Uma cidade lúdica é uma cidade projetada com o objetivo de promover o jogo, o lazer e a criatividade em seu espaço público e arquitetura. Ela oferece oportunidades de encontro que ajudam a desenvolver social e culturalmente uma comunidade, e melhora a qualidade de vida, trazendo elementos essenciais para hábitos mais saudáveis e equilibrados. Assim, interfere diretamente no desenvolvimento cognitivo e emocional de seus cidadãos, ao estimular a criatividade e a imaginação ao proporcionar espaços para a diversão.
playground: O mais recente de arquitetura e notícia
Por uma cidade lúdica: 7 projetos públicos pensados para a diversão
Como Copenhague foi projetada para encantar
De acordo com o World Happiness Report, a Dinamarca lidera a pesquisa dos países mais felizes há anos. Copenhague, capital da Dinamarca, é conhecida por seus edifícios coloridos à beira-mar e sua arquitetura contemporânea radical, ambos refletindo o espírito alegre da cidade. A metrópole marítima é o estudo de caso favorito de um designer urbano com infraestrutura neutra em carbono, facilidade para pedestres e bicicletas, além de uma próspera esfera pública. Os designers dinamarqueses decifraram o código para construir cidades mais felizes, deixando muitos modelos a serem aprendidos.
Playground Infantil Dorr / maumstudio
-
Arquitetos: maumstudio
- Área: 1004 m²
- Ano: 2021
-
Fabricantes: KCC Paint, Kainos daegoon, Kainos daegoon, Kujungmaru, LG Econo Plus, +6
Parque Infantil Thawsi / Imaginary Objects
-
Arquitetos: Imaginary Objects
- Área: 260 m²
- Ano: 2020
Praça Alun-alun Kejaksan / SHAU Indonesia
-
Arquitetos: SHAU Indonesia
- Área: 12000 m²
- Ano: 2021
Olson Kundig projeta uma Arca de Noé para o Museu Judaico em Berlim
Concluído em 2020, em meio à pandemia, ANOHA- The Children’s World, projetado por Olson Kundig para o Museu Judaico de Berlim, está finalmente abrindo suas portas para o público. O projeto reinterpreta o mito da Arca de Noé e promove o conceito e as ideias de uma instalação semelhante construída no Skirball Cultural Center em Los Angeles, desenvolvida pelo escritório então chamado Olson Sundberg Kundig Allen. Mais do que uma experiência espacial, o projeto é um lugar de imaginação e brincadeira que materializa uma fábula universal, oferecendo um ambiente inclusivo para crianças.
Espaços públicos e os desafios da Covid-19: intervenções da UN-Habitat no Vietnã, Bangladesh e Índia
A Un-Habitat ou agência das Nações Unidas para o desenvolvimento urbano sustentável, cujo principal foco é encontrar soluções para os desafios impostos pelo rápido e voraz processo de crescimento e expansão urbana em países de economias emergentes, vem desenvolvendo abordagens inovadoras no campo da arquitetura e do urbanismo, centradas no usuário e nos processos participativos. Pensando nisso, o ArchDaily associou-se à UN-Habitat para trazer notícias semanais, artigos e entrevistas que se destacam neste setor, disponibilizando a nossos leitores conteúdos em primeira mão e direto da fonte.
“Ao longo deste ano pandêmico, os espaços públicos desempenharam um papel fundamental para a manutenção da saúde física e mental das pessoas em diferentes comunidades urbanas no mundo todo”, afirma James Delaney, presidente da Block by Block. Na verdade, as pessoas sempre precisaram sair de casa, e agora isso se faz mais evidente que nunca. Pensando nisso, com o principal objetivo de qualificar uma série de espaços públicos para melhor enfrentar os desafios impostos pela pandemia de COVID-19, a UN-Habitat uniu forças com a Fundação Block by Block para desenvolver soluções urbanas em dez diferentes cidades do planeta para ajudá-las a voltarem com segurança à normalidade. Desenvolvidas em parceira com as autoridades e governos locais além de contar com a ativa participação das comunidades envolvidas, estas iniciativas ajudaram a estabelecer espaços públicos seguros e saudáveis, especialmente em bairros pobres, onde historicamente há uma carência de áreas verdes e espaços de convívio. Embora estas sejam soluções imediatas para um problema recente, elas são também uma oportunidade para resolvermos problemas históricos, como a desigualdade, a falta de oportunidades e infra-estrutura pública nos bairros mais pobres das grandes cidades. Pensando nisso, a UN-Habitat lançou-se em uma empreitada que abrangeu desde a instalação de playgrounds móveis para as crianças de Hanói, no Vietnã, passando pela construção de estruturas temporárias para vendedores ambulantes nas cidades de Dhaka e Khulna, em Bangladesh, até a introdução de espaços públicos seguros em assentamentos informais de Bhopal, na Índia.
