A arquitetura, ao longo de sua existência, tem se reinventado, não apenas pelo surgimento de novas técnicas e tendências, mas também pelo entendimento mais profundo do ser humano. Em tempos recentes, o campo da neuroarquitetura tem revelado estudos valiosos sobre a influência dos ambientes construídos em nossos cérebros e, por consequência, em nossos comportamentos e bem-estar. Esta interdisciplinaridade sugere que o design de interiores, especificamente a materialidade e design de superfícies, pode desempenhar um papel crucial na modulação das respostas neurais e comportamentais dos indivíduos.
Neuroarchitecture: O mais recente de arquitetura e notícia
Neuroarquitetura e materialidade: como o design de superfícies influencia a experiência humana
Projetar o cuidado: a importância da humanização nos espaços de saúde
Corredores silenciosos e intermináveis, salas brancas e frias, uma atmosfera impessoal e distante: essa é uma imagem fortemente enraizada na nossa concepção cultural de ambientes hospitalares. A alvura desses espaços, que tenta reforçar uma ideia de esterilidade e limpeza tão necessárias, também pode ser capaz de criar uma sensação de desconforto e ansiedade para os pacientes e suas famílias.
A importância da humanização dos projetos de hospitais, clínicas e consultórios é um tema cada vez mais discutido e relevante na área da saúde, e que vai muito além da estética desses edifícios. Ela considera a necessidade de criar ambientes acolhedores que promovam o bem-estar dos pacientes, familiares e profissionais, reconhecendo que a arquitetura pode desempenhar um papel fundamental na recuperação e no conforto dessas pessoas em momentos de vulnerabilidade.