A Fundação Le Corbusier celebra o seu 50º aniversário com a inauguração de um apartamento projetado pelo famoso arquitecto e agora restaurado segundo seu desenho original. O apartamento localizado na rua Nungesser-et-Coli, em Paris, foi projetado por Le Corbusier em 1931 e concluído em 1934 para ser sua própria residência.
O apartamento passou por dois anos de restauração após ser classificado como patrimônio mundial em 2016 e agora está aberto ao público.
https://www.archdaily.com.br/br/904513/apartamento-projetado-por-le-corbusier-e-restaurado-e-aberto-ao-publico-em-parisNiall Patrick Walsh
Voyage Le Corbusier, de Jacob Brillhart, coleciona pela primeira vez um compêndio de croquis e aquarelas de Charles-Edouard Jeanneret - um jovem estudante que se tornaria o arquiteto modernista influente, Le Corbusier. Entre 1907 e 1911, ele viajou pela Europa e pelo Mediterrâneo carregando uma série de equipamentos de desenho e documentando tudo o que viu: ruínas clássicas, detalhes de interiores, paisagens vibrantes e as pessoas e objetos que os povoavam.
Le Corbusier era um arquiteto progressista profundamente radical, um futurista que era igualmente e fundamentalmente enraizado na história e na tradição. Ele era intensamente curioso, constantemente viajando, desenhando, pintando e escrevendo, tudo na busca de se tornar um arquiteto melhor. Como resultado, ele encontrou maneiras intelectuais para conectar seus fundamentos históricos com o que aprendeu com seus contemporâneos. Cresceu desenhando a natureza para copiar a pintura italiana do século XIV para, depois, liderar o movimento purista que influenciou grandemente a pintura e a arquitetura francesas no início dos anos 20. Todo o tempo, fazia conexões entre natureza, arte, cultura e arquitetura que eventualmente lhe deram uma base para pensar sobre projeto.
Em mais um capítulo do projeto Urban Geometry, o fotógrafo espanhol Andres Gallardo registra as cores, formas e a materialidade da arquitetura do pós-guerra em Berlim. O projeto conta ainda com registros de arquiteturas modernas de Pequim, Seul, Copenhague e Tallinn.
É justo dizer que a casa francesa E-1027 de Eileen Gray não viveu uma vida encantadora: ela sobreviveu à profanação de Le Corbusier, foi alvo dos nazistas,por um período foi destino de orgias e drogas, e esteve perto do abandono. No entanto, ultimamente, o futuro da infame casa parece mais otimista: a Cap Moderne, uma organização sem fins lucrativos dedicada a reabilitar e abrir o edifício como um destino cultural, lançou recentemente uma campanha de financiamento coletivo para continuar a restauração da edificação. Nos últimos anos, o trabalho dos restauradores concentrou-se na recriação dos móveis projetados por Eileen Gray e os últimos esforços concentram-se na sala de jantar. Como esse ambiente - e toda a casa - perdeu seus móveis e entrou em ruínasé uma longa história, com muitas reviravoltas.
O Neelam Cinema é um dos três teatros construídos em Chandigarh, cidade modernista planejada por Le Corbusier. Construído pouco depois da independência da Índia no início dos anos 1950, o cinema está localizado na movimentada área industrial do Setor 17. Projetado pelo arquiteto Aditya Prakash sob a orientação de Le Corbusier e seu primo Pierre Jeanneret, a estrutura modernista permanece até hoje em sua forma original e continua projetando filmes de Bollywood. No entanto, sem a proteção como Patrimônio Mundial da UNESCO, o futuro do cinema permanece incerto. Abaixo, o fotógrafo britânico Edmund Sumner discute sua experiência de fotografar o cinema de 960 lugares, o coração da cidade, e um ícone de Chandigarh.
A fotógrafa Stefanie Zoche, do Haubitz-Zoche, registrou uma série de imagens vibrantes das igrejas do "modernismo híbrido" da região de Kerala, ao sul da Índia. As imagens a seguir, também disponíveis no site do artista, retratam a mistura de influências modernistas e elementos arquitetônicos locais que definiram muitas igrejas indianas após a independência do país em 1947.
