‘La Muralla Roja’ When the sun goes down III, é uma evocativa nova série de fotografias de Andrés Gallardo. Cinco anos depois de visitar pela primeira vez a criação de Ricardo Bofill, Gallardo a revisitou com a intenção de criar uma série totalmente contrastante, capturando o complexo no pôr-do-sol, noite e no nascer da manhã. Considerando o fato de que não há muitas fotografias em circulação durante o período noturno, Gallardo saiu para capturar o complexo durante o crepúsculo, com o movimento plácido das ondas contra frente para o mar.
‘La Muralla Roja’ traduzida como "A Muralha Vermelha" é um projeto vibrante de moradia na região de Calpe, na Espanha. O termo Casbah é frequentemente mencionado em relação a esse projeto em especial, sugerindo que o próprio Bofill se inspirou em temas árabes norte-africanos. Casbah se refere a uma cidadela ou castelo, uma área central murada de uma cidade ou vila sobre o centro tradicional. O complexo no Mediterrâneo imita esse reino construído, com um entrelaçado de caminhos, escadarias, varandas e pontes interligadas em um efeito harmônico.
Em nosso 1º concurso de fotografia trazemos a oportunidade para que todos os amantes dessa arte, arquitetos ou não, registrem o que consideram mais importante e marcante no mundo quando perguntados: O que a Pandemia trouxe ao mundo da Arquitetura?
Seja costumes, sentimentos, mudanças de ambientes, alterações de espaços públicos ou privados, o ponto é: Como a pandemia impactou a arquitetura?
É com esses questionamentos que o desafio está lançado aos participantes, tendo o concurso, como principal objetivo, selecionar e premiar as melhores fotografias com o tema “Retratos da Pandemia na Arquitetura”.
Nós, da Minimum, acreditamos que as fotos têm o poder de
A arquitetura é conhecida principalmente por meio de representações. Ainda hoje, quando as viagens não são mais tão raras ou apenas para os ricos, os prédios e lugares são amplamente divulgados e apreciados por meio de imagens. Nesse sentido, a fotografia foi - e ainda é - fundamental para a arquitetura. A entrevista a seguir investiga o trabalho de Erieta Attali e o relacionamento com a arquitetura e a paisagem através das lentes de sua câmera. Com mais de duas décadas de experiência, fotografando e ensinando em todo o mundo, a fotógrafa israelense reflete sobre as origens e a evolução de sua renomada prática.
O fotógrafo de arquitetura chinês Zheng Shi compartilhou conosco imagens do Centro de Transporte Lacustre Yangcheng, projetado por Kengo Kuma e seu escritório. De geometria angular, o edifício é conformado pela sobreposição de planos triangulares revestidos de perfis de alumínio que rendem ao projeto certo aspecto etéreo. Do nível do solo, a escala do conjunto exprime a dialética estrutural: à dimensão e aparente peso dos planos contrapõem-se a geometria aguda e materialidade quase diáfana.
https://www.archdaily.com.br/br/914420/centro-de-transporte-lacustre-yangcheng-de-kengo-kuma-pelas-lentes-de-zheng-shi韩双羽 - HAN Shuangyu
O Complexo Cultural de Fuyangtalvez seja o projeto mais famoso do escritório Amateur Architecture Studio, de Wang Shu e Lu Wenyu. Com suas fachadas de blocos e pedras recicladas e terra batida, o conjunto de edifícios é a materialização da visão de arquitetura da dupla chinesa.
https://www.archdaily.com.br/br/906000/complexo-cultural-fuyang-de-wang-shu-e-lu-wenyu-pelas-lentes-de-jazzy-li韩双羽 - HAN Shuangyu
Em um mundo em rápida transição para a criação de conteúdos principalmente digitais, mais e mais pessoas estão começando a experimentar várias mídias. Há, indubitavelmente, uma relação íntima entre arquitetura e fotografia, e muitos arquitetos gostam de fazer experiências tirando fotos, tanto de seu próprio trabalho quanto de seu ambiente ao redor. Mas como você sabe se tem o equipamento adequado para começar com o pé direito? E mais importante, como você pode tirar o máximo proveito do equipamento que já possui?
