Espaços imersivos são ambientes altamente sensoriais destinados a criar experiências impactantes criadas por meio de uma arquitetura com curadoria de luzes, imagens, sons e às vezes até mesmo cheiros. "Imergir" é ser envolto em um mundo moldado por estímulos sensoriais imediatos. Usar ferramentas digitais para criar esses ambientes e exibir arte, exposições cativantes e apresentar eventos de performance tornou-se cada vez mais popular. Experiências evocativas como essas podem oferecer um alívio da inundação de conteúdo digital personalizado e promover encontros compartilhados e fundamentais. O projeto desses ambientes pode existir na interseção da arquitetura, do design gráfico, da arte visual, do design de iluminação, da música e da performance. Eles destacam o poder da colaboração interdisciplinar para criar momentos memoráveis. Então, qual é o papel da arquitetura na formação desses ambientes?
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Do lixo ao luxo: arquitetos e designers dão nova vida a objetos descartados
Um aspecto fundamental em uma economia circular é a transformação de nossa maneira de enxergar o lixo. Rotular um objeto como "resíduo" implica desvalorizá-lo e encerrar seu papel em uma economia linear tradicional. Mesmo que o objeto esteja fora de vista, sua vida continua no aterro sanitário. Essa mudança de perspectiva em relação ao lixo implica em abrir nossas mentes para as oportunidades que a abundância de resíduos apresenta. Os designers e arquitetos reunidos a seguir não apenas conseguiram eficientemente resgatar objetos descartados como também aumentaram seu valor agregado, atribuindo-lhes novo significado por meio de sua cuidadosa curadoria.
Arte digital e a arquitetura: para além de outdoors e esferas
Em julho, Las Vegas surpreendeu com um espetáculo extravagante: uma estrutura esférica colossal revestida de LED, com 110 metros de altura e 157 metros de largura. Esse espaço de entretenimento atraiu instantaneamente o olhar do público, tornando-se um marco local e atraindo atenção global por meio de uma extensa cobertura da mídia. Ideias semelhantes de esferas já foram propostas em Londres e em uma escala menor em Los Angeles. Essas estruturas de exibição massivas abrem discussões sobre as fachadas como telas digitais. Que papel a arquitetura pode desempenhar como uma tela urbana, além de ser um outdoor? E como a arquitetura pode envolver o público por meio da arte digital, indo além das enormes esferas de LED?
Foster + Partners projeta expansão do campus do Ellison Institute of Technology em Oxford
O escritório Foster + Partners divulgou seu projeto para o campus do Ellison Institute of Technology (EIT) em Oxford. Inicialmente estabelecido como centro de pesquisa e desenvolvimento, o campus está ganhando uma expansão significativa. O foco principal e a pesquisa do Instituto giravam em torno de bem-estar e saúde pública em geral, mas agora sua missão está sendo estendida para abranger novos domínios vitais: ciência médica e cuidados de saúde, segurança alimentar, agricultura sustentável, energia limpa, mudanças climáticas e política governamental econômica.
Graham Foundation concede 64 bolsas para projetos com perspectivas críticas sobre arquitetura e design
A Graham Foundation anunciou a concessão de 64 novas bolsas a profissionais que exploram ideias inovadoras e interdisciplinares e que contribuem com perspectivas críticas sobre a arquitetura e o design.
Conheça os vencedores do 5º Prêmio Design Tomie Ohtake
Na noite da última terça-feira, dia 16 de maio, durante a inauguração da exposição dos cinco projetos selecionados, foram revelados os dois premiados do 5º Prêmio Design Tomie Ohtake que receberam troféus e publicações do Instituto Tomie Ohtake. Conheça os projetos a seguir:
Criando experiências espaciais: design de serviços na arquitetura
A arquitetura tem o poder de se envolver emocionalmente com seus ocupantes. Momentos elaborados a partor do tato estendem a arquitetura ao design de experiência — uma necessidade crescente na economia da experiência. Através do estímulo sensorial e intelectual, os espaços podem se conectar profundamente com seus ocupantes, resultando em momentos memoráveis. A orquestração de uma experiência requer não apenas a compreensão dos princípios espaciais, mas também como os serviços do espaço são projetados.
A ascensão do design thinking e sua relação com a arquitetura
"Inovação" e "design thinking" podem ser duas das expressões mais utilizadas tanto online quanto offline ao longo da última década. Para responder à necessidade global pela "mudança do status quo", empresas bem estabelecidas, start-ups, e até universidades começaram a utilizar essa abordagem para gerar novas maneiras de resolução de problemas e desenvolvimento de novos produtos, levando em conta seu apelo, conveniência e viabilidade. E com isso, um novo arquétipo foi concebido: o design thinker, uma pessoa que tem um kit de ferramentas criativo para gerar algo disruptivo. Então qual é o significado do design thinking e qual sua relação com a arquitetura?