1. ArchDaily
  2. Projeto Urbano

Projeto Urbano: O mais recente de arquitetura e notícia

O plano de Hamburgo para eliminar o uso do automóvel nos próximos 20 anos

Cerca de 40% da área de Hamburgo, a segunda maior cidade da Alemanha, é coberta com áreas verdes, como cemitérios, centros esportivos, jardins, parques e praças. Para uni-los em conjunto com passeios e ciclovias, a cidade lançou o plano Rede Verde, que tem como objetivo eliminar a necessidade de automóveis para o deslocamento das pessoas nos próximos 20 anos.

Pela localização dos espaços verdes na cidade, o projeto seria o primeiro a conectar essas áreas que não estão no centro da cidade e que, segundo Angelika Fritsch, ajudaria na "criação de um sistema integrado."

Mais detalhes a seguir.

Light Matters: Principais Festivais de Luz na Europa

No outono, quando as noites ficam mais longas no hemisfério norte, encontramos vários festivais de luz. E de fato, nos últimos dez anos, mais e mais festivais surgiram pelo mundo. A razão para o sucesso de festivais de luz é simples, como a curadora alemã Bettina Pelz conclui: "É na verdade bastante fácil, porque sempre que você faz algo com luz nas cidades à noite, as pessoas vêm. Se você faz bem, eles vêm duas vezes."

Como Pelz aponta, luz é um meio apto para eventos noturnos, já que atrai pessoas com facilidade. Comunidades descobriram o potencial da iluminação para marketing das cidades, e quanto mais próximo do Natal for sua data, mais fundem sua iluminação com as luzes festivas do mercado natalino.

Junte-se a nós em um passeio por alguns dos principais festivais na Europa. Leia mais sobre seus diferentes contextos, conceitos artísticos e tendências futuras a seguir.

Light Matters: Principais Festivais de Luz na Europa - Imagem de DestaqueLight Matters: Principais Festivais de Luz na Europa - Image 1 of 4Light Matters: Principais Festivais de Luz na Europa - Image 2 of 4Light Matters: Principais Festivais de Luz na Europa - Image 3 of 4Light Matters: Principais Festivais de Luz na Europa - Mais Imagens+ 25

Cidades para Pessoas: transformando lugares subutilizados em espaços públicos

Começamos com uma premissa fundamental: edifícios ocupam apenas uma fração de terra nas cidades. Tão importante quanto estruturas físicas são os espaços públicos entre elas.

Em muitas cidades estes espaços têm sido desconsiderados. Hoje, entretanto, estamos testemunhando experimentações e inovações ousadas em cidades por todo o mundo: cidades reutilizando e reimaginando espaços antes subutilizados para melhorar comunidades e transformar vidas.

O revolucionário sistema de táxis flutuantes que Tel Aviv implementará em 2014

Em meados de 2014 a cidade mais congestionada de Israel começará a construir o que promete ser o meio de transporte mais moderno e de fácil massificação já criado. O SkyTran é o primeiro monotrilho de levitação magnética que foi desenvolvido com tecnologia espacial no Space Ames Research Center da NASA e criado em conjunto com a empresa norte-americana SkyTran.

Os designers do projeto em TelAviv, Israel, asseguram que os passageiros poderão pedir um táxi através de uma página na internet ou um aplicativo de celular, que o preço de sua passagem será mais barato que o de um táxi convencional e que, com a implantação de painéis solares, ele se tornará o meio de transporte mais ecológico do mundo.

Pode a arquitetura de Ho Chi Minh City ser salva por sua economia?

Neste artigo, originalmente publicado em Metropolis Magazine como "A Time-Out," Carl Robinson relembra a arquitetura de Ho Chi Minh City dos anos 1960 e discute como a paisagem urbana mudou nos anos seguintes. Com o Vietnã enfrentando uma crise econômica, ele questiona, como a cidade pode se desenvolver?

