos, enquanto o resto dos atores são minimizados ou inviabilizados; chineses e japoneses durante a Segunda Guerra Mundial; com o Império Otomano na Europa do século XVI e com as maiorias raciais na leitura da independência latino-americana. O mesmo ocorre com a arquitetura.
Temos insistido que o boom do Hemisfério Sul não se apoia unicamente em uma obra nova, mas também no reconhecimento de uma nova arquitetura inviabilizada e aparentemente não digna de ser publicada em revistas nos anos 1990. Este cenário mundial mudou com o surgimento de uma humanidade multipolar, mais local. Globalizada mas heterogênea, acelerada mas desequilibrada. Não há países vermelhos ou azuis, mas uma ampla paleta de cores explodidas, como num quadro de Pollock.
Isto serve de preâmbulo para ponderar os melhores edifícios de 2016 de acordo com a opinião do crítico britânico Oliver Wainwright, que elaborou um mapa mundi delimitado por Nova Iorque (a oeste) e a cidade norueguesa de Utoya (a leste), com a exceção de Birzeit, na Palestina.
O Hemisfério Sul representa mais de 40% da economia global e já concentra as principais mega-cidades do mundo, e, mesmo assim, não vale a pena estudar sua arquitetura? Expandindo os limites do mapa mundi arquitetônico de um planeta em transformação, destacamos os seguintes projetos deste ano.