Os escritórios MVRDV e Diamond Schmitt divulgaram o projeto de um novo prédio para a Academia de Medicina e Saúde Integrada de Scarborough (SAMIH) no Campus da Universidade de Toronto. A nova estrutura, com espaços de laboratório, salas de aula e escritórios, funcionará como um local de encontro para a comunidade. As funções estão distribuídas ao redor de um átrio de cinco andares que se abre para o exterior em ambos os lados do edifício e estabelece um ponto de destino dentro dos fluxos de pedestres do campus. Painéis solares integrados na fachada ajudam a abastecer o edifício, enquanto os revestimentos internos contribuem para criar uma atmosfera acolhedora.
Fotovoltaica: O mais recente de arquitetura e notícia
MVRDV e Diamond Schmitt projetam novo edifício da Universidade de Toronto
OPEN divulga dois edifícios culturais ao longo da costa em Yantai, China
A OPEN Architects divulgou dois novos projetos culturais distintos situados ao longo da costa de Yantai, na China. Um deles é "The Space Crystals", um museu digital futurista que parece um objeto extraterrestre que misteriosamente pousou em um local à beira-mar. O "Sea Square", por outro lado, tem planta retangular e abriga uma biblioteca e instalações de serviço comunitário. As duas estruturas se envolvem em um diálogo espacial e temporal — uma se estendendo em direção ao céu e a outra de frente para o mar, unindo o presente, o passado e o futuro.
Nova “Piazza Dei Navigatori” de Mario Cucinella em Roma se inspira nos pinheiros que a cercam
Mario Cucinella Architects anunciou o projeto para a nova Piazza dei Navigatori em Roma, na Itália. Planejada como um empreendimento de uso misto, majoritariamente para espaços residenciais, com um componente de varejo e escritório, estacionamento e "salas de plantas". Está localizado em uma área rica em elementos naturais, aspecto que inspirou o projeto.
Edifícios com consumo de energia zero são a chave para enfrentarmos os desafios do futuro
Em seu mais recente relatório, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) afirma que o aumento da temperatura média global em 1,5ºC será essencialmente inevitável ao longo das próximas décadas. Embora tenhamos que aceitar e conviver com esta realidade, a questão agora é se seremos capazes de inverter esta tendência para evitar um acréscimo ainda maior—que é para onde estamos apontando hoje segundo o IPCC. O relatório informa ainda que, para limitarmos o aumento da temperatura global em apenas 1,5ºC, não poderemos superar em hipótese alguma, a quota das 420 gigatoneladas em emissões de gases do efeito estufa. Acontece que, de acordo com os cálculos do IPCC, se mantivermos o nosso atual passo em matéria de emissões, atingiremos esta meta com facilidade até o ano de 2030. Isso significa que precisamos eliminar com urgência o uso de combustíveis fósseis e investir amplamente na construção de usinas de energia de fontes renováveis para abastecer nossos veículos, casas e cidades.
Integrando a tecnologia solar em fachadas, claraboias, telhados e outros elementos de construção
A mudança climática continua sendo a principal preocupação na política, economia e pesquisa científica globais, particularmente no que diz respeito às indústrias de arquitetura e construção. Essa maior culpabilidade para o campo da arquitetura deriva do fato de que a indústria da construção contribui com 40% das emissões globais, e a demanda no setor de construção está projetada para aumentar apenas 70% até 2050. As energias renováveis fazem parte de um paradigma de sustentabilidade do século 21 que responde às mudanças climáticas e à degradação ambiental, fortalecendo o impulso para a transformação global. Estratégias de produção de energia renovável são necessárias para mitigar futuros problemas de segurança energética à medida que as fontes tradicionais de combustível se tornam cada vez mais escassas e são uma parte indispensável do projeto para a sustentabilidade na arquitetura.
Como funcionam as telhas fotovoltaicas?
O funcionamento das telhas solares, ou telhas fotovoltaicas, acontece da mesma forma que os painéis fotovoltaicos, já bastante utilizados na construção civil. A diferença está na montagem, já que essas fazem parte da construção do telhado desde seu início, ou seja, são projetadas em conjunto à nova cobertura enquanto os painéis são parafusados em uma cobertura existente.
As telhas são compostas por células fotovoltaicas que, no momento em que recebem luz solar, criam um campo elétrico capaz de fornecer energia elétrica para ser utilizada no interior da construção, já que as placas fotovoltaicas são conectadas através de cabos elétricos até o quadro de força.
Como instalar painéis solares imperceptíveis em 3 horas
Na hora de aumentar a eficiência energética de um projeto, a maior parte dos arquitetos se vêem na necessidade ou na tentação de incorporar painéis solares, muitas vezes evitando-os por razões estéticas.
Atualmente há soluções alternativas que somam as captações solares aos elementos que conformam a cobertura -área de maior exposição à luz solar- tornando-os imperceptíveis à vista e muito eficientes quanto à produção energética. No caso dos painéis solares térmicos, que entregam a energia necessária para a produção de calefação, água quente ou para a climatização de piscinas.
Os painéis que mostramos hoje são fabricados a partir de pedra ardósia natural, em formato que vão desde os 32x22 cm aos 50x25 cm. Esses elementos, além de assegurar sua inércia térmica e impermeabilidade, podem esquentar até 50 litros de água ao dia por m² de área, evitando a emissão de cerca de 90 kg de CO2.
Torre de 60 pavimentos maximiza a captação de energia com fachada fotovoltaica
Peddle Thorp Architects submeteram para aprovação sua proposta para a Torre Residencial em Moray Street, Melbourne. Com 1.173,5 metros quadrados, o edifício Sol Invictus é envolvido inteiramente em painéis solares, atingindo 10 vezes mais área de superfície solar do que um telhado tradicional. A fachada pode alcançar até 5.000 metros quadrados de painéis solar e é conectado a um sistema de armazenamento por bateria.
Casa em Elie / WT Architecture
Semana de Design de Milão 2013: Energetic Energies para Panasonic / Akihisa Hirata
Vislumbrar um futuro onde ondulantes "usinas de energia solar" transformam as massas retangulares de nossas cidades em uma metrópole vibrante onde a tecnologia ajuda na convivência entre os seres humanos e a natureza. Foi apresentada na instalação conceitual "Energetic Energies", na Semana de Design de Milão 2013, essa noção de redefinir a nossa relação com o céu através de energia fotovoltaica é baseada em anos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico pela Panasonic Corporation, que pediu ao arquiteto japonês Akihisa Hirata para imaginar novas possibilidades.
A exposição apresenta uma cidade improvisada de 30 metros de comprimento, cujos "montes" de energia fotovoltaica ultrapassam os aglomerados de edifícios brancos, translúcidos, enquanto sombras de nuvens se movem dentro e fora do espaço.
A video interview with Akihisa Hirata and more images after the break...