Nas cabanas primitivas, há milhares de anos, o homem utilizava peles de animais e galhos de árvores para construir o que seria seu abrigo, os mesmos materiais utilizados para proteger o seu corpo das intempéries. Das vestimentas para as casas, estes elementos têxteis acompanham a história da humanidade evoluindo conforme a tecnologia, conquistando um espaço na produção arquitetônica que vai além da criação de estruturas com membranas de poliéster/PVC e lonas, podendo ser visto em outras aplicações como painéis nas fachadas, divisórias internas, coberturas vazadas, etc.
Lúdico: O mais recente de arquitetura e notícia
Elementos têxteis em projetos: o uso do tecido na composição arquitetônica
Dia das Crianças: brinquedos e artefatos lúdicos projetados por arquitetos e designers
As experiências lúdicas foram e são lugar de pesquisa e experimentação por parte de profissionais das mais diversas áreas. Interessados em estabelecer um diálogo sério e compromissado a partir de um assunto leve, que rendeu iniciativas bastante interessantes em vários campos ao longo do tempo, esses agentes colocam em debate o potencial das ferramentas que despertam tais situações ligadas ao prazer, à imaginação, à diversão e, em muitos casos, à infância.
No campo da arquitetura, projetos notáveis fizeram uso da estratégia lúdica na construção de seus espaços. Exemplo importante dessa abordagem são os projetos das Escolas Apollo, do holandês Herman Hertzberger, edifícios alinhados a uma vertente vanguardista de ensino básico, que materializam nos projetos preceitos referentes a uma proposta pedagógica que tinha como um de seus nortes o sentido lúdico e coletivo do aprendizado infantil.
Conheça Elvira de Almeida: arquiteta de espaços lúdicos
Dando sequência ao conjunto de publicações que pretendem ampliar o acesso à produção acadêmica das universidades do país, apresentamos hoje o trabalho de mestrado de Ana Luzia Ribeiro Mello dentro do Instituto de Artes da UNESP - Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho, intitulado “O brinquedo do parque: um conceito lúdico como arte do reaproveitamento” e orientado pela Prof. Dra. Clice de T. Sanjar Mazzilli. O trabalho destaca a figura da arquiteta e designer Elvira de Almeida e sua trajetória com a elaboração e execução de esculturas-brinquedo.
Estudantes do ArqLab-Senac criam baralho de arquitetura brasileira
A bagagem e o repertório arquitetônicos são ferramentas fundamentais para qualquer arquiteto. Parte da qualidade arquitetônica de suas propostas está vinculada diretamente ao tamanho do seu repertório transformado em uma “coleção de obras”.
Essa coleção está em constante transformação e ampliação. Todo espaço visitado, vivenciado, experimentado é incorporado na coleção. Esse processo é diário, está no cotidiano do arquiteto.