Fronteira Livre foi um processo que gerou intervenções em seis estações da linha vermelha do Metrô de São Paulo, para a 11a Bienal de Arquitetura: Em Projeto. Realizada por imigrantes, ativistas, arquitetos, assistentes sociais e artistas em colaboração, durante imersão de dez dias de oficina no CAMI - Centro de Apoio ao Imigrante em São Paulo.
É sempre muito delicado intervir em edificações históricas. Na arquitetura, seja por operações de restauro ou de requalificação espacial, projetos de intervenção são muitas vezes necessários para dar uma “vida nova” a edificações abandonadas ou descaracterizadas, alterando ou qualificando seu uso.
Junto ao desafio de preservar as construções já existentes, tentando não modificar bruscamente o desenho original das mesmas, há ainda o desafio por implantar edifícios ou elementos anexo capazes de atender as necessidades intrínsecas de cada caso, de forma a não “ferir” e/ou descaracterizar as edificações originais.
Formado por cinco profissionais das áreas de arquitetura e artes visuais, o coletivo Barragem propõe reflexões sobre temas urbanos como território, limites, barreiras, memória, arqueologia, patrimônio, deslocamentos, mudanças climáticas e manejo inconsequente dos recursos naturais.
Para a exposição BARRAGEM///SP, foram produzidas representações ficcionais de uma São Paulo submersa e cercada por um monumental muro de concreto. Combinando dados da grande enchente de 1929, do rompimento da barragem em Mariana (MG) e de análises visuais do modelo 3D de São Paulo no Google Earth, o projeto modifica o território e reorganiza sua geografia e sociedade. A cartografia da urbe se deteriora em ilhas isoladas.
Este projeto é o resultado do quinto Laboratório de Intervenção em Arquitetura in situ/, um projeto de investigação coordenado, desde 2012, pelo CEACT/UAL (Centro de Estudos de Arquitetura, Cidade e Território da Universidade Autónoma de Lisboa) que se propõe investigar temas da cidade em transição. Através de projeto e construção, os Laboratórios in situ/ intervêm, de forma exploratória e temporária, como formas de ação/investigação.
O Laboratório foi realizado em formato de workshop com alunos de arquitetura e propôs o desafio de desenhar, projetar e construir em apenas duas semanas. O objetivo é que os estudantes elaborem uma reflexão sobre a realidade construída e experimentem construir, com as próprias mãos, aquilo que desenharam.
Na ocasião para o evento Concéntrico 03, os arquitetos Manuel Bouzas Cavada, Manuel Bouzas Barcala e Clara Álvarez García projetaram um pavilhão de exposições na Plaza Escuelas Trevijano,com o intuito de 'tornar transparente o opaco e leve o pesado'.
Uma folha não se sustenta por si só, mas se realizarmos uma série de dobraduras, ela é capaz não só de sustentar-se a si mesma, mas de suportar mais esforços do que se poderia esperar. Um painel de madeira não se sustenta por si só, mas se realizarmos uma série de dobraduras precisas, é capaz não só de sustentar-se, mas suportar uma situação que não se poderia esperar. Como exemplo temos o pavilhão de informações para a 3ª edição do festival Concéntrico.
https://www.archdaily.com.br/br/875692/pavilhao-auto-portante-de-chapas-de-madeira-inspira-se-nos-origamisArchDaily Team
Um programa de formação de coletivos temporários para experimentação de projetos de inovação social a partir de ferramentas tecnológicas, tecnologias sociais e conexão com arte e ativismo.
Um programa de formação de coletivos temporários para experimentação de projetos de inovação social a partir de ferramentas tecnológicas, tecnologias sociais e conexão com arte e ativismo.
No primeiro ateliê de projeto da faculdade de arquitetura da Universidad de Chiclayo, no Peru, sob direção dos professores Wilmer Ramirez e Arturo Loro, estudantes projetaram e reinstalaram latas de lixo que haviam sido danificadas ou roubadas das ruas da cidades.
Tacho Ausente é o nome deste projeto que busca ser a primeira imersão dos estudantes de arquitetura no mundo do projeto, passando desde a fase de concepção até a aplicação no entorno urbano.
Até o dia 20 de outubro, a capital do Equador recebe a HABITAT III, conferência internacional promovida pela ONU onde estão sendo discutidas questões de habitação e desenvolvimento sustentável das cidades.
Dentre as atividades previstas, o Habitat Village é talvez a seção mais participativa da conferência, onde ruas e espaços públicos de Quito se transformaram em um território aberto para propostas urbanas inovadoras de gestão e desenvolvimento sustentável. Esta é a primeira vez em 60 anos desde a primeira Habitat de 1976 que a conferência promove o Habitat Village. Nesta edição, 42 propostas de intervenções foram selecionadas entre mais de 150 inscritos em categorias que vão desde o campo tecnológico à agricultura urbana, passando pela arte, participação comunitária, mobiliário urbano e mobilidade sustentável, que compõem este que é parte do legado da Nova Agenda Urbana em Quito.
