Construído nos primórdios da aviação comercial, o Terminal TWA é um símbolo concreto das rápidas transformações tecnológicas que foram impulsionadas pelo início da Segunda Guerra Mundial. Eero Saarinen procurou capturar a sensação de voo em todos os aspectos do edifício, de um interior fluido e aberto, à casca de concreto da cobertura semelhante a uma asa. A pedido da TWA, Saarinen projetou mais do que um terminal funcional; ele projetou um monumento para a companhia aérea e para a própria aviação.
Este Clássico apresenta uma série de imagens exclusivas de Cameron Blaylock, fotografadas em maio de 2016. Blaylock usou uma câmera Contax e lentes Zeiss com filme preto e branco Rollei para refletir a tecnologia de câmeras dos anos 1960.
É difícil não perceber a onda de torres super altas e esbeltas que invadiu Manhattan nos últimos anos. Todos conhecem os projetos individualmente: 432 Park Avenue, One57, Nordstrom Tower, a MoMA Tower. Mas, quando uma companhia do ramo imobiliário mostra como será o skyline de Nova Iorque em 2018, os novaiorquinos são forçados a considerar, pela primeira vez, os efeitos combinados desse novos projetos. Nesse artigo, originalmente publicado pela Metropolis Magazine como "On New York's Skyscraper Boom and the Failure of Trickle-Down Urbanism," Joshua K Leon argumenta que o caso para uma cidade do "um porcento" não resiste à análises profundas.
Como seria uma cidade dominada por um porcento?
Novas simulações da CityRealty mostram como será Manhattan em 2018. A principal característica será a proliferação de arranha-céus especialmente altos e esbeltos pontuando o skyline como caixas pós-modernistas, estalagmites estranhas e seringas de ponta cabeça. O que elas compartilham é a escala monumental e uma clientela de plutocratas descompromissados.
https://www.archdaily.com.br/br/759467/por-que-nova-iorque-nao-deveria-ser-uma-cidade-para-um-porcentoJoshua K Leon
Uma revolução está acontecendo no projeto das ruas. Nova Iorque, uma cidade que serve de termômetro para o mundo, fez com que seus cidadãos comuns utilizassem a bicicleta como meio de transporte. Fizeram isso ao reservar uma pista de cada grande avenida apenas aos ciclistas, com barreiras para protegê-los do tráfego.
Agora, centenas de cidades estão se renovando para se adequar às bicicletas, enquanto em Nova Iorque há um sentimento de que mais mudanças estão por vir. Muitos nova-iorquinos prefeririam que sua cidade fosse mais como Copenhague, onde 40% de todos os trajetos são feitos de bicicleta. Mas Copenhague quer ainda mais. Onde isso vai parar?
Se você considerar que estamos falando sobre um meio de transporte que melhora nosso desempenho cardíaco, reúne muito mais pessoas nas ruas do que seria possível em carros, não polui, e custa aos governos e à quem utiliza um valor quase insignificante, você não vai se perguntar onde isso vai parar, mas o que deve ser feito para que todos os trajetos sejam realizados em bicicleta.
Se os novaiorquinos pensavam que o ritmo da construção civil durante o mandato de Micheal Bloomberg era frenético, então as imagens a seguir podem ser um pouco chocantes: cortesia de CityRealty,essas imagens mostram o skyline de Nova Iorque em 2018, quando muitos dos projetos hoje em construção estarão concluídos. Produzidas como uma estratégia de marketing para a "Tour de Verre" de Jean Nouvel, que (finalmente) começou a ser construída, as imagens incluem todos os ilustres novos vizinhos do arranha-céu de Nouvel: a "Billionaire's Row" com as torres 111 West 57th Street, 220 Central Park South, 225 West 57th Street (Nordstrom Tower) e One57; os empreendimentos em Midtown como o 432 Park Avenue,520 Park Avenue, 425 Park Avenue, One Vanderbilt, 610 Lexington, 15 Penn Plaza, e as torres Hudson Yards; e ainda as mais recentes torres do distrito financeiro, 30 Park Place, 125 Greenwich, e 225 Cherry Street.
