Sacar uma câmera fotográfica ou, hoje em dia, o celular, fazer a foto, passa para o próximo monumento ou atração. É desse modo, mecânico e automático, que muitos turistas se comportam quando viajam para novos lugares. Talvez, quem sabe, um dia esses registros sejam revistos - lembranças de momentos que nunca foram vividos, dada a velocidade com que se observa o mundo por trás da pequena tela de LCD.
Parece cada vez mais raro contemplar, deter-se por um tempo e simplesmente observar, sentir o lugar. O português Luís Simões vem fazendo basicamente isso há dois anos. Sempre que chega a alguma nova cidade, presta-lhe a merecida atenção e, então, registra com lápis e papel aquilo que vê e sente.