Por ocasião da Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza de 2018, Pierre-Alexandre Mateos, Charles Teyssou, Rasmus Myrup e Octave Perrault, convocaram um grupo de arquitetos e artistas para refletir sobre o manifesto publicado por Yvonne Farrell e Shelley McNamara, apresentando uma série de trabalhos relacionados à prática sexual do cruising, submergindo-nos na atmosfera dos lugares onde esta prática acontece normalmente, como vielas, balneários e sex clubs.
O conceito Freespace, definido para esta edição da Bienal de Arquitetura de Veneza, é questionado no Cruising Pavillion e seus representantes declaram que o mesmo falhou ao não questionar "a produção heteronormativa do próprio espaço", o que nos leva a pensar: como podemos falar de um espaço livre se não considerarmos todos aqueles espaços invisíveis e ilegítimos de nossas cidades?