Segundo Zoche, o estabelecimento da igreja indiana pós-independência procurou se diferenciar do estilo histórico de construção colonial e, portanto, inspirou-se no ícone modernista de Le Corbusier. Os edifícios registrados por Zoche geralmente exibem uma “linguagem formal efusivamente escultural e um uso de cores intensas” com símbolos cristãos “diretamente transpostos para um projeto tridimensional e monumental”.
O Instituto Cremme tem o prazer de convidar estudantes de Arquitetura e Urbanismo, Design, Fotografia, Comunicação e Artes Plásticas de São Paulo para o concurso dentro do quadro da exposição “Experimentando Le Corbusier – Interpretações Contemporâneas do Modernismo”, em vigor no Museu da Casa Brasileira até dia 12 de agosto.
Partindo de questões atuais, os artistas que expõem, revivem a experiência do pensamento de Le Corbusier buscando adequar-se ao momento contemporâneo. Escritórios de arquitetura, como Triptyque Architecture, Nitsche Arquitetos e AR Arquitetos, representaram no formato de uma A0 tais questionamentos sintetizados no seguinte enunciado:
Chandigarh, a cidade modernista concebida e planejada por Le Corbusier na Índia, oculta o trabalho de outro arquiteto de quem se fala muito pouco. Além do do plano urbanístico e da maioria dos mais importantes edifícios públicos da cidade, projetados pelo arquiteto ícone do modernismo, também é importante destacar o primoroso trabalho desenvolvido por seu primo mais jovem, Pierre Jeanneret, que foi seu colaborador ao longo de muitos anos e foi responsável por transformar as visões de Le Corbusier em realidade. Os dois trabalharam lado a lado nesse grande empreendimento, compartilhando a mesma sensibilidade projetual. Nomeado arquiteto sênior, Jeanneret, de origem suíça, supervisionou as obras deste ambicioso projeto e mostrou suas muitas habilidades, desenvolvendo importantes relações com os profissionais e a comunidade local. "Ele é respeitado como um pai, adorado como um irmão pelos quase cinquenta jovens que se candidataram para trabalhar no Gabinete do Arquiteto", escreveu Corbusier em admiração ao seu primo.
Maquetas e ensaios de 27 autores de diferentes disciplinas inspirados na casa-abrigo projetada por Le Corbusier
A “Still Cabanon” representa o desafio lançado a 27 autores de diferentes áreas disciplinares para pensarem e desenharem um espaço íntimo de abrigo para si próprios, onde se desenvolvam as suas reflexões em torno do habitar no Século XXI.
A inauguração realiza-se no próximo sábado, dia 21, às 17h00, na Galeria da Casa da Arquitectura (CA) - Centro Português de Arquitectura, em Matosinhos, onde ficará patente até 16 de setembro. Estarão presentes o presidente e o diretor-executivo da CA, José Manuel Dias da Fonseca e Nuno Sampaio, respetivamente, os curadores da exposição, José Miguel Pinto e Atelier do Corvo,
O arquiteto Philipp Mohr liderou a reforma de um apartamento na icônica Unité d’Habitation em Berlim, de Le Corbusier, realizada com base no projeto original do arquiteto franco-suíço. Ao longo de dois anos, a equipe de Mohr se engajou na pesquisa de arquivos, compras de antiguidades e no levantamento da Unité d'Habitation Marseille, na França.
Mohr comprou o apartamento em 2016 e embarcou em uma jornada de demolição, medição e extensa renovação, incluindo a diminuição do pé-direito e deslocamento de paredes móveis, a fim de recriar o interior originalmente previsto por Le Corbusier.