Nos últimos 15 anos, com o Vietnã finalmente deixando seus longos anos de guerra para trás, a antiga capital de South Vietnam - Saigon - se tornou a potência econômica do país. Até recentemente, Ho Chi Minh City (HCMC) era uma cidade em crescimento. Mesmo antes de seu movimentado aeroporto internacional, havia novos edifícios se erguendo entre os subúrbios alastrados e lotados, espalhados pela paisagem dos rios sinuosos ao redor da cidade.

No centro, onde as torres da catedral da cidade uma vez dominaram skyline, uma silhueta impressionante de edifícios alcançam o céu tropical. O sentimento do século XXI da cidade continua através de seu novo terminal (projetado por GWA) e por uma ampla avenida com edifícios contemporâneos de escritórios e lojas. Eventualmente cheguei às ruas arborizadas da velha Saigon, o bairro residencial criado pelos franceses há mais de 150 anos.

Anunciado o resultado da competição PLAYscapes

"As pessoas tendem a esquecer que brincadeira é coisa séria." - David Hockney

PLAYscapes, uma competição internacional lançada este ano que pedia aos participantes para "enviar um plano ou proposta de transformar uma parte esquecida de sua cidade em um lugar de diversão (playscape)", anunciou os projetos vencedores. Organizado por Building Trust International, a competição convidava "profissionais e estudantes de arquitetura e design de todo o mundo a propor ideias que encorajassem a interação pública e transformassem espaços urbanos supérfluos em lugares de diversão e criação".

Saiba mais sobre a proposta profissional vencedora, da Cidade do Cabo, intitulada Cape Town Gardens Skatepark, e sobre a propostas estudantil vencedora, da Universidade Lusíada de Lisboa, intitulada Bring a Pal and Have Fun, a seguir...

Allegheny Riverfront Park: recuperação da orla de Pittsburgh

Arquitetos: Michael Van Valkenburgh Asociados
Localização: Pittsburgh, Pensylvannia, EUA
Conclusão do Projeto: 1994
Execução: 1998 – 2001
Orçamento: U$ 11.000.000,00


Allegheny Riverfront Park: recuperação da orla de Pittsburgh - Image 1 of 4Allegheny Riverfront Park: recuperação da orla de Pittsburgh - Image 2 of 4Allegheny Riverfront Park: recuperação da orla de Pittsburgh - Image 3 of 4Allegheny Riverfront Park: recuperação da orla de Pittsburgh - Image 4 of 4Allegheny Riverfront Park: recuperação da orla de Pittsburgh - Mais Imagens+ 8

“Under the Elevated”: convertendo estacionamentos em espaços públicos

Em junho de 2009 foi inaugurado o que hoje conhecemos como High Line, o parque urbano que transformou uma antiga linha elevada de trens destinada a transporte de cargas que une três bairros em Nova York. Este lugar atraiu a atenção para este tipo de estrutura que pode assumir novas funções, evitando demolições.

O interesse que o High Line provocou a nível internacional também fez com que outras cidades colocassem em prática alguns projetos de renovação, como um supermercado abandonado que passou a ser uma biblioteca pública e uma antiga linha de trens na Itália que foi transformada em um grande calçadão, entre outros.

Após alguns anos do grande sucesso do High Line, o Departamento de Transporte de Nova York (DOT) e a organização Design de Confiança para Espaços Públicos lançaram o projeto “Under the Elevated: Reclaiming Space, Connecting Communities”, que busca renovar os espaços abaixo da rodovia elevada Brooklyn Queens Expressway (BQE), que divide os bairros de Queens e Brooklyn, e da rodovia Cross Bronx Expressway, já que sob ambas as estruturas não há mais que alguns depósitos e estacionamentos que, por não atraírem atividade algum, contribuem com a insegurança.

A seguir, mais detalhes do projeto.

Holanda terá o maior estacionamento de bicicletas do mundo

12.500 bicicletas. Esta será a capacidade do próximo estacionamento de bicicletas em construção na cidade de Utrecht, Holanda, país muito reconhecido por sua cultura em torno da bicicleta e suas políticas de transportes e infraestrutura.

