Nesta série, o arquiteto e fotógrafo Nipun Prabhakar registra as expressivas portas da cidade de Katmandu, capital do Nepal. Mais do que apenas passagens entre diferentes espaços, portas em Katmandu são tratadas como espaços de socialização onde as pessoas se reúnem regularmente e também server como manifestações físicas dos interesses do proprietário do edifício.
Kathmandu: O mais recente de arquitetura e notícia
"Doors of Kathmandu" registra os espaços de socialização da capital do Nepal
Kathmandu pelas lentes de Fernanda Antonio
O Vale de Kathmandu foi declarado Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO em 1979. Nos sítios históricos, grande parte das edificações datam do período compreendido entre 1482 e 1768, quando, após a morte do Rei Yaksha Malla, o reino do Nepal se dividiu em três: Kathmandu, Bhaktapur e Patan. A rivalidade entre os novos reinos causou conflitos e desastres, mas também proporcionou um período de ouro, pois os três reinos buscavam se superar em termos de arquitetura e arte.
Após a dinastia Malla (1200 - 1768), o país passou pelas eras Shah (1768 - 1846) e Rana (1846 - 1951), que estabeleceram o domínio Hindu no Nepal. Durante este período houve também um isolamento do Nepal, graças ao qual a cultura e o patrimônio do país se mantiveram preservados de influências estrangeiras.
MOS Architects assume projeto humanitário no Nepal
Neste artigo, que aparece originalmente em Australian Design Review como "Reframing Concrete in Nepal," Aleksandr Bierig descreve como o escritório de Nova York MOS Architects, mais conhecido por seu trabalho experimental, esta projetando um orfanato para uma pequena comunidade no Nepal.
Estranhamente, se tornou quase banal um escritório como MOS Architects projetar um orfanato para uma pequena comunidade no Nepal. Agora em construção em Jorpati, oito quilômetros a nordeste da capital, Kathmandu, está o Orfanato e Centro de Aprendizagem Lali Gurans, que se encontra na intersecção de várias tendências: o surgimento de ajuda internacional e organizações não governamentais, a aniquilação aparente do espaço por redes de comunicação globais e o desejo latente de arquitetos de usar seus projetos para mudanças sociais efetivas. Enfatizando técnicas de construção simples e elementos de design sustentável, o edifício espera ser um modelo para comunidades próximas, como um centro educacional e ambiental que fornece serviços sociais para mulheres e como lar para 50 crianças.
MOS Architects, fundado em 2003 pelos arquitetos norte americanos Michael Meredith e Hilary Sample, não é um escritório conhecido por seu envolvimento com projetos humanitários. Seu trabalho é geralmente experimental e, às vezes, estranho. Além de sua arquitetura, MOS produz filmes, design de mobiliário e palestras sobre seu trabalho. Foi depois de uma palestra em Denver, Colorado em 2009 que Christopher Gish abordou Meredith e Sample para perguntar se estariam interessados em projetar um orfanato.