"É uma aventura, pois é um processo extremamente político, extremamente emocional e extremamente complicado, conseguir construir algo naquele lugar que diz respeito à memória." explica Daniel Libeskind. "Foi um dia que mudou o mundo... e a arquitetura responde construindo algo que tenha sentido para as pessoas, que tenha espírito."
Foi iniciada a construção do Santuário Nacional Saint Nicholas, de Santiago Calatrava, localizado no terreno do World Trade Center em Nova Iorque. Uma "pequena joia" para Manhattan, segundo Calatrava, o santuário de mármore apresentará uma cúpula central translúcida que, à noite, irradiará luz para seu entorno.
O primeiro inquilino se mudou para o One World Trade Center, marcando a abertura oficial do (indiscutivelmente) edifício mais alto do hemisfério ocidental 13 anos após a tragédia de 11 de setembro. O "momento extraordinário aconteceu da forma mais comum possível", descreveu o New York Times, com os empregados da Conde Nast entrando pelo saguão de mármore branco (oriundo da mesma pedreira de onde viera o mármore das torres gêmeas) e se dirigindo diretamente aos elevadores para começar sua jornada de trabalho.
Com a inauguração da última etapa do High Line em Nova Iorque no mês passado, a cidade pôde finalmente fazer um balanço de uma transformação urbana que levou uma década e meia de sua concepção à concretização - e nos primeiros cinco anos desde a inauguração de sua primeira etapa se tornou um dos grandes fenômenos de planejamento urbano do século XXI, inspirando propostas semelhantes em cidades ao redor do mundo. Neste artigo, publicado originalmente pela Metropolis Magazine como "The High Line's Last Section Plays Up Its Rugged Past," Anthony Paletta escreve sobre essa nova peça final ao quebra-cabeça, e examina o que este projeto referência significou para o West Side de Manhattan.
A promessa de qualquer ferrovia urbana, ainda que obscura ou congestionada no seu início, é a eventual liberação para a fronteira aberta, a perspectiva de que esses trilhos enterrados poderiam, em tempo, levá-lo em qualquer lugar. Para aqueles de nós cujo único cronograma é o nosso ritmo de caminhada, esta é a experiência da última fase recém inaugurada do High Line. O parque, depois de serpentear em suas duas fases iniciais ao longo de 20 densas quadras de Manhattan, se alarga em uma grande promenade que termina com a épica vista para o Rio Hudson. É um grande coda e um final satisfatório para um dos projetos de parque mais ambiciosos na memória recente.
Há pouco mais de um ano o designer gráfico José Guizar, de Nova Iorque, começou a ilustrar uma obsessão que aumentou desde que se mudou para a cidade: a variedade de janelas de Nova Iorque. "Produto de inúmeras jornadas pelas ruas da cidade, essa é uma série de janelas que, de algum modo, atraíram meus olhos inquietos para fora do burburinho incessante da cidade", escreveu Guizar em sua página. "Esse projeto é em parte uma ode à arquitetura e em parte um desafio a nunca deixar de olhar para cima."
Variando entre janelas vitorianas, aberturas redondas, janelas com grades de segurança, floreira e, às vezes, um gato, esses elementos são tão diferentes quanto são os edifícios ou as pessoas que residem atrás delas.
Veja, a seguir, algumas das janelas de Nova Iorque e São Paulo ilustradas pelos artistas.
A implementação de ciclovias protegidas nas cidades frequentemente suscita objeções de condutores que acreditam que dedicar uma pista inteira aos ciclistas prejudica o fluxo dos carros e cria mais congestionamentos nas cidades. Contudo, um estudo sobre as ruas de Nova Iorque que vem sendo desenvolvido desde a implementação das primeiras ciclovias protegidas na cidade em 2007, mostra que, na realidade, o oposto é verdadeiro: separar os diferentes tipos de tráfego torna os deslocamentos mais rápidos.
Isso sem nem considerar os benefícios para a segurança dos ciclistas que este tipo de ciclovia garante, com o estudo demonstrando que o risco de acidentes envolvendo ciclistas e pedestres diminuiu nas ruas onde as ciclovias protegidas foram instaladas.