Como projetar espaços para crianças em áreas marginalizadas? 3 exemplos da UN-Habitat
A Un-Habitat ou agência das Nações Unidas para assentamentos humanos e desenvolvimento urbano sustentável, cujo foco principal é lidar com os desafios da rápida urbanização, vem desenvolvendo abordagens inovadoras no campo do desenho urbano, centradas na participação ativa da comunidade. O ArchDaily se associou a UN-Habitat para trazer notícias semanais, artigos e entrevistas que destacam este trabalho, com conteúdo direto da fonte, desenvolvido por nossos editores.
Nesta segunda colaboração com UN-Habitat, descubra diferentes exemplos de como projetar com e para crianças em áreas marginalizadas. Na verdade, o planejamento responsivo à criança leva a uma cidade inclusiva vibrante e animada. Com foco em espaços para crianças, destacam-se casos em Bangladesh, Níger e Vietnã. Esses projetos de implantação de espaços públicos buscam promover cidades habitáveis, ecologicamente corretas, assumindo abordagens participativas e envolvendo os jovens desde o início do processo.
10 Estratégias para fazer das cidades lugares melhores para nossas crianças
Na semana passada, a Global Designing Cities Initiative (GDCI) lançou a Designing Streets for Kids, uma plataforma concebida para estabelecer uma nova hierarquia de critérios para o desenvolvimento de projetos urbanos ao redor do mundo. “Projetando Ruas para Crianças” é uma iniciativa que pretende fomentar abordagens de projeto centradas no usuário e respaldada por princípios de desenho universal, focando na ergonometria do espaço e mobiliário urbano para melhor atender as necessidades específicas das crianças e seus familiares, além de promover a acessibilidade para ciclistas e outros meios de transporte individual não motorizado, estimulando o uso de transporte público no centro de nossas cidades.
A cidade como um jogo de peças
A alteridade é fundamental para o desenvolvimento humano. Se privado de estímulos variados, o cérebro não se desenvolve, perde a plasticidade e se deteriora como um músculo atrofiado. Tal argumento é amplamente aceito quando se trata de relações sociais, atividades cognitivas ou físicas. E quanto aos estímulos promovidos pelo ambiente construído?
Para além da habitação temporária: cinco exemplos de infraestrutura social para refugiados
Ao longo da história do planeta terra, a migração humana - seja em busca de alimento, abrigo ou melhores condições de vida - tem sido a norma e nunca a exceção. Atualmente, no entanto, estamos testemunhando um fenômeno migratório sem precedentes. Segundo números publicados pelas Nações Unidas, mais de 68,5 milhões de pessoas encontram-se bem longe de suas casas no presente momento; os números oficiais apontam para mais de 25 milhões de refugiados, dos quais, mais da metade tem menos de dezoito anos. Entre outros fatores, os conflitos que os países do chamado "primeiro mundo" levam para países como a Síria e Mianmar, estão transformando algo que está na natureza do homem - o processo migratório - em uma crise sem precedentes e um dos principais desafios do século XXI.
Projetos emergenciais geralmente são associados à catástrofes naturais como terremotos e tsunamis. Abrigos emergenciais tem sido projetados e construídos ao longo dos últimos anos com mais e mais frequência e em números cada vez maiores. Mas até hoje, por incrível que pareça, projetos de habitação emergencial que possam proporcionar mais dignidade à vida de milhões de refugiados não tem recebido apoio suficiente e muito menos, a atenção devida por parte da nossa comunidade internacional de arquitetos. Questões importantíssimas permanecem sem respostas: Como adaptar as nossas cidades para poder atender às necessidades mais urgentes criadas pelo cada vez mais intenso processo de migração? Como podemos garantir que nossas comunidades sejam capazes de absorver e integrar refugiados e migrantes em seu tecido urbano e contextos culturais, econômicos e sociais?
