Projetado pelo arquiteto vencedor do Prêmio Pritzker 2006, Paulo Mendes da Rocha, o Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia (MuBE), concluído em 1995, no bairro Jardim Europa, em São Paulo, é uma das obras mais emblemáticas da Arquitetura Contemporânea Paulistana.
O fotógrafo especializado em arquitetura Guilherme Pucci compartilhou conosco seu ensaio da garagem de barcos que integra o complexo Santa Paula Iate Clube, projetada pelo arquiteto João Batista Vilanova Artigas no início da década de 1960 e fechada em meados de 1980. Atualmente, o edifício, um dos ícones da arquitetura moderna paulistana, localizado na beira da Represa Guarapiranga, na Zona Sul da cidade de São Paulo, encontra-se em estado de mal conservação e abandono.
A série de fotografias de escritórios de arquitetura de Marc Goodwin finalmente chegou ao Brasil. O experiente fotógrafo visitou vinte dos mais importantes escritórios de São Paulo, mostrando uma imagem - ou muitas - de como é o dia a dia dentro destes espaços de trabalho. Sua vasta série documental conta com registros de firmas da Cidade do Panamá, Holanda, Dubai, Londres, Paris, Pequim, Xangai, Seul, Escandinávia, Barcelona e Los Angeles. Em São Paulo, Marc visitou vinte escritórios das mais variadas escalas, dedicados a diferentes tipos de projeto. Conheça-os a seguir.
Na semana passada, mostramos o trabalho do artista visual Danila Tkachenko, de Moscou, cujo projeto "Monuments" se apropria de igrejas ortodoxas abandonadas com estruturas efêmeras abstratas. Outro trabalho de Tkachenko, intitulado “Restricted Areas”, é igualmente impressionante e foca no impulso humano em direção à utopia através do progresso tecnológico.
A série de fotografias "Restricted Areas" apura a ambição humana pela perfeição através do registro de infraestruturas soviéticas abandonadas. Tkachenko viaja a regiões agora desérticas - mas que outrora foram centros tecnológicos de grande importância - para registrar imagens dos "triunfos científicos esquecidos, edifícios abandonados de complexidade quase não-humana" e, também, "um futuro tecnolóigico que nunca se realizou".
Danila Tkachenko, um artista visual de Moscou, desenvolveu um projeto de pesquisa sobre os limites da memória histórica nas igrejas ortodoxas russas. A série Monumentsenvolve a apropriação sensível de igrejas rurais abandonadas por meio de estruturas leves de formas abstratas.
O projeto explora o interstício entre fato e ficção, refletindo sobre “a inclinação da humanidade por explorar imagens do passado pelo bem de nossas necessidades atuais e objetivos futuros.” As estruturas, abandonadas em 1917 após a Revolução Russa, foram adornadas com elementos contemporâneos que, embora visualmente poderosos, podem ser desmontados após a conclusão do projeto sem deixar vestígios sobre as antigas edificações.
https://www.archdaily.com.br/br/909819/monumentos-russos-abandonados-sao-reapropriados-com-estruturas-efemeras-pelo-artista-danila-tkachenkoNiall Patrick Walsh
A Fundação Norman Foster é uma das vinte e uma instituições e personalidades premiadas com a Medalha de Ouro ao Mérito nas Belas Artes de 2018, uma condecoração concedida anualmente pelo Ministério da Educação, Cultura e Esporte da Espanha. A honraria é entregue à personalidades e instituições do mundo todo que, "se destacaram no campo artístico e cultural ou na prestação de serviços para o fomento, o desenvolvimento e a difusão da arte e da cultura ou para a conservação do patrimônio artístico internacional".
A virtuosidade plástica e estrutural das obras do arquiteto espanhol Santiago Calatrava podem ser contempladas (ou criticadas) em várias partes do mundo, mas sua Cidade das Artes e Ciências, projetada juntamente com Felix Candela, continua sendo uma maravilha da arquitetura contemporânea. Como muitos visitantes internacionais, o fotógrafo libanês Anthony Saroufim se viu atraído pelo famoso complexo de edifícios - e decidiu registrá-lo a partir do ponto de vista da interação das pessoas com a materialidade construída.
Alvaro Siza orquestra, como poucos, a experiência do visitante em suas obras. Por meio de compressões e descompressões, aberturas e fechamentos, volumes, vazios e luz, o arquiteto português marca os trajetos, os pontos de vista, as perspectivas e a passagem do tempo. Este ensaio, do fotógrafo Ronaldo Azambuja, retrata a obra dez anos após sua inauguração.