A principal avenida de Las Vegas, a famosa Las Vegas Strip, pode ser considerada um pouco espalhafatosa por alguns, com sua arquitetura "pseudo-histórica" e abundância de ornamentação, no entanto, alguns arquitetos, notadamente Denise Scott-Brown e Robert Venturi, foram cativados pelos "elementos ornamentais-simbólicos" desses edifícios. A dupla desenvolveu uma curiosa distinção entre o "pato" e o "galpão decorado", referindo-se à forma decorativa de dos edifícios. Neste ensaio para a 99% Invisible intitulado Lessons from Sin City: The Architecture of “Ducks” versus “Decorated Sheds”, Kurt Kohlstedt explora como estes arquitetos implementaram seus conhecimentos em ornamentos em seus próprios projetos e iniciaram uma discussão que persiste até hoje.
Kurt Kohlstedt: O mais recente de arquitetura e notícia
Expressivo ou kitsch: aprendendo com Venturi e Scott-Brown
Não pode subir? Desça! O caso da arquitetura subterrânea
Enquanto a maior parte das cidades luta para alcançar um nível de densidade urbana sustentável, há, por vezes, limitações em jogo que podem restringir seu crescimento vertical. Na Cidade do México, por exemplo, grandes limitações conduziram ao crescimento horizontal da cidade, em vez de vertical, e frequentemente a preservação de conjuntos históricos de baixo gabarito impete planos de expansão. Em uma tentativa de "escavar" possibilidades alternativas de expansão, Kurt Kohlstedt do 99% Invisible apresentou uma compilação de estratégias diferentes nas quais a arquitetura pode crescer para baixo da superfície terrestre.
Protagonismo ou mimetismo? Como arquitetos lidam com o contexto
Qualquer arquiteto busca o reconhecimento de seu trabalho; seja pelo desenho de seus projetos, pela qualidade construtiva ou detalhes que chamam a atenção em suas obras. Infelizmente, se todas as arquiteturas fossem concebidas para serem protagonistas, logo seria impossível avaliar a relevância cívica de determinadas áreas. Alguns edifícios, como o Museu Judaico de Daniel Libeskind, parecem adequadamente deslocados, outros buscam se destacar pelo simples fato de se destacar, voltando suas costas para seus ricos contextos históricos.
Embora não haja uma estratégia singular para a integração contextual, Kurt Kohlstedt argumenta que a consideração do contexto histórico, seja de modo concordante ou discordante, resultará em um ambiente construído mais rico e envolvente. Em seu mais recente ensaio para a 99% Invisible, Kohlstedt explora a infinidade de formas através das quais um novo edifício pode se envolver com o contexto existente, destacando exemplos bem e mal sucedidos. Ele reconhece as dificuldades de encontrar o equilíbrio perfeito, afirmando que poucos projetos conseguem caminhar sobre a "fina linha entre o contextual e o contemporâneo."