Saiba mais sobre os resultados desse estudo, a seguir.
Domingo passado foi inaugurado o terceiro e último trecho do High Line de Nova Iorque, um projeto que transformou uma ferrovia abandonada localizada no West Side de Manhattan em um dos parques urbanos mais famosos do mundo. Desde a abertura do primeiro trecho, em 2009, o fotógrafo de arquitetura Iwan Baan vem documentando seu processo de construção e apropriação. Agora, pela primeira vez, apresentamos uma jornada fotográfica através do High Line concluído. Confira as fotos, a seguir.
Hoje, 21 de setembro, o terceiro e último trecho do High Line de Nova Iorque foi aberto ao público. Nesse trecho os típicos bancos que se transformam em mesas e gangorras se mesclam a uma paisagem exuberante, diversificada e de aparência descuidada - remanescente dos trilhos "esquecidos". Segundo Piet Oudolf - paisagista holandês que trabalhou com James Corner Field Operations eDiller Scofidio & Renfro -, o trecho mais ao norte, que custou US$ 75 milhões, será uma "introdução à vida selvagem" que responde diretamente ao desejo do público de "caminhar sobre os trilhos originais". Em breve publicaremos mais imagens da inauguração do último trecho do High Line.
Originalmente publicado na Metropolis Magazine como “Playing in Traffic“, este artigo de Jack Hockenberry investiga a relação entre o homem e o veículo, ilustrando a dinâmica complexa criada em Nova Iorque - uma cidade com mais de 2,1 milhões de veículos registrados. Ao contrário dos esquemas que colocavam o carro como elemento central, do famoso ex-chefe de planejamento urbano de Nova Iorque, Robert Moses, Hockenberry argumenta que a cidade é o "espaço negativo", ao passo que os veículos são obscurecidos pelo nosso inconsciente.
É uma curiosidade da vida urbana moderna que, quanto mais carros se aglomeram em cidades, mais eles se tornam invisíveis. É uma característica padrão em qualquer cidade grande de hoje. Infelizmente, não podemos controlá-la a partir do assento do condutor - por mais que gostaríamos de acenar as mãos e assistir através de nossos pára-brisas os carros desaparecendo e libertando-nos da prisão do tráfego. A invisibilidade de que estou falando só ocorre se você é um pedestre ou ciclista. O número de veículos motorizados estacionados ou em movimento em qualquer hora nas ruas de Nova Iorque é surpreendente. De acordo com o Departamento de Veículos Motorizados do Estado, estima-se que 2,1 milhões estão registrados na cidade. Ainda assim, registrá-los nunca os farão totalmente visíveis quando estamos andando nas ruas. A cidade é o espaço negativo e é assim que nossos olhos percebem cada vez mais as paisagens urbanas. Tudo em torno dos carros e caminhões se entrelaçada pelo olho e, apesar de os veículos estarem presentes, gradualmente aprendemos a ignorá-los, menos quando estamos parados na linha direta do fluxo de trânsito.
A Municipal Art Society (MAS) de Nova Iorque anunciou sua lista de premiados para o 2014 MASterworks Awards. Essa honraria anual é concedida a edifícios concluídos em Nova Iorque no ano anterior que exemplifiquem o alto padrão de projeto e façam uma contribuição significativa para o ambiente urbano. Este ano, todos os projetos estão localizados fora do centro da cidade e cobrem uma ampla variedade de programas, de um museu da herança afro-americana ao anexo de uma fábrica de lápis.
Vin Cipolla, presidente do MAS disse que "os vencedores do MASterworks 2014 alcançam um grande equilíbrio entre inovação de projeto e preservação histórica. Estamos empolgados com o fato de os vencedores deste ano se localizarem em bairros afastados, provando que a excelência em projeto acontece por toda a cidade." Veja a lista completa de vencedores aqui, ou dê uma olhada nos vencedores das cinco principais categorias, a seguir!
