Após boicotar a prematura inauguração da comentada Filarmônica de Paris, Jean Nouvel levou suas frustrações à Justiça, exigindo que seu nome e imagem sejam afastados de qualquer referência à sala de concertos, construída com investimentos públicos que somaram 390 milhões de euros. O arquiteto francês, que alega ter sido difamado como um "artista mimado" e injustamente culpado pelos custos astronômicos da obra, não quer mais dar declarações sobre o projeto.
Ele pediu ao tribunal uma "ordem de alteração de serviço" devido a 26 aspectos que não estão de acordo com seu projeto original. Entre estes estão os parapeitos, as fachadas, o percurso e a própria sala de concertos para 2.400 espectadores.