“Qual é o melhor lugar para se viver em São Paulo? ”, perguntou um amigo que vai se mudar para a capital paulista e que, apesar de economista (como eu), não aceitou “depende” como resposta.
É claro que não existe uma resposta objetiva para a questão, já que a avaliação depende (sim, depende…) não só de inúmeras variáveis, muitas não disponíveis para análise, como também das próprias preferências do morador.
https://www.archdaily.com.br/br/1000025/qual-e-o-melhor-lugar-para-se-viver-em-sao-pauloVitor Meira França
Foi recentemente divulgada a lista do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) dos distritos do município de São Paulo. A lista, publicada pelo jornal Estadão, compreende os 20 distritos com os índices mais baixos e os 20 mais altos, abrangendo, assim, 40 dos 96 distritos da capital paulista.
O Índice de Desenvolvimento Humano é uma medida comparativa de riqueza, alfabetização, educação, expectativa de vida, natalidade e outros fatores. Trata-se, no entanto, de uma média, portanto, quando aplicado a países, pode não refletir com exatidão as realidades sociais e econômicas de determinadas regiões específicas. Deste modo, é interessante analisar uma lista como esta, que trata especificamente dos distritos de um mesmo município, pois ficam evidentes o hiato social entre áreas geograficamente tão próximas.
Confira a seguir os 20 distritos com piores indicadores e, na sequência, os 20 melhores de São Paulo:
A Organização das Nações Unidas (ONU)divulgou recentemente uma lista com os 48 melhores países para se viver. A lista se baseia no Índice de Desenvolvimento Econômico (IDH) de cada país e leva em conta dados referentes à saúde, educação e economia.
Em primeiro lugar ficou a Noruega, com o IDH mais alto dentre todos os países avaliados (0,944), seguida pela Austrália (0,933) e Suíça (0,917).
Entretanto, por levar em consideração apenas as informações referentes ao índice - que é, em última instância, uma média -, muitos aspectos da realidade dos países não se refletem na lista, como, por exemplo, instabilidades sociopolíticas, desigualdade econômica interna, a influência da religião no governo, questões relacionadas aos direitos humanos e igualdade entre gêneros, além dos aspectos culturais tão diversos entre os países que figuram na lista.
Em agosto publicamos alguns artigos sobre o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O resultado revelou um expressivo avanço do Brasil nos últimos 20 anos, apesar da educação continuar como maior desafio para o desenvolvimento do país.
As duas listas a seguir, com as 10 “melhores” e as 10 “piores” cidades para se viver no Brasil, mostram claramente as duas faces do desenvolvimento em o país tem experimentado:
Com aproximadamente 150 mil habitantes, o município de São Caetano, no estado de São Paulo, ficou pela terceira vez no topo do ranking das cidades com maior Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil. A pontuação alcançada, 0,862, garante à cidade um lugar na categoria “muito alto” do índice.
O levantamento realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolviemnto (Pnud) leva em consideração dados referentes à saúde, educação e renda. A pontuação varia de 0 a 1: quanto mais próximo a 1, melhor o “desenvolvimento humano”, quanto mais próximo a zero, pior.
Os dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), colocam a cidade de Florianópolis no topo da lista da capitais com o maior índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), com pontuação de 0,847.
A capital catarinense é seguida por Vitória - ES, que ocupa a segunda colocação com 0,845. Na sequência estão Brasília (0,824), Curitiba (0,823) e Belo Horizonte (0,810), as cinco com maior IDHM do País. São Paulo, cidade com a maior concentração de renda do país, atingiu 0,805 no índice, ocupando a sétima posição, atrás de Porto Alegre.
O Índice do Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil, divulgado nesta segunda-feira, 29 de julho, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), revela um expressivo avanço do Brasil nos últimos 20 anos, mas também um quadro em que a educação se mantém como o principal desafio do país.
Entre 1991 e 2010, o índice cresceu 47,5% no país, de 0,493 para 0,727. Inspirado no IDH global, publicado anualmente pelo PNUD, esse índice é composto por três variáveis (educação, saúde e renda). O desempenho de uma determinada localidade é melhor quanto mais próximo o indicador for do número um.