No dia mundial dos refugiados, queremos chamar a atenção de todos os arquitetos e arquitetas, divulgando cinco exemplos brilhantes de projetos sociais ao redor do mundo - escolas, hospitais e centros comunitários - especificamente aqueles criados para dar abrigo e uma vida mais digna para populações deslocadas e refugiados.
Snarkitecture projeta instalação lúdica na orla de Hong Kong
O estúdio colaborativo de design Snarkitecture, de Nova Iorque, divulgou sua mais recente instalação interativa que traz um sentido lúdico para a orla de Hong Kong. Intitulada BOUNCE, a instalação apresenta centenas de bolas saltitantes contidas em um espaço definido semelhante a uma gaiola e convida o público a interagir com estes elementos.
O trabalho do estúdio se distribui por três locais: a zona portuária de Harbour City, uma instalação interna no Ocean Center intitulada “Gallery by the Harbour” e um “Eyeball Maze” infantil no Ocean Terminal.
Esta coluna de concreto complexa foi feita através de impressão tridimensional
Enquanto a impressão 3D em grande escala para a arquitetura continua a ser uma área de pesquisa muito movimentada, a empresa XtreeE, com sede na França, vem usando o concreto impresso 3D em projetos desde 2015. Sua mais recente criação é uma estrutura de suporte orgânica para um parque infantil em Aix -en-Provence.
Paisagens arquitetônicas fornecem terapia para crianças com autismo
Esse artigo foi publicado originalmente em Redshift, como "Architecture for Autism Could Be a Breakthrough for Kids With ASD."
Os bons arquitetos sempre projetaram com sensações táteis em mente, do grão da madeira em um corrimão, ao tapete grosso e peludo, em uma creche. É uma maneira eficaz de envolver todos os sentidos, conectando os olhos, a mão e a mente de maneiras a criar ambientes mais interessantes.
Mas um professor de arquitetura da Universidade de Michigan em Ann Arbor está trabalhando em um ambiente de arquitetura tátil para autistas que faz muito mais do que oferecer aos visitantes uma experiência háptica agradável e diversificada: É uma forma de terapia para crianças como sua filha Ara, de 7 anos de idade, que tem Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Baixe arquivos CAD para teu projeto: parques infantis e equipamentos para espaço público
Com o objetivo de apoiar os projetos de nossos leitores, a empresa UrbanPlay compartilhou conosco uma série de arquivos em formato .DWG de seus diferentes modelos de brinquedos e equipamentos para o espaço público. Você pode fazer o download dos arquivos (2D e 3D) neste artigo.
Veja todas as opções de download, a seguir.
Casas de bonecas para caridade: Como um concurso de projeto conseguiu angariar fundos para crianças em situação de risco
Você já cogitou projetar uma casa perfeitamente cúbica? É pouco provável, a menos que você estivesse envolvido no evento da Dallas CASA, "Desfile de Casas de Bonecas". Há 25 anos, a associação convidou arquitetos, designers e construtores a conceber, construir e doar casas de bonecas para arrecadar fundos para crianças abusadas e negligenciadas. Todo ano, as pequenas casas são exibidas no Northpark Mall - o principal centro cultural de Dallas - onde as pessoas podem comprar rifas de US$ 5 para ganhar uma das casas expostas.
O Arquiteto Bob Borson concebeu suas duas primeiras casas para Dallas CASA em 2009, antes de iniciar seu popular blog Life of an Architect e, posteriormente lançar o "Concurso de Projeto The Life of an Architect". A ideia surgiu em 2010, quando um grande número de arquitetos sofreu com a crise econômica. Como Borson explica: "Eu queria propor um concurso de projeto de casas de bonecas aberto a outros arquitetos para que eles pudessem permanecer ligados à profissão de arquitetura." Isso também exigiu que Borson arrecadasse dinheiro e encontrasse construtores para construir os projetos. "Eu sempre cobri todas as despesas para que o concurso continuasse com entrada livre - as casas de bonecas eram para caridade e parecia que era a coisa certa ser feita", refletiu Borson.