
- Ano: 2008
Se você deseja aproveitar ao máximo sua experiência em nosso site, cadastre-se..
Se você deseja aproveitar ao máximo sua experiência em nosso site, cadastre-se..
O Design Museum de Londres anunciou os vencedores de cada categoria do prestigioso Prêmio “Design of the Year". Este ano, o vencedor da categoria Arquitetura foi o Centro de Inovação UC Anacleto Angelini, projetado por Alejandro Aravena.
A lista de nomeados incluía grandes edifícios projetados por Jean Nouvel, Frank Gehry, Baorzzi Veiga, MVRDV, entre outros (veja a lista completa aqui). O júri foi presidido por Anish Kapoor e incluía Hilary Alexander, Alexis Georgacopoulos e Richard Woolley.
Sem dúvida a transformação do High Line de Nova Iorque em um parque urbano é uma referência mundial que levou outras cidades a desenvolverem projetos para recuperar seus espaços públicos abandonados. Exemplos disso são Baana, em Helsinki, um espaço público que foi construído em uma antiga linha de trem, e outras três iniciativas de cidades estadunidenses que pretendem habilitar parques nas margens dos rios e em vias ferroviárias.
Entretanto, em Paris existe outro projeto desse tipo que nem sempre é mencionado. Trata-se do Plantée Promenade, um parque de 4,7 quilômetros de extensão que há 20 anos conseguiu recuperar um antigo viaduto. Mas esse não será o único parque desse tipo em Paris, há uma organização cidadã que já está considerando outra linha férrea – com partes subterrâneas e elevadas – construída há 162 anos, a Petite Ceinture, para a qual existem, no momento, quatro propostas.
Saiba mais sobre sua história e as propostas de transformação, a seguir.
Tomando como exemplo o High Line, em Nova Iorque, diversas cidades têm desenvolvido projetos para criar novos espaços públicos em lugares em desuso. Alguns destes casos são: “The Goods Line Project”, em Sidney, e a transformação de um bairro central de Moscou a partir da recuperação de uma fábrica.
Nos Estados Unidos, três novas iniciativas, em Chicago, Los Angeles e novamente em Nova Iorque, buscam regenerar regiões abandonadas e que tem em comum o desejo de criar novos parques urbanos. Enquanto que, em alguns dos casos, os projetos surgiram a partir de autoridades, em outros tem sido impulsionados por organizações de cidadãos, o que, por si só já é uma grande demonstração de que iniciativas cidadãs podem chegar longe e melhorar efetivamente as cidades.
Veja, a seguir, as descrições, imagens e vídeos dos projetos.
Há algumas semanas, a estação Waterloo, em Londres, deixou de ser somente uma estação de trem e se tornou, também, um enorme skatepark.
Algo parecido foi feito na Cidade do Cabo, mas dessa vez sob uma ponte, depois da divulgação do concurso de projeto PLAYscapes, que visava reunir ideias sobre os lugares abandonados que a população gostaria de transformar.
Em ambos os casos as cidades disponibilizaram espaços para que os próprios cidadãos tornassem seus os lugares que sempre existiram, demostrando, assim, que é possível dar-lhes um novo uso e atrair mais pessoas.
Veja os vídeos de cada projeto, a seguir.
Trazer conceitos de eficiência energética aos nossos espaços públicos é uma ideia que já vem sendo estudada há década. Neste contexto, alguns projetos interessantes têm surgido, como a ciclovia Solarpath no parque Christ’s Pieces em Cambridge, na Inglaterra.
Nos Estados Unidos, dois pesquisadores estão desenvolvendo o Solar Roadways, um sistema que, se implementado, substituirá o asfalto das ruas e ciclovias por painéis solares e luzes LED cobertos por vidro reforçado e, segundo eles, reduziria em até 70% os acidentes de trânsito à noite. Além disso, a proposta conta com um sistema de aquecimento que ajudaria a derreter a neve.
Embora o vídeo do projeto tenha sido avisto por sete milhões de pessoas, algumas pessoas acham que seu alto custo pode ser uma barreira. De acordo com um dos desenvolvedores, 1,5 quilômetros destas ruas poderiam produzir energia para 428 lares nos EUA
Em novembro deste ano, Sidney terá um novo centro urbano e um grande parque no setor sul da cidade: The Goods Line. Inspirado no projeto de reconversão urbana nova-iorquino High Line, o plano para a cidade australiana considera a transformação de um espaço de 500 metros de largura que há entre a Praça de Trens e o Porto Darling em um novo polo cultural que já conta com algumas das instituições culturais e educativas mais importantes da cidade, como a Prefeitura de Sidney, o Museu Powerhouse e a Universidade de Tecnologia de Sidney, entre outras.
O projeto considera a reutilização do espaço por onde passava um trem de carga industrial até 1854, ano em que as vias foram bloqueadas e as que, até antes do anúncio deste projeto não se considerava dar nenhum uso em particular. Desta forma, se busca revitalizar o lugar para que seja um novo polo cultural da cidade onde se realizem diversos eventos e as pessoas possam acessar facilmente através de ciclovias e passeios de pedestres.
A seguir, mais imagens e informação do projeto.
Em 2009, Michael Bloomberg, ex-prefeito de Nova York, fechou parte da Avenida Broadway para os carros e instalou praças temporárias com o objetivo de aumentar a segurança para os pedestres e diminuir o congestionamento de veículos. A medida foi implementada como um experimento e se tornou um sucesso, assim, em fevereiro de 2010, tornou-se permanente entre as avenidas 42 e 47.
