O mundo está de olho na máquina urbana que são as cidades chinesas, nas cidades-temáticas recém fundadas e nas novas áreas de investimento econômico urbano em torno das cidades. Os edifícios são repetitivos, as áreas são, por vezes, desabitadas, mas a o que deixa os planejadores urbanos, arquitetos e o público surpresos é que estes edifícios são, frequentemente, completamente vendidos antes mesmo de serem concluídos.
Para comprar estas residências recém construídas é preciso dinheiro e, ao longo das últimas três décadas, o milagre econômico chinês serviu precisamente para o crescimento da renda per capita. A reforma do sistema econômico em 1978 foi a força motriz que acionou o mecanismo de produção de capital. A reforma levou milhões de pessoas a migrarem das cidades subdesenvolvidas do oeste do país em busca de melhores salários e uma esperança bem fundamentada de revolucionar sua existência econômica.