A madeira tem sido uma fonte popular de material de construção há milhares de anos. Por meio de processos de serragem, fresagem e outras transformações, várias formas foram criadas e aplicadas em produtos, móveis e arquiteturas. No entanto, esses processos às vezes podem alterar as linhas básicas da estrutura da madeira. Os troncos podem se dividir, os padrões de grãos podem mudar e algumas madeiras, como carvalho e cedro, podem ser facilmente reduzidas, enquanto outras podem se tornar intratáveis. Isso levou à exploração de peças inteiras nas estruturas antigas, como as cabanas feitas com madeira roliça, nas quais as camadas de madeira em diferentes seções transversais formam os perfis da casa. Por meio do projeto, o uso de troncos ou galhos de árvores em sua totalidade pode acentuar as propriedades mecânicas inatas para sustentabilidade estrutural. Embora essas práticas sejam pouco usuais nas técnicas de construção contemporâneas, inovações tecnológicas expandem as perspectivas da construção em madeira na arquitetura.
MIT School of Architecture: O mais recente de arquitetura e notícia
Hashim Sarkis: “Acho que nunca confiamos tanto na arquitetura"
Na segunda parte de sua entrevista com o ArchDaily, Hashim Sarkis reflete sobre o futuro da arquitetura ao abordar a questão atemporal da Bienal de Veneza de 2021. O curador da Bienal, que propõe o tema “Como viveremos juntos?”, discute o papel da profissão em meio a todos esses novos paradigmas, afirmando que “os arquitetos mudam o mundo [...] criando [... ] imagens de desejos do que o mundo poderia ser."
Neste artigo, o curador da esperada bienal e reitor da Escola de Arquitetura e Planejamento do MIT apresenta suas visões sobre a evolução da arquitetura e os novos rumos que o mundo acadêmico deve tomar para refletir "a complexidade dos problemas urbanos de hoje". Sarkis também menciona Beirute, discutindo abordagens de reconstrução, sociedade civil e a noção exasperante de resiliência.
MIT e Google se unem para criar cápsulas retráteis para reuniões
O Self-Assembly Lab da Escola de Arquitetura do MIT se uniu com a Google para criar o Transformable Meeting Spaces, um projeto faz uso de estruturas trançadas de madeira e fibra de vidro que descem do forro, transformando um grande espaço em pequenos ambientes. Concebidas como uma intervenção em pequena escala para reconfigurar plantas livres, as cápsulas não exigem nenhum sistema eletro-mecânico para funcionar -- a mudança de forma ocorre devido a um esqueleto flexível e um contrapeso.
O esqueleto é composto por 36 hastes de fibra de vidro, que foram tecidas de modo a formar um tecido ou trança cilíndrica. Assim, a estrutura se comporta "como uma armadilha para dedos chinesa: a circunferência da cápsula diminui quando esta é estendida e aumenta quando é solta."