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Psicologia: O mais recente de arquitetura e notícia

Projetando para a felicidade: explorando a conexão entre arquitetura e saúde mental

Embora não sejam totalmente dependentes uma da outra, a relação entre arquitetura e bem-estar mental é um tópico importante, já que designers e arquitetos podem contribuir na criação de um ambiente mais agradável para todos. Desde estratégias para melhorar a saúde mental em espaços de trabalho compartilhados até as maneiras pelas quais a arquitetura pode contribuir para prevenir o declínio cognitivo, entender o impacto potencial das neurociências ambientais e como elas se aplicam à arquitetura é uma habilidade essencial para nossa profissão.

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O uso estratégico da cor no design gráfico ambiental

Nosso dia a dia envolve comunicação constante com a cidade. À medida que percorremos diferentes espaços, fazemos perguntas como “Onde estou agora?”, “Para onde vou?”, “O que procuro?”, “Para que serve este edifício?”. Embora os encontros nestes espaços possam parecer intuitivos, o design gráfico ambiental (EGD) fornece as respostas para estas perguntas, servindo como uma interface importante entre nós e o ambiente construído. Envolve o design de elementos gráficos que se fundem com projetos arquitetônicos, paisagísticos, urbanos e de interiores para tornar os espaços mais informativos, fáceis de navegar e memoráveis. O EDG consiste em três elementos principais: texto, forma e cor. Texto e formas normalmente transmitem as informações gráficas, mas as cores as projetam, amplificam e ajudam a comunicá-las na cidade. Nas experiências espaciais, percebemos primeiro as cores, uma vez que nossos sentidos registram principalmente sensações visuais. Portanto, o uso estratégico da cor é fundamental para que os gráficos ambientais proporcionem uma experiência completa de imagens de identidade, senso de lugar e conexão emocional.

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Como a arquitetura pode ajudar a combater a ansiedade?

Seres humanos geralmente se sentem física e emocionalmente confortáveis em determinados tipos de espaços públicos. Há aqueles que preferem ler um livro na varanda de um café, outros preferem estar sentados em um sofá aconchegante no salão de beleza ou aguardando o trem na estação. Fato é que alguns espaços, ainda que longe de casa, tendem a incitar uma sensação muito parecida com aquela que experimentamos no aconchego do nosso lar.

Através da psicologia ambiental aplicada à arquitetura, os fatores espaciais que contribuem para a sensação de conforto passaram a ser mais tangíveis, e agora, arquitetos e designers podem contar com a ajuda de especialistas para desenvolver projetos e espaços mais confortáveis e agradáveis.

Festival Sexta no Galpão: Sujeito Contemporâneo

O PROGRAMA

O festival sexta no galpão tem como objetivo abordar temas relativos à cultura, arte, cidades e os modos de ser e viver na contemporaneidade, promovendo o encontro entre especialistas de determinadas áreas do conhecimento para debaterem entre si e com o público.
​No ano de 2022 serão realizados 08 encontros digitais e gratuitos com o tema:

DIÁLOGOS CONTEMPORÂNEOS NO INTERIOR PAULISTA: INTERFACE TERRITORIAL DA CULTURA

O QUE VAMOS CONVERSAR?

A ideia de que existe O SUJEITO surge na modernidade: é aquele capaz de transformar a si mesmo e o seu mundo.
Mas… logo o ser humano se apercebeu de que não se

Arquitetura e saúde: como o espaço impacta no bem-estar emocional

Hoje, dia 05 de agosto, se celebra o Dia Nacional da Saúde. Nossos leitores já disseram que precisamos da psicologia para construir espaços saudáveis e agradáveis de viver, e por este motivo investigamos como a experiência espacial realmente influencia o bem-estar de cada pessoa, colaborando com a qualidade de vida e diminuindo o cansaço mental, ou seja, além de trabalhar quesitos de ergonomia que colaboram com a saúde física do corpo, a arquitetura também afeta o conforto emocional.

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Como as ciências sociais estão ajudando a transformar o espaço construído

Como uma disciplina cada dia mais especializada, a arquitetura está assumindo um caráter cada vez mais colaborativo, marcada por uma transdisciplinaridade que atravessa todas as suas diferentes fases e processos. Neste contexto, as ciências sociais adquiriram um papel mais importante do que nunca. À medida que arquitetos e arquitetas se tornam mais conscientes de seu papel e responsabilidade para com a sociedade de modo geral, decisões que antes provinham de meros desejos, anseios e especulações formais, estão cada vez mais fundamentadas na experiência e expertise profissional dos arquitetos, arquitetas e suas equipes multidisciplinares. A seguir, discutiremos a crescente influencia das ciências sociais na arquitetura, desde a antropologia e a psicologia até a futurologia.

