Depois de duas semanas de nomeações e votações, mês passado anunciamos os 16 vencedores doPrêmio Building of the Year 2017. Além de fornecer inspiração, informações e ferramentas para os amantes da arquitetura de todo o mundo, o ArchDaily procura criar uma plataforma de expressão para as muitas vozes na comunidade global da arquitetura. No Prêmio Building of the Year deste ano, as vozes voltaram a ser ouvidas, com 75.000 eleitores de todo o mundo selecionando 16 vencedores entre os mais de 3.000 projetos publicados.
Em cada um desses projetos estão anos de pesquisa, desenho e trabalho. No espírito do prêmio de arquitetura mais democrático do mundo, compartilhamos as histórias por trás dos 16 edifícios que conquistaram nossos leitores globais com suas intervenções urbanas, humanitarismo, divertimento e grandeza.
Após duas semanas de nomeações e votação, estamos felizes em apresentar os vencedores dos prêmios ArchDaily Building of the Year 2017. Enquanto prêmio de arquitetura com base na opinião do público, esses vencedores foram escolhidos através da inteligência coletiva de mais de 75.000 votos dos leitores do ArchDaily de todo o mundo, filtrando mais de 3.000 projetos até as 16 melhores obras publicadas no ArchDaily em 2016.
Ao serem publicados no ArchDaily, estes 16 impressionantes edifícios nos ajudaram a dar prosseguimento à nossa missão, trazendo inspiração, conhecimento e ferramentas aos arquitetos de todo o mundo. Este prêmio não seria possível sem as centenas de escritórios que escolheram publicar seus projetos conosco este ano, ou sem aqueles que participam do processo de votação e se tornam parte de nosso júri. A todos que participaram - seja enviando seus projetos ou votando nas obras - muito obrigado por ajudar a tornar este prêmio cada vez maior. E, é claro, parabéns aos vencedores!
Veja a lista completa de vencedores, a seguir.
https://www.archdaily.com.br/br/804882/vencedores-do-premio-archdaily-building-of-the-year-2017AD Editorial Team
Sabemos que a história é escrita por aqueles que vencem e impõem seu próprio relato. Também sabemos que o relato do ocidente é o da Europa e Estados Unidos, enquanto o resto dos atores são minimizados ou inviabilizados; chineses e japoneses durante a Segunda Guerra Mundial; com o Império Otomano na Europa do século XVI e com as maiorias raciais na leitura da independência latino-americana. O mesmo ocorre com a arquitetura.
Temos insistido que o boom do Hemisfério Sul não se apoia unicamente em uma obra nova, mas também no reconhecimento de uma nova arquitetura inviabilizada e aparentemente não digna de ser publicada em revistas nos anos 1990. Este cenário mundial mudou com o surgimento de uma humanidade multipolar, mais local. Globalizada mas heterogênea, acelerada mas desequilibrada. Não há países vermelhos ou azuis, mas uma ampla paleta de cores explodidas, como num quadro de Pollock.
Isto serve de preâmbulo para ponderar os melhores edifícios de 2016 de acordo com a opinião do crítico britânico Oliver Wainwright, que elaborou um mapa mundi delimitado por Nova Iorque (a oeste) e a cidade norueguesa de Utoya (a leste), com a exceção de Birzeit, na Palestina.