A Associação de Arquitetos Árabes anunciou os vencedores do Arab Architects Awards 2022. Os projetos arquitetônicos vencedores deste ano destacam a importância do design inclusivo, levando em consideração a sustentabilidade e o desenho com uma resposta sensata às comunidades locais e paisagens que eles inibem. A cerimônia de dois dias foi realizada em Amã, na Jordânia, de 16 a 17 de novembro de 2022, e reuniu centenas de arquitetos, planejadores urbanos, engenheiros e designers regionais de todas as demografias para explorar e se envolver em discussões sobre arquitetura e o futuro da construção na região árabe.
OUALALOU+CHOI: O mais recente de arquitetura e notícia
Conheça os vencedores do Arab Architects Awards 2022
Pavilhão do Marrocos na Expo Dubai 2020 celebra técnicas tradicionais de construção
O Pavilhão do Marrocos na Expo Dubai 2020 explora a arquitetura tradicional marroquina e como ela pode ser reinventada a partir de técnicas de construção contemporâneas. O pavilhão foi projetado pelo escritório OUALALOU + CHOI e conta com uma fachada de taipa de 4.000 m², ampliando os limites deste material vernacular.
Pavilhão do Marrocos da Expo 2020 Dubai / OUALALOU+CHOI
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Arquitetos: OUALALOU+CHOI
- Área: 6057 m²
- Ano: 2021
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Fabricantes: KEIM
Marrocos Moderno: uma nova arquitetura vernacular
A arquitetura moderna do Marrocos, a qual tem se desenvolvido rapidamente ao longo das últimas décadas devido ao recente desenvolvimento econômico do país, encontra-se profundamente enraizada nas tradições construtivas locais. Tendo o vernacular como principal fonte de inspiração, a arquitetura moderna marroquina assume a origem de seu próprio nome árabe al-maġhrib, ou seja “lugar onde o sol se põe; o oeste”. O Marrocos é um estado soberano com uma rica cultura arquitetônica e uma vasta história, contando com inúmeros e excepcionais exemplos de arquitetura tradicional islâmica.
Território sem chão: projetando no deserto do Saara
O pavilhão do Marrocos na 14ª Bienal de Veneza, intitulada Fundamentals, focou em especulações territoriais no deserto do Saara e tinha como título Inhabiting the Uninhabitable. Para a exposição, que foi a primeira aparição do país na Bienal de Veneza, o escritório parisiense OUALALOU+CHOI propôs uma estrutura urbana para o território desértico - "um modo de fixar raízes, estabelecendo urbanidade e civilização. O Saara, com suas condições geográficas e climáticas extremas, permanece um território inexplorado para a especulação arquitetônica."