O festival anual Burning Man divulgou o projeto do Templo de 2024 na Cidade Black Rock, que se tornará a instalação central durante o festival que acontece entre 25 de agosto e 2 de setembro de 2024, no Deserto Black Rock, em Nevada. Intitulado "O Templo de Todos", a proposta foi projetada por Caroline Ghosn e tem inspiração na arquitetura religiosa neogótica e nos estilos art déco, além das técnicas de tecelagem libanesas Khaizaran. Selecionado através de uma competição internacional, o projeto busca trazer intervenções inovadoras que se encaixem na tradição do Burning Man.
Neo-Gótico: O mais recente de arquitetura e notícia
Burning Man divulga projeto para o Templo de 2024 com influências neogóticas
Clássicos da Arquitetura: Casa Vermelha / William Morris e Philip Webb
No coração de um subúrbio a leste de Londres, fica uma incongruente casa de campo em tijolos vermelhos. Com seus caixilhos arqueados ogivais e altas chaminés, a casa foi projetada para parecer uma relíquia da Idade Média. Na realidade, seu estilo vintage data da década de 1860. Esta é a Casa Vermelha (Red House), o lar Arts and Crafts do artista William Morris e sua família. Construída como uma refutação para uma era cada vez mais industrializada, a mensagem da Casa Vermelha foi diminuída pela passagem do tempo e, ao longo dos séculos, foi construída como um alívio em seu entorno.
Clássicos da Arquitetura: Castelo Neuschwanstein / Eduard Riedel
Pairando sobre a pequena cidade bávara de Hohenschwangau estão as torres de um dos castelos de “contos de fadas” mais famosos do mundo. Schloß Neuschwanstein foi a fantástica criação do rei Ludwig II - um monarca que sonhava em criar para si um palácio medieval ideal, aninhado nos Alpes. Embora projetado para representar um castelo românico do século XIII [1], Neuschwanstein foi um projeto do século XIX, construído com métodos industriais e com confortos e conveniências modernas. De fato, sem os avanços tecnológicos da época, Ludwig nunca poderia ter escapado de sua fantasia medieval. [2]
Clássicos da Arquitetura: Palácio de Westminster / Charles Barry e Augustus Pugin
Às 18:20 de 16 de outubro de 1834, um incêndio começou no antigo Palácio de Westminster, em Londres – o mais importante local da governança parlamentar do Reino Unido e do Império britânico. O fogo, que consumiu-o até as primeiras horas da manhã, destruiu o complexo medieval, de modo que nem mesmo o restauro foi considerado uma opção viável – um novo palácio teria que se erguer das cinzas para cercar a grande parte intacta de Westminster Hall. [1] O fogo deu ao Reino Unido a chance não apenas de substituir o que era considerado desatualizado, numa miscelânea de edifícios governamentais, mas de erguer um monumento gótico para encarnar espiritualmente a preeminência do Reino Unido em todo o mundo, e as raízes da democracia moderna.