Em maio, a aec + tech organizou um evento no Clubhouse discutindo como os arquitetos estão aplicando o design generativo em escritórios de arquitetura hoje e no futuro. Cinco palestrantes convidados de renomadas empresas de arquitetura e tecnologia — Zaha Hadid Architects, BIG, Outer Labs, 7fold e RK Architects — participaram da sessão para compartilhar suas experiências e percepções.
Parametricismo: O mais recente de arquitetura e notícia
Como escritórios de arquitetura estão aplicando o design generativo
Como a teoria da arquitetura tem afastado o público da prática profissional
Este artigo foi originalmente publicado na Common Edge com o título "How Architectural 'Theory' Disconnects the Profession from the Public".
Seja qual for a forma - pessoal, teórica, erudita -, arquitetos freqüentemente buscam respaldo em conceitos filosóficos quando precisam defender certas decisões subjetivas de projeto. Pelo lado pessoal, isso até se justifica. Mas, profissionalmente, essa dependência de conceitos filosóficos é um dos principais motivos pelos quais a arquitetura difere fundamentalmente de outras disciplinas práticas da sociedade, como o direito, a economia ou a medicina. Essas disciplinas baseiam-se em estruturas de conhecimento (em códigos, sistemas econômicos e na ciência, respectivamente) que fazem a mediação entre as decisões profissionais e o julgamento subjetivo.
Ban vs. Schumacher: Os arquitetos deveriam assumir responsabilidades sociais?
Recentemente, Patrik Schumacher, o braço direito de Zaha Hadid, tentou impor os limites da arquitetura em um post no Facebook digno de um Millenial. O tom era prescritivo e caracterizado por uma aplicação liberal do caps lock . Em um mundo ideal, poderia ter sido ignorado coletivamente, mas a discussão se estendeu por vários segmentos do Facebook e inspirou uma resposta da mídia. Aqui está um resumo: a contribuição da arquitetura para a sociedade é a forma, não o politicamente correto e não a arte, que não tem uma função para além de si. Com mais que apenas uma pitada de indignação, ele denuncia especificamente os vencedores da Bienal de Veneza 2012. Ele não estava na lista. Egos feridos à parte, o comentário abriu espaço para uma questão profunda e onipresente dentro da nossa disciplina: O que os arquitetos oferecem que ninguém mais pode oferecer?