Como as ciências sociais estão ajudando a transformar o espaço construído - Image 1 of 4Como as ciências sociais estão ajudando a transformar o espaço construído - Image 2 of 4Como as ciências sociais estão ajudando a transformar o espaço construído - Image 3 of 4Como as ciências sociais estão ajudando a transformar o espaço construído - Image 4 of 4Como as ciências sociais estão ajudando a transformar o espaço construído - Mais Imagens+ 2

Saúde mental e arquitetura: seria este o momento de mudança?

A relação entre saúde mental e os arquitetos, especialmente os estudantes de arquitetura, não é uma questão inédita. Em um contexto onde o estresse é um dos grandes problemas do século, atingindo mais de 90% da população mundial segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o universo da arquitetura e suas práticas, tanto profissionais quanto estudantis, normalizaram o estresse e a ansiedade como parte integrante da profissão. Entretanto, pesquisas recentes de estudantes mostram insatisfação com essa realidade, agora agravada devido a pandemia. Seria, portanto, o momento de rever as práticas institucionais e pressionar para uma mudança de cultura?   

O valor da experiência não-tradicional: como nossa profissão evoluiu para tornar a arquitetura melhor

O papel do arquiteto nem sempre foi o que é hoje. Historicamente, e quase desde o seu início, era visto como um “show de um homem só”, onde o arquiteto era o artista, o escultor e o visionário de uma estrutura. À medida que a prática continuou evoluindo, ela se tornou uma profissão muito mais colaborativa e muito menos individualista por natureza, compreendendo continuamente a importância de considerar as perspectivas externas - mesmo aquelas tradicionalmente não treinadas dentro da arquitetura.

Espaço da loucura: discurso biopolítico e manicomial

O que é a loucura e o sujeito que a configura, o louco? Quais os limites da normalidade e como ela é construída dialeticamente com a ideia da sanidade ao longo da história? Qual lugar o sujeito-louco ocupa na sociedade? Para se pensar sobre a loucura e sua relação com o espaço, seja físico ou social, é importante reconhecer conceitos éticos e epistêmicos que a caracterizam.

Cor além da estética: a psicologia do verde na arquitetura

Quantas vezes você mudou as coisas de lugar dentro de casa no ano passado? Quer fosse uma mudança temporária ou definitiva, uma parede repintada, uma luminária nova ou aquele quadro que estava esperando para ser pendurado a séculos. No momento em que muitos de nós fomos forçados (ou convidados) a retroceder para dentro do espaço doméstico, passando a trabalhar desde casa, ficou cada vez mais difícil evitar aquelas pequenas mudanças que a tanto tempo se faziam necessárias. Não foi apenas a drástica mudança em nossas rotinas que nos causaram problemas, na verdade, o espaço no qual vivemos e trabalhamos desempenha um importante papel em como nos sentimos ou nos relacionamos uns com os outros. Portanto, para aqueles que se perguntaram por que algumas pessoas pareciam muito mais tranquilas e serenas durante o início da pandemia, pode ser porque a grama do seu jardim era mais verde que a nossa.

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Psicologia da escala: pessoas, edifícios e cidades

Na introdução de seu famoso livro entitulado Cidades para Pessoas, o arquiteto dinamarquês Jan Gehl afirma claramente que a escala humana tem sido historicamente negligenciada pelos processos de planejamento urbano na maioria das grandes cidades ao redor do mundo. A medida que as novas tecnologias foram nos permitindo construir edifícios cada vez mais altos, maiores e mais complexos, deixamos de conceber espaços para as pessoas e passamos a desenvolvendo um novo tipo de arquitetura— uma arquitetura completamente alheia à nossa própria condição humana. Estratégias de planejamento urbano tomadas de cima para baixo desconsideram a necessidade de espaços adequados aos nossos sentidos, priorizando a velocidade, a funcionalidade e obviamente, a lucratividade.

