A banda Pink Floyd, "considerada um dos ícones da revolucionária música progressiva", era adepta ao uso de "experimentações e letras filosóficas para cruzar fronteiras sociais e redefinir valores". A competição internacional "Uma Casa para o Pink Floyd" buscava, de modo similar, traduzir esta filosofia em uma arquitetura, tendo como foco "criar algum objeto arquitetônico que transcendesse regras e padrões e apresentasse inovações". Sem restrições quanto ao terreno, programa ou tamanho, o concurso promovido por Arqbauraum, "que se baseia no homem encontrando sua essência através dos sentidos", busca "devolver ao homem um lugar onde possa 'pulsar' com o mundo, um espaço que recorre à solidão e força das palavras".
Segundo a equipe, a arquitetura de hoje "conta com algumas estrelas que ditam as tendências ao passo que o mundo se encontra lutando contra a austeridade e a crise política". Estes componentes criaram um "coquetel explosivo" que levou à degradação da noção de habitação em nossas cidades.