O escritório holandês MVRDV acaba divulgar o projeto para a If Factory, uma estrutura abandonada convertida em um novo edifício de 11.000 m2, com escritórios do Instituto de Pesquisa Urbana da Vanke e espaços para aluguel. Localizado em Nantou. um dos bairros mais antigos de Shenzhen, o projeto é o maior empreendimento de remodelação já proposto na cidade.
Galpões, sejam industriais ou rurais, são tipologias facilmente encontradas ao redor do mundo. Alguns desses espaços de abrigo são seculares e provavelmente foram construídos para armazenar produtos ou comportar fábricas. No entanto, através de fenômenos urbanos e novas tecnologias, muitos deixaram de funcionar de acordo com seu uso inicial e passaram a configurar lugares de interesse para diversos empreendimentos que envolvem a readaptação dessas estruturas para atender a novas funções.
Reabilitar um edifício não é tarefa simples. Além de exigir sensibilidade aguçada para identificar e reconhecer o valor histórico das pré-existências – e, assim, decidir o que perduará no tempo e o que será substituído por elementos novos, coerentes com o programa atual –, trata-se também de uma estratégia que extrapola os limites do desenho e entra em temas como sustentabilidade e economia de meios. Afinal, estamos falando de reciclar uma estrutura, ou partes dela, e isso tem consequências tanto formais quanto ambientais.
Luís Pedro Pinto venceu o concurso para a expansão da sede da Ordem dos Arquitetos em Lisboa, Portugal. Selecionado entre os 66 trabalhos apresentados, o projeto faz parte de um concurso público e, segundo o júri, foi elogiado por “sua coesão, coerência e imagem unitária”.
Reaproveitar uma pré-existência, atribuindo-lhe novo uso ou simplesmente melhorando suas condições, poder ser uma estratégia inteligente em nosso contexto ambiental de acelerado consumo de recursos. Pensar em modos de recuperar um edifício é tarefa da arquitetura, mas a missão se complexifica quando a pré-existência é imbuída de altos valores e significados culturais e históricos, já que intervir – e alterar – o patrimônio arquitetônico significa redesenhar o passado e prescrever um futuro, que pode ou não conter novos modos de usar a estrutura.
Embora a multidisciplinaridade seja uma das mais interessantes virtudes da formação dos arquitetos e urbanistas, ela pode se confundir com certa imprecisão e desvios a respeito da apreensão das possibilidades práticas da profissão quando interpretada de forma genérica. Vez ou outra, é importante reiterar as particularidades do grande leque que a palavra "projeto" supõe ao campo, já que são elas que produzem tipos de conhecimento específicos e nichos que podem e devem ser ocupados pelos arquitetos.
A proposta do concurso era criar um Jardim de Infância que pudesse atender o maior número possível de crianças, com idades entre 2 e 5 anos, em um bairro carente de Santa Cruz de La Sierra, Bolívia, a partir de uma iniciativa beneficente promovida pelo Teto e Archsharing.
O lançamento dos primeiros cinco volumes da Colecção Cadernos Técnicos da OASRS vai decorrer no dia 24 de Novembro, às 19h, na Biblioteca da Ordem dos Arquitectos. A sessão é de entrada livre e contará com a presença do presidente da OASRS, arq. Rui Alexandre e dos arquitectos autores dos Cadernos, respectivamente João Fagulha, Paula Morais e Diana Roth que farão a apresentação dos cinco volumes. Colecção de pequenos livros dedicada a temas e áreas do âmbito da prática profissional dos arquitectos, os Cadernos Técnicos sistematizam de forma clara e objectiva informação que se encontra dispersa em diferentes fontes e suportes. Os primeiros
A Ordem dos Arquitetos de Portugal - Regional Norte (OASRN) lançou o concurso nacional para a reabilitação do da antiga escola técnica e profissional de Cantanhede. O concurso é aberto a profissionais independentes ou empresários em nome individual com inscrição efetiva ou temporária em vigor na Ordem dos Arquitetos, além de grupos cujo objeto social abranja a atividade de elaboração de estudos ou projetos de arquitetura.
Promovido pela Universidade Lusíada de Lisboa e organizado pelo arquiteto Alexandre Carlos de Sá Guerra Marques Pereira, o ciclo de conferências “Arquitetura e Reabilitação” pretende promover um debate sobre as diversas possibilidades de entender qual o lugar da reabilitação na realidade atual de Portugal e no contexto da arquitetura a partir da exposição de diversas obras levadas a cabo por alguns professores de arquitetura da Universidade Lusíada de Lisboa e por arquitetos convidados.