Novo título das Edições Sesc SP, Oswaldo Corrêa Gonçalves arquiteto cidadão destaca as principais contribuições do engenheiro, arquiteto e urbanista nas diferentes áreas em que atuou. Nascido em Santos, em 1917, assinou projetos de residências, edificações esportivas, escolas e instituições, como é o caso das primeiras unidades do Sesc/Senac. Organizado pelos arquitetos Gino Caldatto Barbosa e Ruy Eduardo Debs Franco, o livro também destaca seu papel na criação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), da FAU Santos e do Instituto dos Arquitetos do Brasil, em São Paulo (IAB-SP).
Livro: O mais recente de arquitetura e notícia
Sesc lança livro sobre obra do arquiteto e urbanista Oswaldo Corrêa Gonçalves
Editora Romano Guerra lança campanha para viabilizar coletânea de entrevistas com arquitetos brasileiros e estrangeiros
A Editora Romano Guerra lançou campanha de venda antecipada para viabilizar o livro Arquitetura e escrita: relatos do ofício, coletânea que reúne 24 entrevistas com importantes historiadores(as) e críticos(as) brasileiros(as) e estrangeiros(as), pertencentes a distintas gerações e matrizes intelectuais. O livro tem organização de José Lira, Felipe Contier, João Sodré, Jonas Delecave, Paula Dedecca, Samira Chahin e Victor Próspero.
Realizadas pelos organizadores ou por colaboradores convidados, as entrevistas iluminam suas trajetórias de formação, filiações e principais trabalhos na área, suas posições metodológicas e interpretativas, além de seus diálogos com outros autores e disciplinas.
Guia arquitetônico da África subsaariana: explorando a arquitetura de Bangui e Kinshasa
Quando olhamos para a arquitetura africana, vemos a diversidade arquitetônica de um continente moldado em sua forma atual, por uma combinação de fatores internos e externos. Ao analisar a arquitetura africana, há também uma tendência de certas regiões terem precedência sobre outras partes do continente. As obras modernistas tropicais de Maxwell Fry e Jane Drew em Gana e na Nigéria, por exemplo, são extremamente bem documentadas. Assim como a arquitetura da era colonial extremamente bem preservada da capital da Eritreia, Asmara. No entanto, parecem haver partes do continente que “escapam do radar” nas conversas sobre arquitetura africana — assim o livro Architectural Guide: Subsaharan Africa é uma adição bem-vinda aos estudos da arquitetura africana.
"Formgiving": novo livro do BIG explora a arquitetura de transformar ficção em realidade
Se alguma vez nos perguntarmos como será o futuro, tudo o que temos a fazer é olhar para o nosso passado e observar o quão longe avançamos desde milhares, centenas ou mesmo décadas atrás. A vida era radicalmente diferente naquela época e será tão diferente no futuro. E como sabemos que o futuro apenas se parece com o presente, temos a possibilidade de moldar o nosso futuro da maneira que quisermos. O mais recente livro publicado pela TASCHEN do BIG, Formgiving - Uma história do futuro arquitetônico explora o passado, o presente e o futuro, desenhando uma linha do tempo do ambiente, desde conceituar até construir a forma.
Livro reúne detalhes das arquiteturas anônimas residenciais de Curitiba
A maioria das paisagens urbanas que marcam nossas vidas é feita de casas populares, aquelas construídas no século 20 por imigrantes, artesãos e construtores anônimos. Porém, essa arquitetura vernacular cheia de afetividade, bons projetos e detalhes riquíssimos não é objeto de estudos tão frequentes como deveria. Mas isso começa a mudar. Pelo menos em Curitiba.
Os arquitetos Fábio Domingos Batista e Paula Domingos Fraiz Morais passaram meses se debruçando sobre a arquitetura residencial da capital paranaense e lançam agora um box de dois livros, o "Inventário de Arquitetura Residencial Curitibana", voltados ao grande público com detalhes da arquitetura de aproximadamente 160 casas de Curitiba, construídas de 1920 a 1960.
Ruy Ohtake ganha livro monográfico pela Romano Guerra Editora
A Romano Guerra Editora e o Instituto Tomie Ohtake lançam um novo livro sobre a obra de Ruy Ohtake, trazendo aspectos ainda pouco explorados em outras publicações sobre o arquiteto. Segundo os organizadores Abilio Guerra e Silvana Romano Santos, “nas nove publicações monográficas anteriores, destacava-se a carência de desenhos técnicos consistentes e, graças ao acesso franco ao acervo do arquiteto, foi possível analisar e apresentar a complexidade dos projetos”.