A Prodigy Network selecionou os vencedores da competição de projeto de crowdsourcing para o "Cotel" 17 John (um hotel que será construído em Manhattan com recursos de diversos pequenos investidores), dentre os quais os vencedores que projetarão os espaços públicos internos e os quartos privativos. A ideia por trás do "Cotel" é atender as diversas necessidades daqueles que viajam em função de negócios, proporcionando espaços adaptados que estão entre um apartamento para longa estadia e um quarto para apenas uma noite, além de espaços flexíveis que podem ser usados para trabalho ou reuniões.
As competições aconteceram através da página Design Lab, da Prodigy Network, e a escolha das propostas vencedoras se deu numa mistura de voto popular e seleção do júri. "Os vencedores da competição 17 John foram intuitivos em relação às necessidades do viajantes, criativos em relação aos espaços e compreensivos em relação às funções dessas residências temporárias", comentou o fundador da Prodigy Network, Rodrigo Nino. Veja a seguir as propostas vencedoras.
Ontem, o escritório BIG, juntamente com outras nove equipes incluindo o OMA e o WXY, revelaram suas propostas para a competição "Rebuild by Design, que buscava por soluções que melhorassem a resiliência em comunidades costeiras através de projetos inovadores e voltados para as situações locais. Cada proposta deveria ser "flexível, feita em etapas e capaz de se integrar aos projetos existentes já em andamento." Henk Ovink, Diretor da competição, comentou que o "Rebuild by Design não se trata de fazer um plano, mas de mudar uma cultura," Os vencedores serão divulgados nos próximos meses.
A proposta do BIG, "The BIG U", está enraizada nos conceitos de infraestrutura social e sustentabilidade hedonista. Trata-se de um sistema de proteção de 10 milhas de extensão que cerca Manhattan, protegendo a cidade de inundações e tempestades, ao passo que simultaneamente gera espaços públicos para as diversas comunidades de Nova Iorque. Bjarke Ingels comentou: "Nos perguntamos: e se propuséssemos uma infraestrutura de resiliência para Lower Manhattan de modo que não fosse uma barreira entre a cidade e a água, mas um cinturão de equipamentos sociais e ambientais feitos sob medida para cada comunidade, que também protegesse as comunidades das inundações. Infraestrutura social entendida como um grande estratégia enraizada nas comunidades locais."
Nos primeiros anos do sistema de metrô da cidade de Nova York, a luz natural tinha um papel dominante na iluminação de espaços subterrâneos. A arquitetura enfatizava uma conexão com o céu, frequetemente através de aberturas zenitais implantadas nos canteiros centrais das avenidas.
Entretanto, provou-se extremamente difícil mantê-las limpas, e a luz eventualmente parou penetrar nos espaços subterrâneos. Com isso, a iluminação dos metrôs ficou exclusivamente a cargo da energia elétrica. Enquanto isso possibilitou grande flexibilidade nos projetos das estações, permitindo a construção em qualquer local e profundidade, também criou uma sensação de desorientação e alienação para alguns passageiros.
Para o projeto do Lower Manhattan's Fulton Center, a Arup, em conjunto com o arquiteto Grimshaw, procurou reconectar o sistema de metrô centenário ao mundo acima.
A rede Whole Foods fez uma parceria com o produtor orgânico local de Nova York, Gotham Greens, para construir a primeira estufa em escala comercial ligada a um supermercado no bairro do Brooklyn. A estufa de 1.860 metros quadrados, deverá abrir esta primavera e irá fornecer produtos cultivados localmente durante todo o ano para nove lojas Whole Foods de Nova York.
"Gotham Greens tem sido um valorizado fornecedor local com produtos de alta qualidade, saborosos e frescos, produzindo para Whole Foods Market desde o início de 2011. Este projeto de estufa é um novo passo, natural e extremamente emocionante, em nossa relação.", diz Christina Minardi, Presidente da parte regional nordeste da Whole Regional Foods. "Estamos particularmente entusiasmados com a parceria com uma organização local enraizada no Brooklyn e uma missão na mesma linha da nossa, já que ambos nos preocupamos profundamente com o fornecimento de alimentos locais, frescos e produzidos de forma sustentável."