A arquitetura e o urbanismo na América Latina enfrentam desafios complexos e variados, resultantes de questões sociais, ambientais e econômicas profundamente enraizadas. A região, marcada por desigualdades históricas, crescimento populacional acelerado e urbanização desordenada, exige soluções inovadoras que conciliem as demandas habitacionais com a preservação ambiental e o respeito às identidades locais. Nesse cenário, algumas arquitetas têm se destacado ao trazer um olhar aguçado para enfrentar esses desafios.
Paraguay: O mais recente de arquitetura e notícia
Catenarius: uma abóbada experimental de tijolos de solo-cimento
Redesenhando as estruturas desenvolvidas por Félix Candela, o arquiteto Ramiro Meyer projetou e construiu uma abóbada que cobre uma superfície total de 90m². Trata-se de um pavilhão simples, eficiente e sem uso predeterminado, que - através de materiais locais e habilidade de seus habitantes - pretende se tornar um modelo de construção para a população rural do Paraguai.
Veja, a seguir, como foi construída a estrutura.
Bienal de Veneza 2014: Paraguai apresentará uma estrutura tensionada através do peso da água
Paraguai significa "água que corre em direção ao mar" em Guarani, língua nativa da região. Não é estranho, então, que a proposta do Paraguai para a Bienal de Veneza 2014 utilize água como principal elemento estrutural. Intitulado "Aqua Alta", o pavilhão paraguaio responde ao foco da Bienal afirmando que a arquitetura moderna deve alcançar mais com menos.