Le Corbusier foi contratado pelo presidente da Associação de Proprietários de Moinhos para projetar a sede da organização em Ahmedabad, uma cidade historicamente ativa no comércio têxtil da Índia. O edifício é um manifesto físico que representa a proposta de Le Corbusier para uma arquitetura indiana moderna. Construído em 1954, é a primeira das quatro comissões concluídas em Ahmedabad.
https://www.archdaily.com.br/br/895441/classicos-da-arquitetura-edificio-da-associacao-de-proprietarios-de-moinhos-le-corbusierRennie Jones
Na década de 1920, o artista holandês Piet Mondrian começou a pintar seus icônicos quadros com grids pretos e cores primárias. Extrapolando os limites das referências recorrentes no mundo da arte, propôs uma linguagem simples composta de linhas e retângulos coloridos que tornou-se conhecida como Neo Plasticismo, o qual explorava a dinâmica do movimento através da cor e das formas. Este conjunto de telas pintadas em vermelho, amarelo e azul, configuram um dos principais elementos do movimento De Stijl do início do Século XX. Quase um século depois, as abstrações de Mondrian seguem inspirando arquitetos ao redor do mundo.
O que há por trás desta simplicidade que seque cativando artistas, designers e arquitetos depois de tanto tempo?
Recentemente a França testemunhou um dos invernos mais chuvosos dos últimos 50 anos. Em Paris, o rio Sena inundou parques e ruas afetando o funcionamento dos serviços de transporte público como o metrô. A cheia do rio também provocou um curioso acontecimento arquitetônico. No dia 8 de fevereiro, a Louise-Catherine, uma embarcação de concreto, reformada por Le Corbusier, foi arrastada pelas águas turvas do Sena até atracar na parte baixa do rio próximo a Quai D'Austerlitz, no leste de Paris.
À medida que o nível das águas diminuía, a estrutura de concreto de mais de 100 anos acabou ficando presa no cais, inclinando-se de forma perigosa em relação ao rio, de acordo com Le Parisien. Ainda que os bombeiros estivessem presentes e tentassem salvar a histórica barca de concreto, ela inundou e afundou em questão de poucos minutos.
O júri do Pritzkter deste ano escolheu o arquiteto indiano Balkrishna Doshi, conhecido como B.V. Doshi ou Doshi, como vencedor do Prêmio Pritzker 2018. Estudante e colaborador de Le Corbusier e Louis Kahn e em atividade há mais de 70 anos, a arquitetura poética de Doshi se baseia em influências das culturas orientais, resultando em uma obra que "tocou vidas de todas as classes socioeconômicas em um amplo espectro de programas desde a década de 1950 ", disse o júri. Doshi é o primeiro arquiteto indiano a receber a maior honra da arquitetura.
https://www.archdaily.com.br/br/890146/balkrishna-doshi-vence-o-premio-pritzker-2018AD Editorial Team
Lançado recentemente, o filme "La obra secreta" é um longa-metragem argentino de ficção dirigido por Graciela Taquin cuja trama se desenrola em torno de uma das obras de arquitetura mais famosas do país, a Casa Curutchet, em La Plata, projetada por Amancio Williams e Le Corbusier para Pedro Curutchet.
Ao longo da história, gerações e gerações de arquitetos foram influenciadas por algumas mentes brilhantes, responsáveis por criar estilos inovadores que marcaram época e seguem sendo referência para todos nós. Alguns introduziram ideias tão revolucionárias que faltavam palavras para descrevê-las, induzindo a criação de um novo vocabulário. Seja estilos representativos de toda uma geração, ou simplesmente fonte de inspiração, podemos reconhecer à primeira vista um edifício gaudiesco ou corbusiano.
A seguir, apresentamos oito adjetivos derivados das obras de oito arquitetos:
Óculos, pequenas obras de arquitetura que você pode usar - uma expressão externa da sua personalidade interior. Sejam quadrados, redondos ou wire-frame, pretos, brancos, tartaruga ou em tons de néon brilhante, eles ajudam a comunicar nossos ideais e nossa visão de mundo. Como tais, guardam histórias interessantes que merecem ser contadas. Leia a seguir as histórias dos sete óculos mais famosos no mundo da arquitetura.