Projeto Chicago Riverwalk: recuperar o rio

Arquitetos: Sasaki Associates, Ross Barney
Localização: Chicago, Illinois, EUA
Ano de Projeto: 2009
Área: 14.000 m²
Orçamento: U$90.000.000 – 100.000.000

As cidades com bordas de mares ou rios quase sempre possuem uma dívida histórica com o tratamento das mesmas, sendo que executar projetos urbanos nestas áreas é uma tendência recente. Nas cidades que possuem somente o oceano ou um rio, os projetos ocorrem naturalmente em tais áreas. Entretanto em cidades que possuem ambas, a orla marítima é, em geral, preferida, transformando o rio em um esgoto ou um lugar vago em meio à cidade. Este artigo mostra um projeto que busca recuperar "a segunda Costa" de Chicago e transformá-la num espaço urbano.

Projeto Chicago Riverwalk: recuperar o rio - Image 1 of 4Projeto Chicago Riverwalk: recuperar o rio - Image 2 of 4Projeto Chicago Riverwalk: recuperar o rio - Image 3 of 4Projeto Chicago Riverwalk: recuperar o rio - Image 4 of 4Projeto Chicago Riverwalk: recuperar o rio - Mais Imagens+ 9

Projeto Urbano: Ponte de Pedestres Rosemont, repensando a passarela

Projeto Urbano: Ponte de Pedestres Rosemont, repensando a passarela - InfraestruturaProjeto Urbano: Ponte de Pedestres Rosemont, repensando a passarela - InfraestruturaProjeto Urbano: Ponte de Pedestres Rosemont, repensando a passarela - InfraestruturaProjeto Urbano: Ponte de Pedestres Rosemont, repensando a passarela - InfraestruturaProjeto Urbano: Ponte de Pedestres Rosemont, repensando a passarela - Mais Imagens+ 9


Projeto Urbano A8erna: ativar o “terrain vague”

Arquitetos: NL Architects
Localização: Koogaan de Zaan, Zaanstad, Holanda
Data de Execução: 2003 – 2006
Área: 22.500m² de espaço público, 1.500m² de comércio
Orçamento: 2.100.000 de Euros

“Terrain vague” é uma expressão francesa inventada pelo catalão Ignasi de Solà-Morales, acadêmico em urbanismo, para se referir aos lugares abandonados, obsoletos ou degradados. Estes costumam surgir em torno de áreas industriais que não têm um limite fixo. No entanto, a definição não diz respeito somente a terrenos baldios e abandonados, mas em geral, qualquer área vazia, com um potencial para revitalização, como linhas ferroviárias abandonadas, fábricas em desuso, bordas de rios, infraestruturas obsoletas, para citar algumas. Sem dúvida, ‘terrain vague” refere-se a alguns fenômenos que ocorrem frequentemente em cidades pequenas especializadas ou grandes metrópoles que crescem e sofrem mudanças constantes. Claro, essas questões são crescentes nos dias de hoje.

Mas como revitalizar ou adaptar estas zonas urbanas que, geralmente constituem uma área improdutiva e segregada territorialmente? No caso deste artigo, responde-se com um exemplo pontual e simples que expõe algumas oportunidades que temos: o projeto A8erna.

Projeto Urbano A8erna: ativar o “terrain vague” - Image 1 of 4Projeto Urbano A8erna: ativar o “terrain vague” - Image 2 of 4Projeto Urbano A8erna: ativar o “terrain vague” - Image 3 of 4Projeto Urbano A8erna: ativar o “terrain vague” - Image 4 of 4Projeto Urbano A8erna: ativar o “terrain vague” - Mais Imagens+ 15

Mercado Municipal em Ghent / Marie-José Van Hee + Robbrecht & Daem, de Hufton + Crow

Marie-José Van Hee + Robbrecht & Daem projetaram o Mercado Municipal de Gent restabelecendo antigas áreas urbanas que haviam se tornado irreconhecíveis. Como um interior urbano, o espaço criado engloba o visitante com uma cobertura de madeira modulada dupla, com pequenas janelas de dispersão de luz para o interior. O exterior do edifício de fato parece assumir um papel respeitoso em relação aos nobres edifícios históricos de pedra.