Des-Habitat: publicação questiona a relação entre o modernismo brasileiro e a arte indígena
Neste ensaio visual, Paulo Tavares intervém em Habitat, revista de artes e design editada pela arquiteta Lina Bo Bardi nos anos 1950. Habitat propagava não apenas imagens de arte e arquitetura moderna, mas também imagens de artefatos indígenas. Desta forma, simultaneamente apresentava ao seu público o vocabulário do modernismo e formas nativas de expressão cultural, alinhando-se aos imaginários primitivistas das vanguardas.
Ressignificando imagens e imaginários dominantes, Des-Habitat nos carrega através uma narrativa visual sobre a colonialidade da arquitetura moderna e suas mídias, abrindo um horizonte para a potencial descolonização de seus legados.
UFMT lança livro sobre tecnologias e arquiteturas indígenas em Mato Grosso
O Núcleo de Estudos e Pesquisas em Tecnologias Indígenas, o Tecnoíndia, criado pelo professor da UFMT, José Afonso Botura Portocarrero, arquiteto com doutorado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, e pela antropóloga aposentada pela UFMT, Maria Fátima Roberto Machado, doutora pelo Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, está lançando uma nova obra, reunindo artigos produzidos ao longo de 20 anos de pesquisa e ensino sobre tecnologias e arquitetura indígenas em Mato Grosso.
A arte de misturar os usos: a história de 10 edifícios mistos
Edifícios mistos são dispositivos urbanos que se caracterizam pela diversidade de usos. Eles compartilham uma existência repleta de obstáculos e contratempos e, aqueles que conseguem ser construídos, resistem como verdadeiros sobreviventes de uma espécie vigorosa que cresce em lugares de oportunidade, abrindo caminho através da especulação imobiliária.
Série fotográfica de Cássio Vasconcellos explora o caos das paisagens urbanas contemporâneas
Coletivos é um projeto desenvolvido pelo fotógrafo e artista brasileiro Cássio Campos Vasconcellos, uma série de fotos aéreas capturadas com um helicóptero. Lançado há aproximadamente cinco anos, o projeto consiste em imagens de grande formato retratando paisagens urbanas caóticas que revelam “situações contraditórias típicas de nossa época”. Com o objetivo de evidenciar o impacto da atividade humana na paisagem natural e urbana, Coletivos é uma espécie de pesquisa visual sobre a sociedade de consumo.
Subúrbios de concreto: a arquitetura brutalista da Europa Oriental
Após a Segunda Guerra Mundial, o brutalismo se espalhou pela Europa, redefinindo a arquitetura moderna e estabelecendo um novo estilo para moradias populares e edifícios comunitários. Embora a maior parte da atenção tenha se detido em monumentos nas principais cidades, os subúrbios europeus também abrigam muitos edifícios brutalistas excepcionais.
Para apresentar a arquitetura brutalista "despercebida" da Europa Central e Oriental, a editora Zupagrafika registrou e reuniu mais de 100 fotografias em um livro intitulado Eastern Blocks, convidando os leitores a explorar conjuntos habitacionais brutalistas em Moscou, Berlim Oriental, Varsóvia, Budapeste, Kiev e São Petersburgo.
Livro resgata a memória do arquiteto Hans Broos e sua contribuição à arquitetura brasileira
Nascido na Eslováquia em 1921, o arquiteto Hans Broos iniciou sua carreira no Brasil em 1953, após diplomar-se na Alemanha em 1949. Sua curta carreira europeia foi marcada pela reconstrução da Alemanha, quando trabalhou ao lado do arquiteto Egon Eiermann, sendo seu assistente na Universidade Técnica de Karlsruhe. Nesse período, Broos teve contato com Le Corbusier e seus preceitos da arquitetura moderna. Desde o princípio alinhado aos arquitetos do movimento moderno, Broos desenvolveu seus primeiros trabalhos em Blumenau e Florianópolis, em Santa Catarina, longe dos grandes centros brasileiros. Ao longo de sua vida profissional, o arquiteto sempre se debruçou sobre diversos tipos de programa: do residencial ao industrial, passando pelo religioso, pelo comercial e pelo social ao longo de mais de 50 anos de carreira e cerca de 400 projetos. Destes, aproximadamente 100 foram executados em vários estados como Santa Catarina, São Paulo, Pernambuco e Goiás. O arquiteto faleceu em 2011.
Snøhetta projeta biblioteca móvel para o London Design Festival de 2018
Para celebrar a primeira participação da Paddington Central no London Design Festival, o escritório de arquitetura Snøhetta desenvolveu o projeto de uma biblioteca rotativa patrocinado pela empresa britânica British Land. Os arquitetos procuraram reimaginar o espaço de uma biblioteca de rua, transformando-a em um espaço automatizado capaz de criar distintas espacialidades. Concebida como um pavilhão imersivo, o projeto da biblioteca móvel de Paddington pretende estimular a exploração, interação e reflexão dos visitantes.