Mais do que apenas esconder e proteger instalações, o forro pode transformar toda a percepção de um ambiente. Combinando funcionalidade e estética, este elemento, além de servir de suporte para a iluminação, pode adicionar camadas de textura e cores que aprimoram a qualidade e o conforto dos interiores. Fatores que se alteram conforme o material escolhido. Por isso, compreender as diferenças, benefícios e desvantagens de cada tipo de forro é fundamental na hora de conceber os espaços internos.
Forro: O mais recente de arquitetura e notícia
Forros para arquitetura residencial: benefícios e desvantagens de cada material
Residência NB / Jacobsen Arquitetura
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Arquitetos: Jacobsen Arquitetura
- Área: 760 m²
- Ano: 2019
Funcionalidade e estética: dicas e exemplos de forros em projetos de arquitetura
Um dos elementos construtivos que melhor combina a funcionalidade com a estética, o forro pode ser um importante aliado aos projetos de arquitetura e de interiores, adicionando camadas de textura, cores e materialidade, permitindo assim um maior controle de qualidade dos espaços internos, ao mesmo tempo que serve como armazenamento e proteção de outros sistemas.
Casas Brasileiras: 6 residências com forro ripado de madeira
Como um de seus principais atrativos, a madeira é um material que tem por característica a capacidade de trazer a sensação de aquecimento visual do espaço, tornando-o mais acolhedor e confortável. Por isso, é muito comum que arquitetos e designers de interiores especifiquem este material para o revestimento de pisos e paredes em seus projetos numa variedade de espécies, padrões e tonalidades. Porém, indo além do uso tradicional, tem se tornado cada vez mais comum a aplicação deste material em forros residenciais, auxiliando na ambiência acolhedora e sensação de rebaixamento do forro, mas sobretudo, nos parâmetros de comodidade acústica.
Sistema inovador de laje grelhada usa 55% menos concreto
Uma das imagens mais emblemáticas da Bienal de Veneza 2014 veio da exposição Elements of Architecture, de Rem Koolhaas, em que um corte de um falso forro suspenso, repleto de dutos e fiação era dramaticamente sobreposto ao domo do pavilhão central do Giardini. O gesto trazia uma crítica à redução da arquitetura à mero tratamento de superfícies - mas para os fabricantes do Holedeck, um sistema estrutural que recentemente venceu o Prêmio de Inovação do CTBU 2015, os pecados da típica laje de concreto e forro suspenso são muito maiores.
O sistema de laje de concreto do Holedeck usa 55% menos concreto que um alaje tradicional, o que o torna significativamente menos agressivo ao meio ambiente que os sistemas mais comuns, além disso, as lajes são também mais finas, o que permite um maior número de pavimentos em edifícios em altura.
Qual a pior coisa na arquitetura de hoje?
O teto.
O teto evoluiu de um ponto focal de um ambiente para um espaço destinado a equipamentos mecânicos. Em todas as grandes construções da humanidade, sempre olhamos para cima em reverência. Onde nosso olhar outrora encontrava fantásticos tetos abobadados, impressionantes estruturas treliçadas ou tratamentos decorativos distintos, hoje frequentemente encontramos painéis acústicos, tubulações e faixas fluorescentes de iluminação. Abandonando o teto como uma tela para criatividade no alvorecer da era tecnológica, tivemos dificuldade em tomá-lo de volta. Hoje, é difícil competir com os equipamentos mecânicos quando tudo o que defendemos é uma superfície branca. Mas uma proposta convincente de um espaço projetado para fazer do teto seu principal atributo pode encantar mesmo as mentes mais pragmáticas. Há uma boa razão para ser teimoso: já que raramente reorganizamos ou redecoramos o teto como fazemos com o resto do espaço, o que criamos acima de nossas cabeças tende a durar muito tempo.