O tema maconha é um tabu. Baseados em suas crenças culturais e religiosas, os países têm opiniões diferentes sobre a legalização de produtos oriundos da cannabis. Nos Estados Unidos especificamente, cada Estado decide como lidar com a questão e a cada ano, mais e mais deles (agora 18 e o Distrito de Columbia, num total de 50) têm legalizado a venda e o uso recreativo de uma quantidade limitada de cannabis — embora ela continue ilegal em nível federal.
A receita tributária da maconha gerou, apenas no ano passado, mais de 2 bilhões de dólares nos estados legalizados, e deve crescer para quase 12 bilhões de dólares até 2030, ultrapassando as receitas fiscais arrecadadas com a venda de álcool, de acordo com estrategistas da Barclays. Para os estados que tributam a venda de produtos canábicos, já houveram benefícios significativos que ajudaram a desenvolver ainda mais cidades e vilas menores. Isso torna as ruas mais seguras e garante verbas para novos projetos municipais, empresas locais, subsídios para locatários de baixa renda, além de melhorias nas escolas públicas e nas redes de água e esgoto, bem como em projetos significativos de infraestrutura.