Margarida Quintã e Luís Ribeiro da Silva são os vencedores da 15ª edição do Prêmio Fernando Távora, anunciou esta semana a Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitetos (OA). Com a proposta As Fronteiras do México, a dupla explora "o impacto da arquitetura e do urbanismo na intermediação dos problemas afetos às demarcações territoriais, às migrações, e à dimensão transfronteiriça do bem-estar dos povos".
Prêmio Fernando Távora: O mais recente de arquitetura e notícia
Margarida Quintã e Luís Ribeiro da Silva vencem a 15ª edição do Prêmio Fernando Távora
Maria Neto vence Prêmio Fernando Távora com projeto sobre o maior campo de refugiados do mundo
A Ordem dos Arquitectos de Portugal - Secção Regional do Norte indicou como vencedora do Prêmio Fernando Távora 2016 a arquiteta portuguesa Maria Neto por seu projeto As cidades invisíveis de Dadaab, região da fronteira entre o Quênia e a Somália, palco do maior campo de refugiados do mundo, onde vivem entre 350 mil e 500 mil pessoas. Neto foi premiada com uma bolsa de viagem de pesquisa.
As cidades invisíveis de Dadaab foi a escolha do júri, composto pelos arquitectos Daniel Couto, Inês Lobo (em representação da Casa da Arquitectura), Cláudia Costa Santos (em representação da Ordem), pela coreógrafa Olga Roriz e Maria José Távora, representante da família do arquiteto que dá nome ao prêmio. Segundo informa a Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos em sua página de Facebook, o júri considerou selecionou o projeto porque este “se distingue por remeter para a própria essência da arquitetura: o abrigo”.
Susana Ventura vence a 9ª edição do Prêmio Fernando Távora
A proposta de uma “expedição a uma arquitetura intensiva” por terras do Japão e da Europa do Norte e Central rendeu à arquiteta Susana Ventura a 9ª edição do Prêmio Fernando Távora, anunciado na noite desta segunda-feira no salão nobre da Câmara Municipal de Matosinhos, Portugal.
A arquiteta formada pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e doutorada em Filosofia (Estética) na Universidade Nova de Lisboa propõe-se “atravessar paisagens longínquas, terras desconhecidas, limites imprecisos”, em busca de “uma arquitetura intensiva”, que considera “um lugar incógnito, ainda, da Teoria da Arquitetura”.