Precisando a forma como experimentamos o espaço construído e consequentemente, como percebemos as relações estabelecidas entre o nosso corpo e o ambiente no qual estamos inserido, a noção de escala humana é fundamental para um espaço urbano que se pretende habitável. Neste artigo, falaremos sobre a transfiguração dos processos de planejamento urbano e quais podem ser as consequências imediatas desta mudança de direção em nossas vidas cotidianas. Paralelamente, o fotógrafo de arquitetura Kris Provoost—através de sua série fotográfica Eden of the Orient—nos convida a mergulhar ainda mais fundo neste universo “sem escala”.

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Como a arquitetura afeta seu cérebro: A ligação entre a neurociência e o ambiente construído

Este artigo foi originalmente publicado pela Common Edge como "Sarah Williams Goldhagen on How the Brain Works and What It Means for Architecture."

Sarah Williams Goldhagen deu um grande passo. Seu novo livro, Bem-vindo ao seu mundo: como o ambiente construído tem moldado nossa vida, é nada menos que um argumento meticulosamente construído para repensar completamente nossa maneira de ver a arquitetura. Crítica de longa data da The New Republic e ex-professora da Harvard Graduate School of Design, Goldhagen mergulhou profundamente no campo da ciência cognitiva em rápida evolução, na tentativa de vinculá-la a uma nova abordagem centrada no ser humano da ciência construída no mundo. O livro é tanto um exame da ciência por trás da cognição (e sua relevância para a arquitetura) quanto uma polêmica contra o status estupidificante. Recentemente conversei com a autora, que estava ocupada preparando uma viagem de um ano pelo mundo, sobre o livro, a ciência e o estado da educação arquitetônica.

Olhar para edifícios pode causar dores de cabeça em algumas pessoas, segundo pesquisa

Arquitetura pode lhe dar uma dor de cabeça. Essa frase provavelmente não parece surpreendente para qualquer um que tenha lidado com o estresse de praticar ou estudar arquitetura, mas, cada vez mais, os psicólogos estão começando a entender que você não precisa trabalhar em projetos arquitetônicos de edifícios para causá-la. Em um interessante artigo publicado pela The Conversation, Arnold J. Wilkins, professor de psicologia da Universidade de Essex, discute como desconforto, dores de cabeça e até mesmo enxaquecas podem ser causadas ou agravadas simplesmente por observar certos estímulos visuais - linhas retas e padrões repetitivos de ambientes urbanos são apontados como os principais culpados.

Um passeio virtual pela Case Study House #6 (Omega House) de Richard Neutra

Esta maquete 3D é o mais próximo que se pode chegar da edificação real, uma vez que a Omega House é um das poucas Case Study Houses que nunca foram construídas. Apresentada no programa de Estudos de Caso da revista Arts & Architecture em 1945, apresenta um dos conceitos mais inovadores desta série, algo que você pode explorar agora em seu browser.

O arquiteto, Richard Neutra, era uma celebridade em seu tempo, entre muitos modernistas pregidiados. Neutra nasceu em Viena e chegou aos Estados Unidos já depois dos 30 anos. Trabalhou para Erich Mendelsohn, para Frank Lloyd Wright, e brevemente com Rudolph Schindler. Muitos de seus trabalhos eram residências, estruturas que conseguir transformar em obras muito fotogênicas. Neutra carregava consigo algumas das manias aristocráticas de Mies van der Rohe, temperadas com o igualitarismo animado da costa oeste de Charles e Ray Eames. Estampou a capa da Revista Times aos 40, e pode ser um dos únicos arquitetos proeminentes que construiu uma igreja drive-in. Talvez o mais notável, Ayn Rand escreveu o roteiro de The Fountainhead, (Vontade Indômita, em portugues ), enquanto vivia em uma casa projetada por Neutra.

A psicologia do arranha-céu: Maior é sempre melhor?

Nada é mais representativo do progresso que o arranha-céu - mas ao passo que estes continuam a ser construídos, surge a questão: que efeitos viver nas alturas pode causar à nossa saúde mental? Reunindo opiniões de autores, arquitetos, engenheiros e habitantes de apartamentos em grandes torres, a Fast Company relata os prós e contras dessa obsessão vertical do século XXI. Comparando a libertação proporcionada pelo John Hancock Center e o fracasso do projeto Pruitt-Igoe, o artigo analisa como viver em grandes altitudes pode mudar o modo como socializamos e percebemos o espaço. Leia o artigo completo aqui.