Desde então se passaram mais de 4 anos e a Times Square já se consolidou como um local de pedestres onde transitam diariamente 400 mil pessoas e se realizam grandes eventos todos os anos. Contudo, em consequência disso tem se desgastado, de modo que os departamentos de Projeto e Construção e de Trânsito da cidade contrataram o escritório de arquitetura norueguês Snohetta para desenvolver um projeto urbano para aumentar e melhorar o mobiliário da região e aumentar o espaço para pedestres.
Veja as medidas do projeto e mais imagens na continuação.
Os “vazios”, terrenos baldios, edificações sem uso, dispersos pela trama urbana das cidades têm introduzido uma nova variável no urbanismo contemporâneo. Esses espaços representam a possibilidade latente de reprogramar a cidade existente para abordar com um critério ambiental a cidade do futuro.
Com base nessa premissa, se idealizou uma estratégia de regeneração urbana “estonoesunsolar”, um enfoque experimental para transformar esses inexplicáveis vazios em espaços públicos, dando respostas à inquietudes cidadãs. As intervenções consistiram na utilização temporal de terrenos vazios, colocando em jogo a sugestão do vazio, o oco e do invisível. Esses despojamentos da trama consolidada permitem uma leitura alternativa e flexível que dinamiza o espaço publico, estabelecendo códigos de um urbanismo desenhado.
Mais detalhes do projeto desenvolvido por Patricia Di Monte e Ignacio Grávalos em Zaragoza, Espanha, a seguir.
Com que frequência ações espontâneas, primitivas ou radicais são implementadas nos grandes centros urbanos? Siempre Fiesta (Sempre Festa) de Andrés Carretero e Carolina Klocker foi recentemente escolhido pela We-Traderscomo sua proposta favorita da competição Open Call Madrid. Enxergando a cidade através dos olhos de uma criança - onde a ordem do dia é, essencialmente, brincar ou inventar algo - e usando o conceito do "movimento livre de nossos corpos no espaço" como um aspecto fundamental, Carretero e Klocker desenvolveram um esquema lúdico que propõe preencher com areia um vazio da malha urbana de Madri - um modo de moldar o ambiente para criar "espaços confortáveis".
Em 2011 Hamburgo foi nomeada a Capital Verde da Europa pela Comissão Europeia. Esta indicação, refeita todos os anos, reconhece as cidades que desenvolvem planos para melhorar a qualidade de vida de seus habitantes e cuidar do meio ambiente. No caso, Hamburgo estabeleceu como meta reduzir suas emissões de CO2 em 40% até 2020 e em 80% até 2050.
Como parte da nomeação, a cidade lançou um conjunto de planos, chamado “Trem de Ideias”, que busca melhorar os problemas que afetam seus cidadãos. Dois dos projetos mais emblemáticos são o plano para eliminar o uso de automóveis nos próximos 20 anos e a construção de uma cobertura verde sobre a rodovia A7 que formaria um parque urbano.
Mais detalhes do projeto a seguir.
A forma em que nos relacionamos nas nossas cidades tem sido modificada pela Internet, fazendo com que muitas vezes nos comuniquemos mais através desse meio do que pessoalmente. Com base nisso, o arquiteto italiano Paolo Francesco Ronchi desenvolveu seu projeto “Surfing Architecture 2.0” que busca entender como seria possível construir novos espaços que sigam as condições operativas da Internet e que consigam induzir as pessoas a se relacionarem cara a cara.
Uma das propostas incluída no projeto é o sistema de residências Inter-Active Dwelling que foi projetado para a parte leste de Bogotá (Colômbia). Como esse setor é caracterizado pela sua fragmentação urbana, a idéia é que as residências misturem espaços públicos, privados e divididos, como ocorre nas redes sociais da Internet, criando, assim, comunidades mais integradas.
Mais detalhes desse projeto, a seguir.
A luz natural é um meio altamente eficaz para redução dos custos de energia utilizada na iluminação elétrica e no resfriamento dos edifícios. Mas o pensamento arquitetônica muitas vezes reduz a expressão da luz solar a fim de criar efeitos atraentes nas fachadas e dificilmente discute seus potenciais - não apenas no custo, mas na saúde, bem-estar e energia.
Esse artigo do Light Matters analisará os aspectos muitas vezes inexplorados da luz solar e apresentará estratégias-chave para que você possa incorporá-la melhor no projeto: desde a otimização na hora de definir a orientação do edifício até a escolha das superfícies do interior para que possam atingir a reflectância certa. Estes passos podem reduzir significativamente o investimento, bem como os custos operacionais. E quando essas estratégias atraírem o interesse dos clientes, você descobrirá que a luz solar pode fazer muito mais.
Mais Light Matters sobre a luz solar, a seguir.
Neste ano o município Medellín lançou um concurso público internacional para revitalizar o Rio Medellín. Há alguns dias a proposta vencedora para o anteprojeto arquitetônico, paisagístico e urbano - do escritório Latitud Taller de Arquitectura y Ciudad - foi anunciada. O projeto procura regenerar as áreas adjacentes ao rio para que este volte a conectar a cidade através de novos espaços públicos.
O projeto se baseou em quatro estratégias: estabelecer o rio como eixo ambiental de Medellín, incluir os riachos, integrar os vazios verdes à rede ecológica da cidade e reciclar os espaços abandonados que apresentam potencial. Com estes eixos, a empresa tem como objetivo que os riachos que desembocam no rio convertam-se em novos caminhos e que convirjam transversalmente no rio, juntando-se às áreas verdes de Medellín.