Já falamos anteriormente sobre gentrificação, o "processo de expulsão de populações socialmente vulneráveis das regiões urbanas centrais", como coloca López Morales. Embora ocorra há décadas no hemisfério norte, a análise de seu impacto é relativamente nova na América Latina, assim como seus causadores e consequências variam em função de cada cidade.
Na América Latina o fenômeno tem sido estimulado por atores imobiliários e estatais, e em parte pela chegada de novos moradores que "descobrem" um bairro cool que, por sua vez, sempre esteve ali. Nesse sentido, na coluna Comment is free do jornal britânico The Guardian, a diretora sênior do PolicyLink Center for Infrastructure Equity, Kalima Rose, explicou recentemente que sentir-se culpado por gentrificar já não basta, e que a ideia de evitar ser parte da gentrificação simplesmente não morando em áreas gentrificadas "ignora a raiz política e estrutural do problema".
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