Nós já mostramos imagens do projeto anteriormente, mas essas últimas imagens de Hufton + Crow realmente capturaram a experiência e destacaram os materiais e princípios do projeto. A galeria de fotos pode ser visualizada abaixo.

Henning Larsen Architects Projeta a Nova Sede Dinamarquesa para a Microsoft

Henning Larsen Architects Projeta a Nova Sede Dinamarquesa para a Microsoft - Edifícios De Escritórios
Cortesia de Henning Larsen Architects

Com uma visão para criar o "local de trabalho do futuro", a desenvolvedora Danica Pension fez uma parceria com Henning Larsen Architects, COWI e Alectia para projetar uma obra de arte, ainda que modesta sede da Microsoft no novo distrito urbano de Lyngby, Copenhagen. Ao contrário de muitas das sedes de empresas recentemente presentes nas manchetes no Vale do Silício, este complexo dinamarquês é único pela sua área urbana central e pelo principal objetivo de servir a comunidade.

Prefeito de Londres Anuncia Plano Diretor de US$ 1.510 Milhões para Ciclovias

O prefeito de Londres, Boris Johnson, há algumas semanas anunciou o ambicioso Plano Diretor de US$ 1.510 milhões, para aperfeiçoar a infraestrutura para bicicletas e melhorar a rede de ciclovias deste meio de transporte. O objetivo deste plano não somente busca ampliar a possibilidade de transitar pela cidade de bicicleta, como também tentará descongestionar o centro da capital e os sistemas de transporte públicos.

BIG é contratado pelo Instituto Smithsonian para repensar o campus de Washington

O Instituto Smithsonian convidou Bjarke Ingels (BIG) para repensar o antigo campus de Washington D.C. O arquiteto dinamarquês aceitou um contrato de 8 a 12 meses por mais de US$ 2,4 milhões para entregar a primeira fase do plano, que visa dissolver os obstáculos, passagens e passeios descontínuos em toda área.

Mais notícias após o intervalo.

“Cidade Escandinava de 8 milhões”: A conectividade terrestre como sinônimo de posicionamento global

Texto escrito por Constanza Martínez Gaete via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil.

Atualmente, no corredor de 600 quilômetros que vai de Oslo (Noruega), passando por Gotemburg e Malmö (Suécia) até Copenhague (Dinamarca), vivem 8 milhões de pessoas. Viajar desde a capital norueguesa até sua parceira dinamarquesa demora oito horas, entretanto, se está estudando a possibilidade de conectar em 2025 ambas cidades com um trem de alta velocidade que demore somente 140 minutos, dando origem a "Cidade Escandinava de 8 milhões".

Esta região, composta por quatro cidade metropolitanas - duas delas capitais - de três países, encontra-se em uma das regiões mais dinâmicas e inovadoras da Europa. Não obstante, apesar de que diversos indicadores a nível europeu e mundial refletem que nestas cidades serão desenvolvidas atividades econômicas positivas, sua baixa densidade populacional levou a situação de que as concentrações de massa deem lugar a um novo desafio: competir em escala global para atrair e reter talento.

Por isso, o corredor que dará origem a Cidade Escandinava de 8 milhões não somente busca melhorar a conectividade entre suas cidades e converter-se em um transporte atrativo a nível mundial, mas também paralelamente, dezenas de estratégias para converter-se em um dos corredores mais competitivos do mundo, mantendo as qualidade ambientais e sociais que já o fazem um lugar único do planeta.

Mais informações a seguir.

Projetando zonas verdes em Singapura a partir de dados e planificação urbana

O que aconteceria se os dados, não a política ou o desenvolvimento puramente comercial, impulsionasse o projeto de nossas cidades? Singapura é uma maravilha da eficiência, o resultado de uma vida de dedicação ao projeto vinculado a dados e ao planejamento urbano. O Instituto (ART+DATA) está examinando como a filosofia do desenho apoiado em dados pode ser aplicada à organização da vida, com Singapura como principal exemplo.