Em homenagem ao Dia Mundial da Fotografia neste mês de agosto, reunimos um guia útil para começar no universo das lentes para a fotografia de arquitetura. Este guia irá destacar especificamente as melhores lentes (tanto para DSLR quanto para celular) para usar em suas fotos e os porquês.
Em sua mais recente série de fotos intitulada "Viennametry", o fotógrafo e gravurista húngaro Zsolt Hlinka captura os vazios inexplorados na colcha de retalhos da arquitetura histórica e contemporânea de Viena. Depois de estudar os edifícios simétricos de esquina de Budapeste, Hlinka mudou-se para o norte, para a Áustria, em sua busca pela geometria e simetria na paisagem urbana.
A colaboração cada vez mais próxima entre arquitetos e engenheiros causou uma explosão de projetos de pontes nas últimas décadas, resultando em estruturas que são ousadas e, ao mesmo tempo, racionais. Como resultado, as cidades têm explorado as pontes como grandes monumentos de design, para fomentar o orgulho de seus habitantes e promover-se como um destino turístico. Essas ideias inspiraram o fotógrafo Greig Cranna, que viaja pelo mundo registrando a elegância das pontes de hoje.
Cranna tem postado algumas de suas deslumbrantes fotografias no Instagram, coletando-as nos últimos 20 meses para lançar um livro, Sky Architecture - The Transformative Magic of Today's Bridges. Ao registrar essas estruturas fascinantes, as fotos mostram o impacto das pontes como uma adição à paisagem e se deleitam com suas silhuetas e projetos contemporâneos.
Leonardo Finotti é arquiteto e fotógrafo brasileiro. Já documentou várias obras importantes projetadas no Brasil, Portugal e América Latina, as quais aparecem vinculadas constantemente em vários meios da arquitetura. Leonardo Finotti também mantém sua página, onde publica uma imagem nova diariamente, mantendo um acervo muito interessante, o qual contém uma parte de seu registro pessoal com mais de 200 fotos da obra do arquiteto Oscar Niemeyer. Outras importantes seleções que aparecem em seu blog correspondem a arquitetos tais como: Álvaro Siza, Paulo Mendes da Rocha e muitos outros. A seguir, a entrevista e uma seleção das melhores imagens de Leonardo Finotti.
1. Quando e como começou a fotografar arquitetura? Comecei estudando arquitetura e fotografia ao mesmo tempo. Quando terminei meus estudos decidi partir para a Europa ao ser acolhido como empregado em fase de testes na empresa Fabrica em Treviso na Itália. O trabalho não calhou, acabei indo para Portugal. Ali tive a oportunidade de conhecer João Nunes e Carlos Ribas de Proap, que estavam representando seu país na Bienal de Arquitetura em Veneza. Eles me deram a oportunidade de fotografar o parque Tejo, e ficaram muito satisfeitos com o resultado, com isso, permitiram que eu fotografasse todo o seu trabalho. Desde este dia me converti em fotógrafo de arquitetura “full time”.
2. Você é arquiteto? Sim, eu sou. Graduado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) – MG, Brasil.
3. Por que você gosta de fotografar arquitetura? A arquitetura e a fotografia são grandes temas. Realmente me encanta a fotografia arquitetônica já que une minhas duas paixões e que são motivadas pela luz espontânea.
4. Arquiteto favorito? Um dos lados positivos de ser um fotógrafo de arquitetura, é que você está em constante contato com arquitetos que melhoram suas impressões quando você está mais próximo. No entanto, é muito difícil expor todos os distintos aspectos e qualidades unidos em apenas um arquiteto, mas devo dizer que admiro a simplicidade e complexidade de Álvaro Siza.
5. Obra favorita? Tive uma experiência única ao fotografar o Museu Iberê Camargo. As cinco vezes que fui a Porto Alegre antes de sua inauguração pude ver o processo cuidadoso que, sem dúvida, rompeu com os paradigmas do tempo e da perfeição. A inauguração foi adiada várias vezes, mas sem dúvida, não posso esquecer as palavras do Álvaro Siza durante a inauguração: “Ainda tenho que desenhar os cinzeiros do museu quando eu voltar ao hotel”. Isto nos dá uma lição de compromisso e paixão ao trabalho, refletida no que eu considero sua obra-prima.
6. Como trabalhas? (Independente? Com revistas, arquitetos? Viajas?) Difícil dizer.