Entre os dias 22 e 27 de fevereiro de 2016 a pós graduação em Design e Arquitetura de Espaços Efêmeros, Pós DAEE, do Instituto de Educação Superior da Paraíba, IESP, promoveu o segundo Workshop Internacional de intervenções urbanas e instalações efêmeras. O curso foi conduzido pelo arquiteto espanhol Javier Peña Ibanéz, professor do Instituto Europeu de Design, IED, e diretor do Festival de Arquitectura y Diseño de Logronho, o Concéntrico.
O escritório Gensler concluiu recentemente e construção da Shanghai Tower, segundo arranha-céu mais alto do mundo e o maior da China, segundo o The Council on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH). Com 632 metros de altura, este é o terceiro edifício no mundo a ultrapassar os 600 metros de altura.
O projeto Mapletree Business City Shanghai and VivoCity Shanghai, do escritório Aedas, foi selecionado como "a melhor arquitetura de uso misto do mundo" de 2015, segundo o International Property Awards. A proposta de uso misto combina comércios, restaurantes e entretenimento com escritórios para "criar um ambiente dinâmico para negócios e lazer". Todos os programas estão perfeitamente conectados e compartilham algumas instalações, proporcionando um "novo ponto de referência" para "viver, trabalhar e de divertir" em Xangai.
Em 2016 a Pós DAEE, Pós Graduação em Design e Arquitetura de Espaços Efêmeros do Instituto de Educação Superior da Paraíba, IESP, realizará a segunda edição do seu Workshop Internacional. Além de promover um momento de construção coletiva de novos conhecimentos no âmbito dos projetos de caráter temporário, o objetivo do projeto do Workshop Internacional DAEE é de gerar oportunidade para trocas de experiências com profissionais envolvidos na produção de intervenções urbanas fora do Brasil.
Quando levantamos os pés do chão começam acontecer coisas extraordinárias. Quando nos elevamos desse solo onde estamos acostumados ficar, também saímos de nosso espaço de conforto e olhamos pra coisas que normalmente não percebemos, abrindo as portas e as janelas da aprendizagem.
O arquiteto francês radicado em Valência, Espanha, Louis Sicardem parceira com o arquiteto Emil Yusta e o marceneiro Thorsten Fischer desenvolveram uma instalação chamada "O Véu da Noiva", na cascata Rossignolet que está situada na cidade de Mont Dore, na região dos vulcões franceses.
Como marco para a abertura do Festival de Arte e Natureza: Horizons Sancyde 2014,a intervenção consiste em um aqueduto com 4.000 aberturas que se desenvolve por cima do rio - a 3,5 mts de altura - como se fosse uma película artificial de chuva, que juntamente com os efeitos de luz e linhas retas, formam um percurso pelo coração da exuberante natureza do Maciço Central francês.
Mais detalhes do paisagismo e arquitetura, a seguir.
Mais de 6.000 garrafas de plástico foram utilizadas pelo coletivo espanhol luzinterruptus para construir um labirinto que tinha como objetivo evidenciar a grande quantidade de plástico consumida diariamente e que poderia ser reutilizada.
Se observarmos com atenção enquanto caminhamos pelas nossas cidades podemos ver muitos detalhes criados por artistas urbanos que são verdadeiros presentes para as pessoas e para os espaços públicos.
Um exemplo disso são os murais que ganham cada vez mais espaço e admiração entre os cidadãos, que podem se surpreender ao caminhar por locais familiares das cidades e encontrar intervenções das mais variadas. Outro exemplo que nos últimos anos tem sido comum são as intervenções nas portas de diversas casas e edifícios.
Veja a seguir 25 portas de diferentes lugares do mundo que sofreram intervenções artísticas e passaram a despertar curiosidade e interesse em que caminha todos os dias por elas.
O Departamento de Transporte (DOT) de Nova Iorque conta com o DOT ART, um programa de arte através do qual o departamento se associa com artistas e organizações dedicadas à arte urbana, oferecendo-lhes oportunidade de transformar as ruas, praças, pontes e calçadas da cidade por meio de instalações esculturas, pinturas de muros e estêncis.
Assim, a cidade confere cada vez mais valor às mostras de arte e oferece mais espaços para que os próprios cidadãos intervenham nos lugares, tornando-se muito mais atraentes e representativos.
A seguir, mostramos 7 projetos realizados através desse programa que vão desde muros e viadutos pintados até esculturas feitas a partir de bicicletas, que promovem a conscientização da necessidade de um transporte limpo.